sábado, 10 de junho de 2023

Cap. JOSÉ ORTIZ DE CAMARGO Bandeirante de Batalha, Juiz, Ouvidor e Líder do Partido Camargo!

REVISADO EM 2023
C A M A R G O 
Brasão Camargo de Castrogeriz, Burgos, Espanha.
(Aviso: a presente obra está registrada no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Arquivo Nacional de acordo com a Lei Federal 9610 de 19/02/1998 e qualquer reprodução ou republicação sem o consentimento prévio do autor estará sujeita às suas penas. Entretanto, trechos reduzidos poderão ser reproduzidos com o devido crédito de autoria e referencia da publicação na Web).
A 1ª Guerra Civil Brasileira, entre as facções políticas polarizadas entre Pires e Camargos.
O famoso historiador e ex-Diretor da Polícia Civil de São Paulo (cidade ou Estado), Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco, benemérito biógrafo da família Camargo, em sua célebre obra "Os Camargo de São Paulo" de 1937, nos legou esta resenha:

Dr. Francisco de Assis 
Carvalho Franco
1886-1953
"O Ouvidor José Ortiz de Camargo, segundo filho do tronco Jusepe Ortiz de Camargo, castelhano, foi casado circa 1630 com Maria Antunes*, filha de Inocêncio Preto e de Maria Moreira. Inocêncio Preto, sogro de José, era natural de Portugal e exerceu na capitania o cargo de ouvidor, obtendo, em 1637, duas sesmarias concedidas pelo capitão mor Pedro da Motta Leite, uma das quais,
"em Juqueri, cortando pelo caminho que vae para a fazenda velha que havia sido de seu irmão Manuel Preto, que Deus tem e pelos muitos serviços prestados a S.M. em muitas ocasiões, acudindo com suas armas e gentio á sua custa, contra os rebeldes inimigos."
Faleceu em São Paulo, em 1647. Maria Moreira, sogra de José, era filha de Suzana Moreira e de Pedro Álvares Cabral (outro, governador), naturais da Ilha de São Miguel, Açores Pt. (ele descendente da mesma Casa de Belmonte de seu parente homônimo, descobridor do Brasil) e que se havia distinguido em guerras na África. 

(*Prima da tristemente famosa Petronilha Rodrigues Antunes, "de Jundiaí" (Botujurú), a qual nasceu por volta de 1600, viúva de Antônio Jorge, 2ª vez c. c/ João Pereira, português; era filha do Capitão Mor Manoel Preto e de Águeda Rodrigues, tinha uma sesmaria na atual Botujurú SP, nos "termos de Santana de Parnaíba" e foi protagonista afamada de um escândalo envolvendo um suposto crime passional (teria matado o seu marido com a ajuda do seu suposto amante Bandeirante Raphael de Oliveira Filho) no "Matto Grosso do Rio Jundiaí", ambos apontados como instituidores da Matriz de N. S. do Desterro daquela cidade, mas só ele tem este fato documentado, como provedor da Igreja do Desterro, no Auto de Criação da Vila de Jundiaí em 14.12.1656 pelo Capitão Mor e Ouvidor da Capitânia de São Vicente, Miguel de Cabedo de Vasconcellos, recentemente descoberto na Torre do Tombo. A participação de Petronilha naquela provedoria é apenas lendária, até o momento.
Dicionário de Bandeiras e Bandeirantes do Brasil
As primeiras empresas em que aparece o nome de José Ortiz de Camargo, são as do Bandeirismo de Batalha e o vemos figurando na campanha aos Araxans, no Rio Grande do Sul, como subcomandante da Companhia (terço) do Capitão Diogo Coutinho de Mello. Esta bandeira teve o comando geral do Mestre de Campo Antonio Raposo Tavares, a segunda* lançada pelos paulistas no plano da destruição das reduções jesuíticas do Tapes (RS). Saiu de São Paulo em Janeiro de 1636, com cento e vinte brancos e mil índios. Em fins de Novembro daquele ano, estava no sertão dos Tapes (RS) e a três de Dezembro, atingia e atacava a doutrina de Jesus Maria, à margem do Rio Jacuhy (RS). A peleja durou seis horas, tomando a Bandeira enfim aquele estabelecimento hispânico disfarçado em redução religiosa, fazendo ali muitos prisioneiros. Dali prosseguiram os paulistas, assaltando também as "missões" de São Cristóvão e Sant'Anna, pelo Natal daquele ano e retornando com prisioneiros de guerra a São Paulo, em meados de junho de 1637.
*A primeira havia sido comandada pelo seu irmão mais velho e correligionário político, Fernão de Camargo, O Tigre, em 1625 ou 1635.
O padre provincial castelhano Diego de Boroa foi testemunha presencial de tais ataques e em carta a El-Rei, datada de 11 de Setembro de 1639, fazia um insistente apelo para que o governo energicamente providenciasse, a fim de por cobro aos ataques paulistas. Na campanha do Tapes (RS), seguindo a tática guerreira já usada no Guairá (Oeste do Paraná, fronteira do Paraguai), as tropas iam divididas em três companhias ou terços, segundo a tradição militar espanhola, dispersas em vários pontos, guardando porém entre si perfeita unidade de ação. Assim, nessa expedição, a companhia em que figurava José Ortiz de Camargo ia ao mando do capitão Diogo Coutinho de Mello e ficou agindo no sertão "dos carijós chamados Araxás" (primos colaterais dos guaranis paraguaios, de língua Tupi Antiga). A figura de José Ortiz de Camargo, se destaca, porém mais vivamente no cenário politico de São Paulo, como cabeça principal da secular desavença entre os partidos das famílias dos Pires e Camargo. Tal luta surge na historia paulista, imprevistamente, como que saída de um profundo mistério!

A 1ª Guerra Civil Brasileira


A disputa se iniciou por volta de 1640, quando Alberto Pires assassinou sua esposa Leonor de Camargo Cabral e Antonio Pedroso de Barros, seu cunhado. Alegou ter atingido sua mulher por acaso, numa "brincadeira de Entrudo" e sem saber como justificar sua morte, matou também o cunhado, que era vizinho, acusando ambos de "adultério". 

O linhagista Pedro Taques (de Almeida Paes Leme, descendente) silencia as suas causas e narra ex-abrupto, na biografia da vítima Pedro Taques de Almeida, um sangrento conflito na Rua Direita da Vila paulistana, em 1640, promovido por Fernando de Camargo, O Tigre*, e seus parciais, contra um bando sectário dos Pires, tendo à frente aquele primogênito homônimo de Pedro Taques, O Velho. E ao tratar do assassinato de Leonor de Camargo Cabral, por esse mesmo tempo, cometido por seu marido Alberto Pires, esfuma todo o drama no qual transparece, no entanto, um violento ódio entre as duas citadas famílias. Coincidiu que tais hostilidades se esboçaram ao mesmo tempo em que os jesuítas eram expulsos da Villa de São Paulo de Piratininga, sendo cabeça desse movimento, como primeiro signatário, o então Juiz Fernando de Camargo, O Tigre, irmão de José. Por isso, alguns historiadores querem vislumbrar em tal fato, o móvel da luta. Argumentam que os Camargos e Buenos, de aguerrida origem espanhola, eram politica e radicalmente vinculados à tese escravocrata e não admitiam no assunto a interferência da intrometida Companhia de Jesus (ao serviço da Espanha, dividindo e enfraquecendo os paulistas bandeirantes). Contrariamente, os Pires e os Lemes, procedentes de portugueses, eram mais tolerantes (ou acarneirados), mais chegados (laranjas) aos jesuítas e daí o antagonismo politico que originou o dissídio sangrento.

