(Crônica de Descendência)
Governador
ANTONIO RAPOSO DA SILVEIRA
Cavaleiro da Ordem de San Thiago,
Capitão Mor, Juiz, Ouvidor e
Mestre de Campo
das Capitanias de São Vicente,
São Paulo e Minas para
Alan Rodrigues de Camargo
(Gráfico completo de Linhagem no Final da Página)
Primeira Geração
(Gráfico completo de Linhagem no Final da Página)
Primeira Geração
1.Antonio Raposo da Silveira (GPSL) "Natural de Lisboa, armado cavaleiro de S. Thiago em 1641 em Goa (Índia) por sua bravura na defesa de um baluarte da fortaleza de Águeda. Foi capitão e ouvidor da capitania de S. Paulo, e recebeu de el-rei (sic)*, como prêmio de seus serviços, o ofício de juiz de órfãos de S. Paulo, por duas vidas, que deu em dote de casamento a seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Por este casamento do capitão Antonio Raposo da Silveira com Maria Raposo de Siqueira uniram-se as duas famílias Raposos Góes e Raposos Silveiras. Faleceu Maria Raposo de Siqueira em 1709 em S. Paulo em avançada idade no estado de viúva de seu único(sic) marido o capitão Antonio Raposo da Silveira, que faleceu em 1663 em S. Paulo, com testamento, e foi sepultado ao pé do altar dos Remédios no mosteiro de S. Bento (C. O. de S. Paulo)".
(*do donatário D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascaes).
BIOGRAFIA I: O POTENTADO RURAL
Detentor de fazendas em "Thietepuera", ampliou sua propriedade urbana, pois conseguiu do "Concelho" a posse de "chãos" vagos ao lado da sua casa na Rua de São Bento, 106. "Registo de uma carta de data de chãos por devolutos ao mestre de campo Antonio Raposo da Silveira", 15.4.1721, idem, ibidem, p. 425-7.
Antonio Raposo da Silveira "Carta de sesmaria passada ao Tenente General Antonio Raposo da Silveira", 5.8.1710:
Detentor de fazendas em "Thietepuera", ampliou sua propriedade urbana, pois conseguiu do "Concelho" a posse de "chãos" vagos ao lado da sua casa na Rua de São Bento, 106. "Registo de uma carta de data de chãos por devolutos ao mestre de campo Antonio Raposo da Silveira", 15.4.1721, idem, ibidem, p. 425-7.
Antonio Raposo da Silveira "Carta de sesmaria passada ao Tenente General Antonio Raposo da Silveira", 5.8.1710:
Em 5.8.1710, Antonio Raposo Silveira pediu, e obteve, carta de sesmaria para uma fazenda que tinha no termo da vila e para outra que recebera de herança em "Tietepuera", sendo que em ambas criava gado; "Carta de sesmaria passada ao tenente general Antonio Raposo da Silveira", Registo geral da Camara Municipal de S. Paulo, livro 4, p. 30-2;9.
O erudito Teodoro Sampaio ressalta em fins do século XVI, o envio do gado planaltino para abastecer o litoral; em "S. Paulo de Piratininga no fim do século XVI", Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, v. 4, p. 276; outro autor, Belmonte, por sua vez enumera os grandes criadores de gado do século XVI como, entre outros, Antonio Raposo da Silveira, Manoel João Branco e Francisco Barreto, em "No tempo dos Bandeirantes", p. 28; John M. Monteiro igualmente aponta desde a década de 1580, a existência de uma economia criadora na vila e a venda de gado para o litoral vicentino, em São Paulo in The Seventeenth Century: Economy and Society, p. 74; "Registo de uma carta de data de chãos por devolutos ao mestre de campo Antonio Raposo da Silveira", 15.4.1721, pag. 425-7.
HISTÓRIA DA ANTIGA CAPELA DA ORDEM III DE S. FRANCISCO SP.
Frei Adalberto Ortmann
Frei Adalberto Ortmann
BIOGRAFIA II - O MESTRE-DE-CAMPO E JUIZ
"Os mestres-de-campo como António Raposo da Silveira, professo (na Ordem III) de 2 de Agosto de 16.. nomeado a 6 de Setembro de 1701 tenente-general da capitania São Vicente e São Paulo, como sendo o "generalíssimo" das forças paulistanas (parodiou o Gen. Francisco Franco da Espanha, nosso brilhante historiador das Bandeiras Paulistas, Afonso d'Escragnole Taunay).