O drama intimo do qual Alberto Pires foi figura central, parece ter contribuído para que tal luta desde o inicio, se apresentasse com rasgos de extermínio sangrento e perdurasse mais tempo do que exigiam os reais interesses partidários de ambos os grupos. Do choque de 1640 entre as facções dos Pires e Camargos, descrito por Taques, resultou a derrota dos primeiros, que tiveram quase todos de se mudar da Vila de São Paulo, menos Lourenço Castanho Taques, que se apoiava numa particular e numerosa força paramilitar. Silva Leme entende que o assassinato de Pedro Taques de Almeida, que se seguiu a esse conflito, firmou a luta nascente contra os Pires, sendo complemento duma conspiração dos partidários dos Camargos, tais como Pedro Leme do Prado (provável mentor), Miguel de Almeida de Miranda, Henrique da Cunha Gago e outros. 
*Veja narrativa completa do duelo novelesco e suas motivações apaixonadas em nosso blogue racadegigantes.blogspot.com.br, segundo o autor Ellis Jr.
Chegamos assim à conclusão de que o motivo privado, o feminicídio de Leonor de Camargo Cabral circa 1640, antecedeu de pouco às questões politicas entre as duas famílias e de ambos esses moveis, acirrados por vários assassinatos de parte a parte, nasceu a luta que se estabeleceu na conquista do domínio politico local e que perdurou até o século XVIII. Do lado dos Pires estavam João Pires, o velho, Fernão Dias Paes, Garcia Rodrigues Velho, Lourenço Castanho Taques, a viúva Ignez Monteiro de Alvarenga, "A Matrona", Francisco Nunes de Siqueira, os Lemes e outros. Do lado dos Camargos estavam, além dos já citados, Bernardo Sanches de Aguillar, Domingos Barbosa Calheiros, os Buenos e outros. José Ortiz de Camargo aparece no campo politico da Vila, como almotacel em 1629 (ano da morte de seu pai Jusepe) e 1633, como juiz ordinário em 1651 e como ouvidor da capitania, nomeado por provisão do governador-geral João Rodrigues de Vasconcellos e Souza, Conde de Castello-Melhor em 5 de Abril de 1652.

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Escasseiam os documentos para um perfeito histórico da pendência politica contra os Pires, no seu primeiro decênio. Em 1651, aparece José Ortiz de Camargo tendo questão com seus companheiros da câmara, principalmente contra o juiz ordinário Paulo do Amaral, da facção dos Pires. No ano seguinte, José Ortiz consegue ocupar o cargo de juiz ordinário e obter a amizade do Conde de Castelo-Melhor, governador-geral do Brasil. Em princípios de 1653, os sectários dos Camargo recusam-se a entregar o governo municipal aos oficiais designados na abertura dos pelouros. Os Pires protestaram ante o ouvidor-geral da Repartição do Sul, Dr. João Velho de Azevedo, então presente na Villa de São Paulo de Piratini(nga). Este, francamente partidário dos Pires mandou arrombar as portas do paço municipal e formou a câmara, depondo José Ortiz de Camargo do seu cargo de ouvidor da capitania. Entregue assim o governo da Vila inteiramente aos Pires, resolveram muitos Camargos fugir (para Cotia e Jundiaí) e José Ortiz de Camargo ir á Bahia, em companhia de seu irmão Fernando de Camargo O Tigre, a fim de se valerem do favorecimento do seu simpatizante governador-geral. Anulada por essa providencia a ação do Ouvidor-geral, no ano seguinte de 1654, apareceram os Camargos na Vila, com grande séquito armado, exigindo que José Ortiz de Camargo fosse reconduzido ao cargo de Ouvidor da Capitania.

Os Pires reuniram, por sua vez, grande leva de correlegionários e ter-se-ia dado um sangrento choque entre as duas facções, não fôra a intervenção do clero local, de Cruz Alçada, tendo à frente o padre Simão de Vasconcelos. Negociou-se então um acordo, reempossando-se José Ortiz de Camargo, com a condição dele respeitar os capítulos deixados pelo ouvidor-geral. Nesse meio tempo, porém, o conde de Castelo-Melhor era substituído pelo Conde de Atouguia, no governo-geral do Brasil e o governo da Metrópole desautorizava (?!), em tal assunto, todos os atos daquele anterior, pela carta régia de 11 de Novembro de 1654.

Ficaram desse modo os Camargos inteiramente desarmados e o ouvidor-geral da repartição do Sul não tardou a destituir novamente José Ortiz de Camargo, nomeando para o seu lugar a Miguel de Quevedo de Vasconcellos. Não satisfeito, o ouvidor-geral abriu severa devassa de todos os fatos sucedidos até então e nos quais haviam tomado parte as duas famílias litigantes e os seus partidários. Tal devassa, remetida á Bahia (sede do governo geral), teve como consequência a ida àquela capital de representantes de ambos os partidos, além do próprio procurador da câmara da Vila de São Paulo.

Foi então que o novo governador D. Jeronimo de Athayde, Conde de Atouguia, plenamente inteirado da questão, resolveu nela intervir, baixando a provisão de 24 de novembro de 1655, na qual consta que - 
"Francisco Nunes de Siqueira, procurador da família dos Pires e José Ortiz de Camargo, da dos Camargos, moradores uns e outros na mesma Villa, me apresentaram diferentes papeis e queixas de ambas as partes, assim sobre os tumultos e sedições que havia resultado da eleição da câmara, que naquela Villa havia feito o ouvidor-geral do Rio de Janeiro, João Velho de Azevedo, como sobre outros procedimentos seus de que se havia ocasionado chegarem aquelas duas famílias a tomarem as armas, com numerosos séquitos de índios e quase rompimento de batalha, se os prelados das religiões que ali se achavam, a não advertissem, evitando assim a ultima ruina daquela praça, enquanto se requeria a este governo, para nele se determinar o que mais conviesse ao serviço de Sua Majestade e quietação daquele povo; desejando eu reduzi-los a uma universal concórdia"...
Segue-se então (a estipulação de um revezamento entre as partes), onde cada ano só servissem na câmara de São Paulo numero igual de vereadores de cada uma das famílias concorrentes e um neutral. Nessa provisão, usando da autoridade do nome real, o governador-geral concedeu o perdão aos implicados na devassa do ouvidor-geral, Dr. João Velho de Azevedo. Com essa norma, chegaram a São Paulo cartas do Conde de Atouguia, ao capitão-mor de São Vicente, Gonçalo Couraça de Mesquita, ao ouvidor Miguel de Quebedo de Vasconcellos, à câmara, a João Pires, o velho, a Domingos Barbosa Calheiros, a Henrique da Cunha Lobo e a Ignez Monteiro de Alvarenga. Tais cartas, recomendando o apaziguamento, foram repetidas aos mesmos no ano seguinte de 1656 e mais a Francisco Nunes de Siqueira e a José Ortiz de Camargo a quem o Conde de Atouguia tinha... 
"por sujeito mui benemérito de todo favor que se lhe fizer, pelo zelo com que passou duas vezes a esta praça (da Bahia) a solicitar remédio de quietação á capitania (de São Paulo)". 
A renovação dessas missivas originou-se da obstinação de D. Ignez Monteiro de Alvarenga* (A Matrona), que de modo algum desejava acomodar-se.
(*Dona Ignez era a mãe de Alberto Pires, culpado pelo assassinato de sua esposa Leonor de Camargo Cabral, e que dizia que tal fato havia ocorrido "por acidente" numa brincadeira de "entrudo", tese esta rejeitada por todos. Alberto Pires foi preso por parentes Camargo da vítima Leonor e levado em barco para ser julgado no Rio de Janeiro. Nesse ínterim, Dona Ignez albardou os cavalos e reuniu uma tropa rumo ao Rio por terra, levando consigo muitas armas e muito ouro para ou assaltar aquela comitiva ou subornar autoridades cariocas. Mas, tendo o barco dos Camargos atracado no caminho em Ilha Grande, RJ, e sabedores da conspiração, resolveram justiçar ali mesmo o assassino, pendurando-lhe uma pedra ao pescoço e atirando-o ao mar. Daí a perpétua obstinação da "matrona" em prosseguir na guerra civil).
Concomitantemente escrevia o governador-geral a El-Rei, dando de tudo noticia e pedindo aprovação dos seus atos. Dessa carta, datada de 24 de janeiro de 1656, vê-se que... 
"os Pires é que haviam iniciado as desordens e assassinatos e que os Camargo "ainda que menos numerosos, constituíam a família paulistana de mais qualidade e poder na Villa". 
Os dotes pessoais e políticos de José Ortiz de Camargo, deviam ser seguramente elevados, pois se constata que granjeara seguidamente a amizade e o apoio de dois governadores-gerais, os condes de Castello-Melhor e de Atouguia. Não apagaram, porém essas duas famílias paulistanas o profundo ódio que as desunia. Em dezembro de 1657, recebia o capitão-mor Jeronimo Pantoja Leitão, ordem do governador-geral, Francisco Barreto de Menezes, para intervir em novas e graves ocorrências na Vila de São Paulo.

Os Camargo, no entanto, atendiam (simultaneamente) a um apelo do governador-geral, para um socorro contra os silvícolas do recôncavo baiano e enviavam à testa da tropa, o Capitão Domingos Barbosa Calheiros (nosso ancestral colateral), que a 14 de Outubro de 1658 desembarcava na Bahia (a Bandeira foi dizimada, mediante traição de um guia silvícola). Na Vila de São Paulo, recrudesceram nesse intervalo os motins e assassinatos, caindo a câmara nas mãos dos Pires. A acta de 24 de Dezembro de 1658 consigna que, desde Agosto daquele ano, não se reuniam “pelos muitos tumultos e sedições que havia, os moradores uns com os outros''. O governo-geral ordena então em um alvará, que os camaristas observem com fidelidade a provisão do Conde de Atouguia, o que não teve efeito, pois na eleição a seguir, nos primados de 1659, a desordem se manifesta na Villa, ainda maior. O vereador Fernão Munhoz, parcial dos Camargos, se desavém com o juiz Roque Furtado Simões e é intimado a deixar o cargo. Apelando para o ouvidor-geral, Dr. Pedro de Mustre Portugal, que sucedera no cargo ao ouvidor Dr. João Velho de Azevedo, por provisão de 29 de Dezembro de 1656, aquele, antevendo a gravidade da situação, resolve vir a São Paulo. E então, com a presença desse magistrado, é assinado, a 25 de Janeiro de 1660, um novo acordo entre as famílias em luta e seus partidários.

Achavam-se presentes o capitão-mor Antonio Ribeiro de Moraes e o ouvidor de São Vicente, Antonio Lopes de Medeiros, oficiais da câmara, representantes do clero e tendo os contendores como representantes "por serem as principais pessoas e cabeças dos bandos e famílias entre si opostas", a Fernão Dias Paes, José Ortiz de Camargo e Henrique da Cunha Gago. No assento lavrado se lê que... 
"na Villa, se achavam desavindas e quebradas na paz e amizade em que antigamente se conservavam as pessoas, casas e famílias... com tanto excesso, que por vezes haviam chegado a rompimentos, insultos e latrocínios, assim entre os mesmos moradores, como no gentio que cada qual dos ditos bandos a si tinham agregado e ultimamente achando esta Villa no mais miserável estado que se podia considerar, porquanto a maior parte dos moradores a tinham desamparado e se iam metendo no sertão e matos, fazendo novas povoações* e domicílios, vivendo sem sossego". (*Santana de Parnaíba, Cotia, Jundiaí, Taubaté, etc.).
Este auto de conciliação foi também registrado no "Livro de Acordos", da câmara da Ilha Grande (RJ), aberto em 1664, à folha 79, para perpetuidade de tal fato. Demorou-se o Ouvidor Geral em São Paulo até fins de Março de 1660 e com sua ação tranquila e imparcial conseguiu uma relativa harmonia entre os grupos em litígio. Entendemos, porém, que contribuiu também grandemente para tal, a capacidade politica dos Camargo, que já desde a questão com Salvador Corrêa de Sá e Benevides (RJ), se haviam furtado a tomar parte no protesto (contra ele) de 2 de Novembro do ano acima, assinando em massa o elogio ao mesmo governador, como consta da ata de 2 de Março de 1661.

Em Dezembro daquele mesmo ano, aparece claro que devido a essa habilidade política, os Camargos haviam ganho para si a maioria dos Pires (!!!), menos a áspera Dona Ignez Monteiro de Alvarenga, como prova a ata de 26 de Dezembro de 1661, na qual se lê que... 
"na dita câmara veio o capitão Francisco Dias Velho (Fundador de Desterro, atual "Florianópolis", SC), o qual requereu que até agora se havia feito a eleição, por parte da família de Ignez Monteiro e da outra, os da família dos Camargo, e que não negava haver outros Pires, porém que os outros se têm inclinado á família dos Camargo". 
Assim, ela não desejava a eleição como a queria "o ouvidor da capitania, Antonio Lopes de Medeiros, que também era Pires." Daqui se vê porque El-Rei chamava Dona Ignez "a mais rija parte que havia nessa luta." Não queria e protestava contra seu parente Antonio Lopes de Medeiros, pelo fato dele procurar entrosar "os Pires parciais dos Camargo, na parte dos Pires radicais."