"Os mestres-de-campo como António Raposo da Silveira, professo (na Ordem III) de 2 de Agosto de 16.. nomeado a 6 de Setembro de 1701 tenente-general da capitania São Vicente e São Paulo, como sendo o "generalíssimo" das forças paulistanas (parodiou o Gen. Francisco Franco da Espanha, nosso brilhante historiador das Bandeiras Paulistas, Afonso d'Escragnole Taunay).
POSSE DO JUIZADO DE ÓRFÃOS SP
Antecedentes do juiz precedente: - "D. Simão de Toledo Piza (ex-titular daquele juizado) teve vida publica intensa na vila de São Paulo. Alem de vereador e de juiz ordinário, foi juiz de órfãos da vila pelo menos até 24 de Abril de 1661, quando lhe sucedeu António Raposo da Silveira, a quem o donatário da capitania de São Vicente, D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascaes, fez mercê da provedoria deste oficio, por provisão datada no castelo de São Jorge de Lisboa, no dia 1º de Agosto de 1660, e tomou o dito Silveira posse desse oficio, na câmara (municipal) de São Paulo, em 24 de Abril de 1661".
Antecedentes do juiz precedente: - "D. Simão de Toledo Piza (ex-titular daquele juizado) teve vida publica intensa na vila de São Paulo. Alem de vereador e de juiz ordinário, foi juiz de órfãos da vila pelo menos até 24 de Abril de 1661, quando lhe sucedeu António Raposo da Silveira, a quem o donatário da capitania de São Vicente, D. Álvaro Pires de Castro e Sousa, Marquês de Cascaes, fez mercê da provedoria deste oficio, por provisão datada no castelo de São Jorge de Lisboa, no dia 1º de Agosto de 1660, e tomou o dito Silveira posse desse oficio, na câmara (municipal) de São Paulo, em 24 de Abril de 1661".
"Desde 1643 D. Simão de Toledo Piza vinha servindo o oficio de juiz dos órfãos da vila de São Paulo, até cair em desgraça, como já se viu, e ser substituído por Antonio Raposo da Silveira, cavaleiro da Ordem de Santiago, por provisão concedida pelo Donatário a 15 de Agosto de 1660 da cidade de Lisboa e registrada a dita provisão em maio de 1661 na vila de São Paulo". (RGCSP, 111, 51).
11-Antonio casou-se com 11-Maria Raposo de Siqueira, filha de Cel. 12-João Raposo Bocarro* e 12-Ana Maria de Siqueira**.
SIQUEIRA |
*Filha do Coronel João Raposo Bocarro que estava casado com Anna Maria de Siqueira f.a de Francisco de Siqueira e de Anna Pires de Medeiros, V. 2º pág. 123. Em 1638 este coronel João Raposo requereu ao capitão Antonio de Aguiar Barriga a concessão de uma data de sesmaria em terras próximas a S. Paulo para si e seus f.ºs João Raposo, o moço, Anna de Góes, Maria Raposo, Mecia de Góes e Izabel de Góes, alegando "que ajudou sempre, nas ocasiões que se ofereceram, o aumento e engrandecimento da nação, e que era capitão de uma companhia de ordenanças, sustentada a sua custa, havia já 9 anos"; atentas as suas alegações foi a ele concedida a sesmaria requerida.
Cel. João Raposo Bocarro, n. SP, que Taques diz ser f. de Cav. Antonio Raposo, n. Beja, e sua 1ª mulher, Antolina (Requeixo) de Peralta espanhola, mas que Silva Leme considerou como filho da (2ª esposa) Izabel de Góes; foi ao Guairá (Região Oeste do Paraná), em 1628, com Antonio Raposo Tavares e ao Sul, em 1637, com Cap. Francisco Bueno (Nosso endecavô - 11º, falecido na batalha), foi cc. Ana Maria de Siqueira, fª de Francisco de Siqueira, n. Vila de Caminha Pt e Ana Pires de Medeiros (2° marido), com grande geração em Raposos Góes,
**Anna Maria de Siqueira era filha de Francisco de Siqueira, da Vila de Caminha Pt, e de Anna Pires de Medeiros, fª de Salvador Pires de Medeiros e da famosa Ignêz Monteiro de Alvarenga "A Matrona"; neta paterna de Salvador Pires, fº do fidalgo português João Pires, O Gago e de Méssia Fernandes (Medeiros)*, f.ª de Marcos Fernandes e "Fulana" Medeiros; neta materna de Amador de Medeiros (*In Helvécio de Castro Coelho Revista Asbrap #16 pg.99).