Para decidir essa nova questão levantada por Dona Ignez Monteiro de Alvarenga e oriunda da maior compreensão politica dos Camargo, resolveu-se não fazer a eleição e convocar-se na Vila a presença do Ouvidor-geral da repartição do Sul. Ainda em 1663, a eleição não se realizara e "havia muitas dissensões entre os moradores." Nesse ano entretanto, falecia José Ortiz de Camargo e o apaziguamento da nova situação só se obteria anos após. Comenta Azevedo Marques que os magistrados contemporizaram ("cozinhando o galo") por muitos anos tal estado de coisas, pelos proventos que dai auferiam. Disso são provas as provisões de 23 de Julho de 1674 e de 28 de Dezembro de 1688, confirmando e ratificando o perdão geral dado a 24 de Novembro de 1655. E secularmente ficou prevalecendo aquela norma (de revezamento) do excelente Conde de Atouguia, D. Jerônimo de Athayde para as eleições em São Paulo. Vemo-la renovada ao tempo do governador Rodrigo Cezar de Menezes, por provisão real datada de Lisboa a 27 de abril de 1722, em virtude do seguinte requerimento dos moradores paulistanos:
"Senhor. - Dizem os moradores da cidade de São Paulo e sua comarca, das famílias dos Pires e Camargo, que para se evitarem as discórdias, que continuamente havia entre estas duas famílias, com mortes e grande prejuízo do serviço de V.M., e da republica (de São Paulo), lhes mandou o Conde de Atouguia, governador e capitão general do Brasil, passar provisão aos 24 dias do mês de novembro de 1655, porquanto ordenou que nas eleições dos juízes, vereadores e mais oficiais de câmara da mesma cidade, se observasse dai por diante a forma declarada na mesma provisão que apresentam por traslado para que em um ano fosse um juiz e dois vereadores da família dos Pires e outro juiz e um vereador e o procurador da família dos Camargo e no ano seguinte fossem desta o juiz e dois vereadores e da outra o outro juiz, vereador e procurador, e havendo pessoas capazes de servir os mesmos cargos de outras famílias, se metessem três somente em cada eleição ou triênio para vereadores e três para procuradores do conselho e esta provisão foi confirmada por outra do senhor Rey Dom Pedro Segundo (de Portugal), que santa gloria haja, digníssimo pai de V.M., passada a 23 de julho de 1674 e segunda vez por outra que lhes mandou passar em 28' de dezembro de 1688 e delas tem resultado o bom efeito de viverem com o sossego e união; e porque... desejam fazer, lhe seja servido mandar-lhes passar outra pela qual a confirme para que se observe (o preceito) inviolavelmente, etc.
Em 1737, narra o linhagista Pedro Taques de Almeida Paes Leme, que outro seu parente Pedro Taques Pires, filho de João Pires Rodrigues, foi preso por ter embargado a posse dos oficiais da câmara eleita em desacordo com as provisões regias acima mencionadas. O ouvidor Dr. João Rodrigues Campelo, também corregedor da comarca, foi o autor da não observância da norma secular (do Conde de Atouguia), pois fez eleger para vereadores de barrete, (intrusos) Bartholomeu de Freitas Esmeraldo, André Alves de Castro e Francisco Pinheiro e Céspede, os quais não eram de quaisquer das famílias paulistanas em questão. Pugnou Pedro Taques Pires pelo cumprimento das provisões regias que haviam firmado esse assunto e o mestre de campo João dos Santos Ala, governador da praça de Santos, que estava substituindo o governador Távora, Conde de Sarzedas, ausente em Goiás, deliberou atende-lo, intervindo resolutamente em favor das duas tradicionais famílias.

Os parciais do ouvidor engendraram então umas (falsas?) culpas a Pedro Taques Pires, que foi preso e somente solto por intervenção do novo governador de São Paulo, Gomes Freire de Andrade, em Novembro de 1737, o qual fez serenar a tempestade, repondo nos seus cargos os vereadores das famílias dos Pires e Camargos. Em 1752, em Minas Geraes, escrevia Dona Marianna de Freitas ao guarda mor Maximiano de Oliveira Leite:
"Em São Paulo, me lembro e melhor o ha de V. Mcê saber, que logramos o privilegio de Pires e Camargos não poderem ser presos em cadeias publicas sem terem crimes de mór ou contra lesa magestade e não serem obrigados para soldados, senão para defenderem a Villa de Santos e recentemente este nosso Rey, o tem confirmado".
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Ainda em 1761, a câmara de Atibaia invocava tal privilégio o que em resumo mostra que sobre a luta dos Pires e Camargos e as suas profundas e duradouras consequências na capitania, ainda muito se poderá escrever, além do rápido apanhado que aqui esboçamos. José Ortiz de Camargo ditou o seu testamento, num dos agudos períodos da luta que sustentava contra os Pires - a seis de Janeiro de 1658. Esse documento inédito consigna que desejava ser sepultado no convento do Carmo, no jazigo de seu pai Jusepe Ortiz de Camargo (como também fez o seu irmão e nosso enneavô o Juiz Capitão Marcelino de Camargo), tendo sido escrito e assinado pelo reverendo padre Matheus Nunes de Siqueira (velho amigo da família).

Faleceu no entanto em São Paulo, a 23 de Julho de 1663, e do corpo do seu inventario conclui-se que foi homem riquíssimo, tendo varias propriedades, inclusive uma fazenda em Biturulaia, no município de Jundiaí(sic) e onde comumente residia. As terras dessa fazenda, como verificamos, passaram ao depois a se denominar de Buturucaia, nome que por sua vez se transformou hoje no de Buturujú (atual Botujuru, SP), vizinhas da prima de sua mulher a (mal)afamada Petronilha Antunes. Em 1642 obtivera José Ortiz do capitão-mor João Luiz Mafra uma sesmaria...
"no contorno da Villa de Juqueri, nas cabeceiras de Salvador de Paiva, por ser natural da villa de São Paulo, filho e neto de povoadores e conquistadores della e que os ditos seus pais e avós, haviam servido a Sua Magestade."
Na Vila de São Paulo, possuía dois imóveis:
"uma casa de sobrado e uma casa de um lanço (térrea)." A casa da fazenda em Jundiaí (Botujurú), era de... "taipa de mão, de três lanços e dous corredores de uma banda e de outra, com sete portas e quatro telhaduras, a qual é coberta de telha e a câmara assoalhada de taboado em sua avaliação de vinte mil réis." 
Do inventario ainda se conclui que José Ortiz de Camargo devia ter sido comerciante por grosso (importador, atacadista), pois ali se faz referencia à quantidade de mercadorias como fazendas, azeite, chapéus e anotam-se vendas de pólvora e chumbo aos bandeirantes no sertão, como entre outros, ao "defunto Paschoal Ribeiro." Como índice do caráter desse proeminente chefe da luta contra os Pires, citamos aqui uma curiosa referencia do seu testamento: -
"Declaro que me deu um homem forasteiro que não conheço e na villa de Santos, um barril de azeitonas para que o trouxesse para riba e mandei vender e se fizeram nelle dezoito patacas, o qual homem, procurando por elle, não appareceu até o dia de hoje, assim visto nem se saber o nome do homem, nem para onde foi e haver já uns annos, se disporá deste dinheiro conforme o direito e Deus, Nosso Senhor, mandar." - 
Não necessitamos aqui repetir que consideramos José Ortiz de Camargo, o principal mentor da denominada guerra civil entre os Pires e os Camargo. O segundo cabeça dessa luta foi incontestavelmente Francisco Nunes de Siqueira (veja link dedicado neste blogue), sobrelevado pelo genealogista Pedro Taques, que lhe atribuía "a paz" efêmera de 1655, perpetuando-lhe por isso um retrato de "Redentor da Pátria, a cavalo, em sela jerônima, com lança ao ombro e bigodes à Fernandina". Francisco Nunes de Siqueira foi realmente um curioso tipo de letrado, de contendor e de desabrido politico. Era filho de Antonio Nunes e de Maria Maciel e foi casado com Maria Rodrigues, filha do velho João Pires, por suposto, o chefe do partido desse nome.

Licenciado em direito, Francisco Nunes de Siqueira (veja link dedicado neste site) exerceu na Vila de São Paulo os cargos de almotacel, em 1650, de juiz ordinário, em 1653 e de procurador da coroa, em 1666. Na tumultuosa arena da luta com os Camargo, ao lado da altiva dona Ignez Monteiro de Alvarenga, a Matrona, nem uma só vez arredou pé até o seu falecimento. Este se verificou pouco tempo após os acontecimentos de 1679. Relembremos mais uma vez que a discórdia entre as duas poderosas famílias paulistanas, depois do convênio pacificador de 1655, renascera desde 1661, e em fins de 1679, atingia ao seu período mais agudo. Resolveu-se então a queima da pauta e dos pelouros, pois os Pires, por essa ocasião, não concordando com a eleição havida e tendo à frente o resoluto licenciado Francisco Nunes de Siqueira, com seu turbulento bando de apaniguados, armaram grandes desordens e cometeram vários atentados.

Fernando de Camargo Ortiz, (Capitão Auxiliar da Bandeira de Domingos Barbosa Calheiros, um dos únicos seis sobreviventes, na Bahia), filho do Tigre, que fora eleito juiz nessa eleição anulada, assumiu uma atitude (de desistência) que desagradou a vários de seus chegados parentes - e o fato é que a câmara teve de empregar o máximo da sua energia para evitar males maiores. Pelo seu procurador, o capitão Francisco Pinto Guedes, requereu devassas, a serem remetidas ao desembargador sindicante, o ouvidor-geral João da Rocha Pitta, para determinar o que fosse de direito, acusando de "principal responsável por todos os desatinos havidos, ao licenciado Francisco Nunes de Siqueira". O ouvidor-geral, julgando o caso, imputou-lhe pena de desterro com distância mínima de sete ou oito léguas da Vila de São Paulo, enquanto perdurasse a nova eleição a ser feita, e se não obedecesse, que fosse preso e remetido para a cadeia do Rio de Janeiro. Não seria a primeira vez que, no decorrer da luta, sofresse ele a pena de cárcere. No seu testamento, menciona que “se endividara, em consequência da sua prisão de três anos e meio no Rio de Janeiro, um ano".

Desta derradeira vez deve ter cumprido a imposição do ouvidor-geral, pois veio a finar tranquilo em seu sitio de Piratininga (região da Luz e Bom Retiro) e a nova eleição se processou na Vila sem maior incidente, tendo os camaristas eleitos tomado posse em Abril de 1680. O testamento de Francisco Nunes de Siqueira é uma peça inédita e que infelizmente se encontra quase inutilizada, faltando-lhe às vezes grandes espaços. Escreveu-o a 25 de Janeiro de 1681, com sua própria letra, uma das mais perfeitas do talho seiscentista. Faleceu meses após, a 8 de Setembro de 1681. Achava-se então no seu sitio de Piratininga, terras que haviam sido de seus tios José Alvares e Paulo Fernandes e que lhe haviam sido conferidas legalmente pelo capitão-mor Gaspar Collaço Villela. Todas as disposições do seu testamento vêm enumeradas em parágrafos, que somam dezoito. Do primeiro ao sexto, se encontram as encomendações religiosas (da sua alma atribulada), que são notavelmente abundantes. Seguem-se as declarações, entre as quais menciona a sua livraria, talvez a maior da época em São Paulo, pois contava cerca de trinta obras, quase todas sobre direito e religião. E como remate destas indicações sobre esse notável paulistano, lembramos que no bojo do seu inventario encontramos arrolados "um painel do cavalo russo" e "uma lança". Fica-se assim cuidando na fantasiosa alegoria do suposto "Redentor da Pátria", descrita pelo linhagista Pedro Taques de Almeida Paes Leme e inteiramente perdida para os nossos tempos".

Mas é tempo de concluirmos os dados sobre José Ortiz de Camargo, assinalando que do seu casamento com Maria Antunes, falecida em 1674, ficaram, segundo o seu inventario, cinco filhos, acrescentando, no entanto Silva Leme um sexto, por nome Inocêncio, que vem de facto mencionado no testamento do referido José Ortiz, mas que não se repete nos inventários abertos por morte do casal. Assim, desses inventários, verificamos constar os seguintes: 

§ 1. - Miguel de Camargo Ortiz. 

§ 2. - Leonor Domingues de Camargo. 

§ 3. - Anna Maria de Camargo. 

§ 4. - Maria Antunes de Camargo

§ 5. - José Ortiz de Camargo. 

§ 6. – Inocêncio ... de Camargo (seria um filho "natural")?

Modified Register RIN: 1057 PAF4 to
Ouvidor JOSÉ ORTIZ DE CAMARGO
Ancestral de ALAN RODRIGUES DE CAMARGO

(Obs.: Cremos ser este o ramo Pires de Camargo mais antigo, mediante a 2ª Geração Miguel Ortiz e Maria Pires Rodrigues, filha de João Pires e Méssia Rodrigues). 

 Primeira Geração
    1. 12-José Ortiz de Camargo faleceu em 1663 em São Paulo SP.

Cap. 2.º
José Ortiz de Camargo (1) filho do tronco Jusepe Ortiz de Camargo, de Castrogeriz, Castela, foi ao lado do seu irmão Fernão de Camargo O Tigre, líder do Partido dos Camargos em oposição ao Partido Pires.

 12-José casou-se com 12- Maria Antunes, filha de 13-Innocencio Preto e 13-Maria Moreira.

Eles tiveram os seguintes filho

+       2 M      i.  11-Miguel de Camargo Ortiz.

Segunda Geração
    2. 11-Miguel de Camargo Ortiz (12-José Ortiz de Camargo).
1.º
1-1 Miguel de Camargo Ortiz foi 1.º casado com Maria Pires Rodrigues f.ª de João Pires e de Messia Rodrigues; 2.ª vez com Izabel de Lara; não teve geração desta última.


11-Miguel casou-se com 11-Maria Pires Rodrigues, filha de 12-João Pires e 12-Messia Rodrigues. Eles tiveram os seguintes filhos



+       3 F       i.  10-Maria Antunes A Neta faleceu em 1711.

Terceira Geração
    3. 10-Maria Antunes A Neta (11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) faleceu em 1711.

10-Maria casou-se com 10-Antonio de Lima do Prado, filho de 11-João de Lima do Prado e 11-Maria de Siqueira de Camargo.

10-Antonio e 10-Maria tiveram os seguintes filhos:
+       4 M      i.  9-João de Lima do Prado faleceu em 1761.


Quarta Geração
    4. 9-João de Lima do Prado (10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) faleceu em 1761 em Atibaia SP.
9-João casou-se com 9-Francisca da ROCHA BUENO, filha de 10-João da Rocha Pimentel e 10-Maria Bueno Calhamares. Eles tiveram os seguintes filhos

+       5 M      i.  8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO faleceu em 1779.

Quinta Geração
    5. 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO (9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em Atibaia SP. Ele faleceu em 1779.

5-8 Pedro de Lima Camargo, f.o de 4-1, casou-se em 1747 em Atibaia com Francisca de Godoy Moreira f.a de Francisco de Godoy Moreira e de Marianna Correa de Moraes. Faleceu Pedro de Lima em 1779 e teve pelo seu inventário (C. O. de Atibaia).

8-Pedro casou-se com (1) 8-Francisca DE GODOY MOREIRA, filha de 9-Francisco DE GODOY MOREIRA e 9-Marianna Correia de Moraes, em 1747 em Atibaia SP.

5-2 Francisca de Godoy Moreira casada em 1747 em Atibaia com Pedro de Lima de Camargo. Com geração no V. 3.º, pág. 159.

8-Pedro e 8-Francisca tiveram os seguintes filhos:

+       6 F       i.  7-Joanna (de Godoy) de Lima.


Sexta Geração

    6. 7-Joanna Godoy de Lima (8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em Atibaia SP.