Cont. - Maria Raposo, Neta de - Cav. Antonio Raposo, n. 1558, Beja ou Mafra, arcebispado de Lisboa, f. SP, 1633 (onde foi armado Cavaleiro em 1601, pelo Governador. Geral D. Francisco de Souza), f.º de Álvaro Aires Ferrão e de Susana Nunes Raposo, veio com sua 1ª esposa, Antolina Requeixo de Peralta, de Castela, para Santos, na Armada do Gen. D. Diego Flores de Valdés, em 1582, onde c. 2ª vez com Isabel de Góes, A Moça, fal. 1629, cuja geração constituiu todo o Título Raposos Góes (de Pedro Taques), esta f.ª de Domingos Gonçalves da Maia e Izabel de Góes A Velha, naturais da Ilha da Madeira (em Góes Mendonças), e ficou servindo no forte da Barra de Santos, tendo sido proativo sertanista, participando de várias entradas* à partir de 1595.
*Entradas (rústicas incursões em grupo), dos sertanistas quinhentistas - precursoras das Grandes e organizadas Bandeiras Seiscentistas, de origem militar espanhola, que geraram a classe social dos Bandeirantes Paulistas e as forças de defesa contra invasores.
1-3 Maria Raposo de Siqueira "casou-se com Antonio Raposo da Silveira, natural de Lisboa, armado Cavaleiro de S. Thiago em 1641 em Gôa (Índia) por sua bravura na defesa de um baluarte da fortaleza de Águeda. Foi capitão e ouvidor da capitania de S. Paulo, e recebeu de el-rei (sic), como prêmio de seus serviços, o oficio de juiz de órfãos de S. Paulo, por duas vidas, que deu em dote de casamento a seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Por este casamento do capitão Autonio Raposo da Silveira com Maria Raposo de Siqueira uniram-se as duas familias Raposos Góes e Raposos Silveiras. Faleceu Maria Raposo de Siqueira em 1709 em S. Paulo em avançada idade no estado de viúva de seu único(sic)* marido o capitão Antonio Raposo da Silveira, que faleceu em 1663 em S. Paulo, com testamento, e foi sepultado ao pé do altar dos Remédios no Mosteiro de S. Bento, (C. O. de S. Paulo).
*2ª vez casou-se com Paulo da Fonseca Bueno, falecido em 1702, f.0 de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira. Com uma f.ª no V. 1º a pag. 432, que não teve descendência (In Títulos Perdidos).
2-1 Cap. José Raposo da Silveira
2-2 Anna Maria da Silveira, que segue, foi 1º casada com Salvador Cardoso de Almeida, irmão do tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, fº de Mathias Cardoso, natural da Ilha Terceira e de Izabel Furtado, natural de S. Paulo, com geração em Tit. Prados;
2-3 Filippa da Silveira, fallecida em 1704, foi casada 1º com Antonio Vaz Cardoso fº de Gaspar Vaz Cardoso e de Izabel Rodrigues, no V. 1º pag. 126, e 2ª vez com Jerónimo da Veiga Bueno fº de Balthazar da Costa da Veiga e de Maria Bueno de Mendonça. Tit. Prados. Teve. (C. O. de S. Paulo)
2-4 Antonio Raposo da Silveira O Moço do 3 3º, foi 1º casado com Catharina de Azevedo Sá, em 1711, irmã de Maria de Azevedo Sá, que foi casada com o capitão Manoel Rodrigues de Arzam (o moço), fª de Antonio de Azevedo Sá e de Izabel Alvares, V. 1º pág. 4; 2: vez casou com Antonia Paes de Camargo, fal. em 1742, fª do coronel Estevão Lopes de Camargo e de Izabel Paes de Siqueira. V. 1.º pag. 185. Foi o mestre de campo Antonio Raposo inventariado em 1778 (C. O. de S. Paulo).
2-5 João Raposo da Silveira f.o do 9 3º
2.6 Maria da Silveira, ultima f.a do 8 3º 2ª vez casou-se com Paulo da Fonseca Bueno, falecido em 1702, f.º de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira. Com uma f.ª no V. 1º a pag. 432, que não teve descendência.
11-Antonio e 11-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 2F i.10-Anna Maria da Silveira, que segue.
Segunda Geração
2. 10-Anna Maria da Silveira (11-Antonio Raposo da Silveira).