6-2 Joanna de Godoy Lima foi casada 3 vezes: a 1.ª em 1767 em Atibaia com Victor Soares de Oliveira f.º de Gabriel Soares de Souza e de Joanna de Siqueira, em Tit. Pretos; 2.ª vez em 1780 em Atibaia com Joaquim José de Faria f.º de Amaro das Neves de Moraes e de Maria Leite de Araujo, no V. 2º pág. 540; 3.ª vez casou-se com José Simões Salgado f.º de Ventura Simões Salgado e de Rosa Maria de Jesus, esta † em 1807 com testamento em Atibaia, f.ª de Bento Leme do Prado e de Leonor Dias de Siqueira.
Do 3.º marido teve f.º único:

7-3 José Joaquim de Godoy Lima casado em 1804 em Atibaia com Anna Franco f.a de José de Godoy Franco e de Gertrudes Cardoso de Siqueira, n. p. de Bento de Godoy Moreira e de Joanna Franco de Siqueira. Tit. Godoys. Teve q. d.:

7-Joanna casou-se com 7-José Simões Salgado, filho de 8-Ventura Simões Salgado -tronco- e 8-Rosa Maria de Jesus. 7-José nasceu em Atibaia SP.
Eles tiveram os seguintes filhos

+       7 M      i.  6-José Joaquim de Godoy Lima.

Sétima Geração
    7. 6-José Joaquim de Godoy Lima (7-Joanna (de Godoy) de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em Atibaia SP.

7-3 José Joaquim de Godoy Lima casado em 1804 em Atibaia com Anna Franco f.ª de José de Godoy Franco e de Gertrudes Cardoso de Siqueira, n. p. de Bento de Godoy Moreira e de Joanna Franco de Siqueira. Tit. Godoys.
8-1 Antonia Maria Franco casada em 1829 em Atibaia com Francisco Alves Cardoso f.º de Joaquim Alves Cardoso e de Anna Francisca Bueno. V. 1.º pág. 500.
8-2 Francisco de Godoy Lima casado em 1829 em Atibaia com Anna Franco f.ª de André Bueno de Moraes e de Maria Franco Cardoso, n. p. de Francisco Bueno de Moraes e de Maria Gonçalves da Cunha, n. m. de Bartholomeu Franco de Godoy e de Rita Pires Cardoso. Tit. Moraes.
8-3 Ricarda Maria de Godoy casada em 1821 em Atibaia com Francisco Antonio de Camargo f.º de José Ferreira de Castilho e de Maria Angélica da Rocha. V. 1.º pág. 344.
8-4 Gertrudes Maria de Siqueira casada em 1838 no Belém de Jundiaí (hoje Itatiba) com José Joaquim Padilha f.º de Antonio da Cunha de Abreu e de Anna Francisca da Cunha. V. 1.º pág. 307.
8-5 João de Godoy Lima casado em 1840 na freguesia supra com Antonia Franco Isbella viúva de Damásio Franco da Silveira, f.a do alferes Manoel Joaquim Leite e de Anna Pires Pimentel. V. 1.º pág. 301. Teve (por informações):
8-6 Lino de Godoy casado com Jesuína da Silveira Franco f.ª de José da Silveira Franco. V. 2.º pág. 280.

6-José casou-se com 6-Anna Maria Franco, filha de 7-José de Godoy Franco e 7-Gertrudes Cardoso (ou Franco) de Siqueira, em 1804. 6-Anna nasceu em Atibaia SP.



5-1 Anna Franco casada em 1804 em Atibaia com José Joaquim de Godoy Lima f.º de José Simões Salgado e de Joanna de Godoy Lima. Com geração no V. 3.º pág.160.

6-José e 6-Anna tiveram os seguintes filhos:

+   8 F       i.  5-Maria Joaquina de Godoy.

     9 F      ii.  Gertrudes Maria de Siqueira.

         10 M    iii.  Lino de Godoy,.

         11 M    iv.  João de Godoy Lima.

         12 F      v.  Antonia Maria Franco.

         13 M    vi.  Francisco de Godoy Lima.

         14 F    vii.  Ricarda Maria de Godoy.

Oitava Geração
    8. 5-Maria Joaquina de Godoy (6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna (de Godoy) de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em Atibaia SP BR.

5-Maria casou-se com 5-José Caetano Franco de Camargo, filho de 6-Felisberto Franco de Camargo e 6-Francisca DE PAULA PEDROSO, em 1824 em Atibaia SP BR. 5-José nasceu em Atibaia SP BR.
5-2 José Caetano de Camargo casado em 1824 em Atibaia com Maria Joaquina de Godoy f.a de José Joaquim de Godoy e de Anna Maria Franco, n. p. de José Simões Salgado e de Joanna de Lima, n. m. de José Franco de Godoy e de Gertrudes Franco Furquim. Tit. Pretos. (Lemos outras referencia onde ele é JOSÉ CAETANO FRANCO mas na GP só tem Camargo, o nome da esposa coincide).

(Pesquisa de Dr. Elpidio Novaes Filho - Genealogista, paleógrafo e heraldista em Ribeirão Preto SP).

5-José e 5-Maria tiveram os seguintes filhos:

+     15 F       i.  4-Francisca de Paula Franco.

         16 F      ii.  Escolástica de Camargo nasceu  em 30 maio 1835.

         17 M    iii.  João Caetano Franco.

Nona Geração
  15. 4-Francisca de Paula Franco (5-Maria Joaquina de Godoy, 6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna (de Godoy) de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em Jarinu SP.

4-Francisca casou-se com 4-Camillo Lopes de Camargo, filho de 5-Salvador (José) Lopes de Camargo e 5-Gertrudes Maria Bueno, em 1845. 4-Camillo nasceu em Jarinu SP.

Dispensa do 1º casamento

Dispensa do 1º casamento de Camillo Lopes de Camargo c/ Francisca de Paula Franco no 4º grau de consanguinidade - Family Search 1640-2012 - Arquidiocese de São Paulo parte B - vol. 6958 - 1845 - pg 30.

DISPENSA DO 2º DE CASAMENTO CAMILLO LOPES DE CAMARGO

"Achão-se contractados para se cazarem CAMILLO LOPES DE CAMARGO viúvo por óbito de Francisca de Paula; com LAURA FRANCA(sic) natural da freguesia de Campo Largo (Jarinu) donde ambos são fregueses, a nubente tem 24 anos, nenhum impedimento há entre eles, querem hua portaria para para se cazarem na freguesia de Campo Largo de Atibia (Jarinu), a qualquer do dia ou da noite, sendo dispensados dos proclamas, mais diligencias que devião fornecer.... ao matrimonio. Pedimos ao Rev. Sr. Vigário de Jundiahy, que mande buscar portaria para o dito casamento, pois a nossa pobreza não permite que façamos essa dispeza, Campo Largo 1º de Outubro de 1870. ANTONIO LOPES, viúvo, certifica o desimpedimento e assina a petição".

4-Camillo e 4-Francisca tiveram os seguintes filhos:

+     18 F       i.  3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo) nasceu  12MAR1847.

         19 M     ii.  Paulo Lopes de Camargo nasceu  em 28 janeiro 1849.

BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado. Padrinhos: Jorge Franco do Amaral e sua muilher Maria das Dores do Espírito Santo.
         20 F     iii.  Carolina Lopes de Camargo nasceu  em 15 setembro 1850.

17  F       iii.     Carolina de CAMARGO nasceu em 15 setembro 1850 em Jarinu - SP - BRA e foi batizada26 em 5 outubro 1850 em Jarinu - SP - BRA .
BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado. Padrinhos: Lourenço Franco da Silveira, solteiro e Josefa Maria Franco, viúva.
21 M    iv.  João de Camargo nasceu em 31 dezembro 1856.

18  M      iv.      João de CAMARGO nasceu em 31 dezembro 1856 em Jarinu - SP - BRA e foi batizado 27 em 10 janeiro 1857 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário Gaudêncio Antonio de Campos. Padrinhos: João Franco de Godoy e sua mulher Maria Carolina de Jesus.
Décima Geração
  18. 3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo) (4-Francisca de Paula Franco, 5-Maria Joaquina de Godoy, 6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna de Godoy de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu 12MAR1847 em Jarinu SP.

Maria casou-se com José Lopes de CAMARGO37,38, filho de João José de CAMARGO Lopes e Gertrudes Maria FRANCO, em 1863 em Jarinu - SP - BRA. José nasceu em Jarinu - SP - BRA e foi batizado39 em 4 setembro 1842 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário Luiz José de Brito. Padrinhos: Ignácio José da Silva e sua mulher Anna Gertrudes Franco.
José e Maria tiveram os seguintes filhos:
+    21     F       i.       Anna (Franco) Lopes de CAMARGO foi batizada em 28 agosto 1863.

3-Maria casou-se com 3-José (Franco) LOPES DE CAMARGO, filho de 4-João José DE CAMARGO e 4-Gertrudes Maria FRANCO, em 1863. 3-José foi crismado em 4 setembro 1842 em Jarinu (Campo Lgo. de Atibaia) SP BR.
Dispensas Matrimoniais 1863 vol. 7601 arq. S. Paulo 1640-2012 - 1º de Novembro de 1863 folha 65 pagina 1.

"Querem se casar JOSÉ LOPES DE CAMARGO filho legítimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO LOPES e de sua mulher GERTRUDES FRANCA (sic) já falecida, com MARIA FRANCA filha legítima de CAMILLO LOPES DE CAMARGO e de sua mulher FRANCISCA FRANCA (sic) e o contraente é natural e batizado nesta freguesia e a contraente é natural e batizada nesta freguesia............ambos são fregueses..........legado no terceiro grau de sanguinidade. Certifico que destas convencionais denunciações não resultou mais impedimento que os por eles mencionado.
Nada....................estão desobrigados. Em um livro competente 1º de assentos de batismo as fls. 4v. dele o assento do theor seguinte - JOSÉ a margem. Aos quatro dias do mês de setembro de mil oito centos e quarenta e dois nesta matriz de Nossa Senhora do Carmo de CAMPO LARGO (de Atibaia - atual Jarinu) batizei e pus os santos óleos ao inocente JOSÉ filho legitimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO e de sua mulher GERTRUDES MARIA FRANCA (sic). Foram padrinhos Ignácio José da Silva e sua mulher Anna Gertrudes Franca todos desta freguesia. O Vigário Luís José de Brito.
(pesquisas das fontes primárias de Jarinu, Atibaia, Nazaré, Bragança e Cúria Metropolitana SP por Dr. Elpidio Novaes Filho, sociólogo, paleógrafo, heraldista e genealogista em Ribeirão Preto SP)
3-José e 3-Maria tiveram os seguintes filhos:

+     22 F       i.  2-Anna LOPES DE CAMARGO nasceu  28 de agosto de 1864 e faleceu em 9 outubro 1942.

 Décima-primeira Geração
  22. 2-Anna (Franco) LOPES DE CAMARGO (3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco, 5-Maria Joaquina de Godoy, 6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna de Godoy de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu 28ago1864 em Jarinu(Campo Largo de Atibaia) SP BR. Ela faleceu em 9 outubro 1942 em JUNDIAI SP e foi enterrada em JUNDIAI SP 21765 Q12.
Batismo - Foram padrinhos de batismo CANDIDO LOPES DE CAMARGO e sua mulher MARIA CHRISTINA DE GODOIS. O vigário Leandro Soares de Moraes.

2-Anna casou-se com 2-Francisco RODRIGUES DE CAMARGO, filho de 3-Luiz Antonio RODRIGUES (Pires) e 3-Maria Joaquina (Bueno-Anhanguera) DE CAMARGO (e Silva), em 1 fevereiro 1881 em ITATIBA SP. 2-Francisco nasceu em 30 janeiro 1855 em CAMPINAS SP e foi crismado em 8 fevereiro 1855 em CAMPINAS SP (BATISMO). Ele faleceu em 7 fevereiro 1912 em ITATIBA SP e foi enterrado em CEMITÉRIO CENTRAL ITATIBA.

Biografia:
Era afilhado de batismo do Ajudante, depois Capitão Álvaro Xavier de Camargo e Silva e 2ª Viscondessa Maria Brandina de Souza Aranha; ele filho do Capitão Mor (de Campinas) Floriano de Camargo Penteado, ela filha da 1ª Viscondessa de Campinas. Casou-se com a primeira esposa em Itatiba, 10.06.1875, ESCOLÁSTICA MARIA DE SIQUEIRA, filha de Joaquim Soares de Camargo e Maria Gertrudes de Siqueira. Deste casamento teve a filha Maria, esta casada com Bento Soares de Camargo, depois com Ricardo Francisco dos Reis. Maria tinha 34 anos na época do inventario de seu pai, nascida por volta de 1878.(Obs.: no casamento com Escholástica, ele foi registrado com o nome de Francisco "Luiz" Rodrigues, de Campinas, filho de Luiz Antonio Rodrigues e Maria Joaquina de Camargo).

No inventario de 1912, no Arquivo Histórico de Itatiba, constam seus bens deixados em herança para sua mulher Anna Lopes de Camargo e seus 6 filhos e 1 enteada. Por alto, são estes: 5 sítios:

1- Sítio do Feital em Itatiba, bairro do Pinhal?, com 2 alqueires

2- Sítio Água Fria em Jundiaí, bairro do Caxambu 15 alqueires

3- Sítio Barreira em Jundiaí, no bairro da Barreira - 15 alqueires

4- Sítio Campo Verde, em Atibaia, bairro do Capão (atual Jarinu) 12 alqueires

5- Sítio principal e morada (do Pinhal?) em Itatiba, c/ 20 alqueires e 6.000 pés de café, olaria, usina de açúcar, casas, oficinas, etc.

4 casas no centro de Itatiba

3 casas no centro de Jundiaí

7 casas de fazenda

Títulos de Obrigação do governo 2,2 contos de réis

Outros bens menores como, moveis, semoventes, plantações, animais, etc. O Montante foi avaliado em 19.000.000 contos de Réis, sendo que meação da viúva foi paga, mais ou menos, com os bens de Jundiaí, e os demais bens foram divididos entre os filhos e genros. Seus filhos menores Júlio 15 anos e Almira 11 anos ficaram sob sua guarda, vivendo na casa do sítio da Barreira em Jundiaí, onde Júlio se casou e criou seus filhos, depois se mudou com a família para a casa da Rua Prudente de Moraes, 1186, Centro, cujo terreno foi avaliado no inventário em 400.000 réis, (só 1 terreno, havia dois), fora a casa, construída posteriormente por Júlio. Sabe-se que na localidade do "Capão", em Jarinu, situa-se o sítio CAMPO VERDE que é hoje condomínio residencial de luxo de propriedade do ex-ministro Prof. Delfim Neto

(As pesquisas em Itatiba tiveram a colaboração do então Ilmo. Secretário da Cultura Luís Soares de Camargo, Amarildo Nunes, do Depto. de Terras da Prefeitura e de Paulo Henrique Degani, diretor do Museu Histórico - nossos agradecimentos a todos, bons amigos).
2-Francisco e 2-Anna tiveram os seguintes filhos:

+     23 M      i.  1-Júlio Rodrigues DE CAMARGO nasceu  em 9 janeiro 1896 e faleceu em 1953.