2-2 Anna Maria da Silveira que foi 1ª vez casada com Salvador Cardoso de Almeida, irmão do tenente-general Mathias Cardoso de Almeida, fº de Mathias Cardoso, natural da Ilha Terceira e de Izabel Furtado, natural de S. Paulo, com geração em Tit. Prados; 2ª vez casou-se com Paulo da Fonseca Bueno, falecido em 1702, fº de Diogo Bueno e de Maria de Oliveira. Com uma fª no V. 1º pag. 432, que não teve descendência.
10-Anna casou-se com 10-Salvador Cardoso de Almeida, filho de 11-Mathias Cardoso de Almeida e 11-Izabel Furtado. 10-Salvador faleceu em 1690 em São Paulo SP.
2-2 Salvador Cardoso de Almeida, O Velho fº do 3º, casou-se com Anna Maria da Silveira fª de Antonio Raposo da Silveira, natural de Portugal, que foi armado cavaleiro de S. Thiago por serviços prestados na defesa de um baluarte nas Índias em 1641, e que recebeu do rei a propriedade do oficio de juiz de órfãos de S. Paulo, que deu em dote de casamento a seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Neste V. á pag. 5 GPSL. Faleceu Salvador Cardoso em 1690, com testamento escrito em 1685 e teve os 10 fºs seguintes: ( 1)
3.1 José Raposo da Silveira.
3-2 Domingos Cardoso.
3-3 Izabel da Silveira Cardoso que segue, casou-se com o capitulo Francisco de Camargo Pimentel f.0 do capitão Marcelino de Camargo e de Méssia Ferreira (Rocha) Pimentel de Távora Com geração no V. I .o pag. 334.
3-4 Maria Cardoso de Almeida casou-se em 1690 na Conceição dos Guarulhos com Ignácio Lopes Munhóz fº de André Lopes Maciel e de Catharina Paes. Falleceu Maria Cardoso com seu testamento em 1749. Tit.Macieis.
3-5 Mathias Cardoso de Almeida, f.0 de 2-2, faleceu solteiro em 1732 com testamento, deixando os filhos naturais reconhecidas.
3-6 Antonio Cardoso da Silveira, f.o de 2--2, foi casado com Maria de Pontes Pires, que enviuvando casou-se com Lucas de Camargo Ortiz, fº de José C Domingues de Pontes e de Anna Maria das Neves Pires. V. 1.o pag. 310 a geração de Lucas de Camargo; no V. 2.o pag. 158 a ascendência de Maria de Pontes; não teve filhos de sua mulher, porem, deixou o (n.o 3-6) os seguintes f.os naturaes havidos em Joanna da Silva.
3-7 Anna Maria da Silveira, fª de 2-2, casou-se em 1708 em S. Paulo com o capitão Balthazar da Veiga Bueno f.o de Balthazar da Costa da Veiga e de Maria Bueno de Mendonça. Com geração já descrita neste à pag. 206.
3-8 Marianna Cardoso, fª de 2-2, foi casada com Bernardo de Moura.
3.9 Salvador Cardoso de Almeida, O Moço fº de outro n.o 2-2, casou-se com Anna Pedroso de Almeida fª de Francisco Pedroso de Moraes e de Agueda Machado, n.p. de Luiz Castanho de Almeida e de Maria Pedroso, n. m. de Matheus Machado Castanho e de Jeronima Fernandes, por esta, bisneto de Balthazar Gonçalves Malio e de Jeronima Fernandes.
HISTÓRIA DA ANTIGA CAPELA DA ORDEM III DE S. FRANCISCO SP -
FREI ADALBERTO ORTMANN
BIOGRAFIA
"Salvador Cardoso de Almeida, obteve por seu casamento com Ana Maria da Silveira, professa, como ele na fraternidade franciscana, o ofício de juiz de órfãos, cargo que ocupou por dezoito anos, de 1672 a 1690, ano de sua morte. O sogro Antônio Raposo dn Silveira sendo Capitão e Ouvidor da Capitania de São Vicente, recebera do rei(sic) de Portugal, em prêmio de seus serviços, aquele ofício por duas vidas, pelo que depois de sua morte o veio legar à sua filha Ana Maria da Silveira, respectivamente o marido dela, Salvador Cardoso de Almeida, e, falecendo este, ao segundo marido, Paulo da Fonseca Bueno, filho de Diogo Bueno, de quem já tratamos em página anterior. Não sabemos, quando professou o primeiro marido de Ana Maria da Silveira, pois só encontramos sua assinatura nos dois primeiros assentos do Livro 1° de Termos (da confraria), aberto em 1686. O nome de Salvador Cardoso de Almeida é conhecido a todos os estudiosos da antiga história de São Paulo, porque ocorre inúmeras vezes nos "Inventários e Testamentos". Pai de dez filhos, deixou numerosa descendência, que se espalhou mormente por Mogi das Cruzes e Jacareí".