+     24 F      ii.  Hortência RODRIGUES DE CAMARGO.

         25 F     iii.  Almira RODRIGUES DE CAMARGO nasceu em ITATIBA SP.

+     26 M    iv.  Sebastião RODRIGUES DE CAMARGO faleceu em 4 setembro 1969.

+     27 M     v.  José RODRIGUES DE CAMARGO.

+     28 F     vi.  Maria Soares de Camargo.

+     29 M   vii.  David RODRIGUES DE CAMARGO.

Décima-segunda Geração

23. 1-Júlio Rodrigues DE CAMARGO (2-Anna (Franco) LOPES DE CAMARGO, 3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco, 5-Maria Joaquina de Godoy, 6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna (de Godoy) de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em 9 janeiro 1896 em ITATIBA SP. Ele faleceu em 1953 em PIRAPITINGUÍ SP e foi enterrado no CEMITÉRIO CENTRAL JDI.

1-Júlio casou-se com REMÉDIOS TRUJILLO PALMA, filha dos espanhóis de Algarrobo, Málaga José TRUJILLO LÓPEZ e Francisca PALMA-PALACIOS, em 20 setembro 1919 em JUNDIAI SP. REMÉDIOS nasceu em 23 janeiro 1897 em ITU SP. Ela faleceu em outubro 1946 em JUNDIAI SP e foi enterrada em JUNDIAI SP.

Eles tiveram os seguintes filhos

+     30 M      i.  FRANCISCO (Chiquinho) RODRIGUES DE CAMARGO (NETO) nasceu  em 4 dezembro 1922 e faleceu em 17 março 1979.

13. Geração
  30. FRANCISCO (Chiquinho) RODRIGUES DE CAMARGO (NETO) (1-Júlio R. DE CAMARGO, 2-Anna LOPES DE CAMARGO, 3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco, 5-Maria Joaquina de Godoy, 6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna (de Godoy) de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em 4 dezembro 1922 em JUNDIAI. Ele faleceu em 17 março 1979 em Santos SP e foi enterrado em 18 março 1979 em Jundiaí SP.

Chiquinho casou-se com ZULMIRA "DE NUNCIO" (DI LUZIO), filha de VITO DI LUZIO e AMABÍLIA CERATTI GALAFASSI, em 26 junho 1944 em JUNDIAI SP. ZULMIRA nasceu em 8 agôsto 1924 em SALTO SP. Ela faleceu em 2003 em JUNDIAI SP e foi sepultada no cemitério central de JUNDIAI SP. Eles tiveram os seguintes filhos

+     70 M      i.  Alan RODRIGUES DE CAMARGO nasceu  em 22 setembro 1946, em São Paulo Tatuapé. Seus pais moravam então na Vila Santista, Av. Celso Garcia, depois mudaram-se para a Rua Francisco Bueno, na defronte vila Textília. Cursou o 1º ano escolar no Grupo Escolar Erasmo Braga, no mesmo bairro. Aos oito anos de idade, em 1955 mudou-se para Jundiaí, onde morou e estudou até aos 18 anos. Voltou definitivamente a São Paulo em 1965, onde se casou e teve filhos. Exerceu várias profissões, mas fixou-se maior tempo como fotógrafo profissional de publicidade e jornalismo. Atualmente aposentado, ainda trabalha em encadernação artística,  genealogia e escreve sites e blogues na Internet, sobre História de São Paulo.

14. Geração



  70. Alan RODRIGUES DE CAMARGO (Francisco (Chiquinho) RODRIGUES DE CAMARGO (NETO), 1-Júlio Rodrigues DE CAMARGO, 2-Anna (Franco) LOPES DE CAMARGO, 3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco, 5-Maria Joaquina de Godoy, 6-José Joaquim de Godoy Lima, 7-Joanna (de Godoy) de Lima, 8-Pedro DE LIMA DE CAMARGO, 9-João de Lima do Prado, 10-Maria Antunes, 11-Miguel de Camargo Ortiz, 12-José Ortiz de Camargo) nasceu em 22 setembro 1946 em SÃO PAULO.


 
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*HISTÓRIA DO BRASIL: Armitage, Oscar Canstatt, Vanhagen, Frei Vicente do Salvador, Felisberto Caldeira, Albano Magalhães, Fernão Cardim, Antonil, Jaboatão, Francisco de P.ª Resende, Capristano de Abreu, Candido Costa, Frei Apolinario da Conceição, Gabriel Soares de Sousa, Sergio Buarque de Holanda, João Mendes, Pero Lopes de Souza, Afonso de Taunay, Carvalho Franco, Belmonte, J. F. Almeida Prado, Paulo Prado, Mello Nóbrega, Faustino da Fonseca, Praxedes Pacheco, Zeferino Candido, Melo e Moraes, Mario de Meroe, Debret, Barão R. Branco, S.A. Sisson, Gandavo, João Mel. Per.ª da Silva, Joaquim Mel. de Macedo, Felisbello Freire, Olavo Bilac, Américo Brasiliense, Luiz Gonçalves, Brandão, Eurico de Góes, Southey, Pero de Magalhães, Eduardo Prado, Mel. Ayres de Casal, Pedro Calmon, Simão de Vasconcellos, Oliveira Lima, Oliveira Vianna, Vasconcellos, João Cardoso de Menezes e Souza, Tshudi, Zaluar, Auguste Saint Hilaire, Luiz Marques Poliano, Azevedo Marques, Léry, Eduardo Bueno, L. Valentim, Salvador Henrique de Albuquerque, Pero Vaz de Caminha, Viriato Correia, João Ribeiro, Solano Constâncio, Galanti, Tancredo do Amaral, Affonso Ant.º, Hans Staden, Pedro Taques, Frei Gaspar da Madre de Deus, Washington Luiz, Gilberto Leite de Barros, Aracy Amaral, Calógeras, Silva Bruno, Diogo de Vasconcellos, Leonardo Arroyo, Paulo Setubal, Theodoro Sampaio, Anchieta, João de Escantimburgo, Americo de Moura, Ellis Jr., Bello, Silveira Lobo, Alencastro Autran, Pereira da Silva, Tito Livio Ferreira, Tito Franco de Almeida, Suetônio, Joaquim Nabuco, Tavares Bastos, Joaquim Floriano de Godoy, Marquês de Resende, Ramalho Ortigão, Antonio Paim, Ivo D'Evreux, Dalincourt, Corte Real, Conde Ficalho, Konrad Guenther, Langdorf, Carl de Sleider, Danil P. Kidder, Euclides da Cunha, Richard Burton, Alcântara Machado, Henry Codreau, Mariom McMurrough, etc, etc, mais de 2500 autores nacionais e estrangeiros!!!

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Um comentário:

  1. MEU NOME É ROBERTO DE CAMARGO, JA PROCUREI E NAO ENCONTREI ONDE ENTRA MEUS AVOS E BISAVOS, GOSTARIA DE TER SUA OPINIAO SE CABERIA EM ALGUM LUGAR DOS CAMARGOS, CASO PODER RESPONDER AGRADECO
    BIS AVÔ FRANCISCO DE CAMARGO
    BIS AVÒ CLEMENTINA DE CAMARGO
    AVÔ FRANCISCO DE CAMARGO
    AVÒ GERTRUDES DE CAMARGO
    PAI JOSE DE CAMARGO


    robecama12@hotmail.com

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