“Registo da carta de aforamento de terras de índios ao juiz de órfãos Salvador Cardoso de Almeida”, 21.7.1682, Registo Geral da Câmara Municipal de São Paulo, v. 3, p. 362-4.
"Ilustre Senado, diz Salvador Cardoso de Almeida juiz dos órfãos nesta villa de São Paulo que elle supplicante por morar perto da villa e acudir ás suas obrigações está lavrando em terras de indios em "Cahagoassu" tem outro curral sobre o rio de Taquera e como vossas mercês pozeram quartel que todos os que lavrassem em terras dos indios as aforassem na forma do capitulo da correição aliás as despejassem: e elle dito supplicante quer aforar as terras necessarias para a sua posse e acudir ás suas obrigações por não ter terras que possa lavrar perto desta villa de São Paulo para acudir as suas obrigações pelo que; pede a vossas mercês lhe aforem o dito curral que tem junto á aldeia de São Miguel que terá cem braças em quadra e outrosim está outro pedaço de terra defronte do dito curral cinquenta ou sessenta braças e setenta ou oitenta braças de comprido pouco mais ou menos que quer aforar para fazer um cercado para segurança dos seus cavallos como tambem lhe é necessario aforar trezentas braças de terras desde o rio de Taque mirim onde o dito supplicante lavra e sua sogra dona Maria Raposo lavra com quinhentas braças de comprido e não rrejudicará aos indios querendo lavrar nas ditas terras sendo-lhe aforadas no que receberá mercê haja vista ao procurador dos indios e rum sua resposta deferiremos o que for justiça São Paulo dezoito de julho de mil e seiscentos e oitenta e dois annos. Camargo, Tinoco, Abreu, Arzão, é justo o que o supplicante pede se lhe de e aforar o seu curraI e a terra que está defronte do dito curral estando devolutas corno tambem a terra que pede em Cahagoassu' com a obrigação de cumprir o que promette sobre os indios na sua petição São Paulo 18 de julho de 1682 annos. Antonio Ribeiro Baião, concedemos a licença na forma de sua petição não prejudicando aos indios pagando de fôro por cada anno pataca e meia pelos tres sitios que pede o escrivão lhe passe carta de aforamento dellas em Camara São Paulo vinte e um de julho de mil e seiscentos e oitenta e dois annos, Camargo, Tinoco, Arzão, nós os officiaes da Camara que servimos este presente anno de mil seiscentos e oitenta e dois nesta villa de São Paulo etc, por virtude de um dos capitulao de correição em que deixou o syndicante e desembargador e ouvidor geral João da Rocha Pitta aforassemos terras dos indios aforamos a Salvador Cardoso de Almeida a terra que em sua petição pede digo atrás declarada e pelos poderes que temos pelos ditos capitulos sem prejudicial aos indi0s e usurpar-se-Ihe seus bens com obrigação de pagar pelo que pede em sua petição pataca e meia por cada anno para quem direitamente pertencer e declaramos que pela mercê que lhe fazemos do dito aforamento não prejudicasse aos indios querendo lavrar nas ditas terras aforadas e somente defenderá de outros moradores particulares sendo não estejam dadas, dando a esta Camara por a presente digo defensor do dito aforamento contra qualquer pessoa que lhe impedir a posse dela para nós e o administrador dos índios Ih'as fazermos boas não sendo carta de sesmaria sendo' terras dos indios para firmeza do que mandamos passar a presente sob nosso signal e sello desta Camara eu Jerónimo Pedroso de Oliveira escrivão da Camara o escrevi por mandado dos senhores officiaes da Camara em os vinte e um de julho de mil e seisrentos e oitenta e dois annos Jeronymo Pedroso de Oliveira logar do sello, Innocendo Preto Moreira, Gaspar da Cunha, Fernando de Camargo, Braz Rodrigues de Arzão o qual traslado eu Jerónimo Pedroso de Oliveira escrivão da Camara o trasladei bem e fielmente do próprio original a que me reporto em palavras mais ou menos e o tornei á parte em os treze dias do mez de novembro de mil e seiscentos e oitenta e dois annos. Concertado com o proprio Jeronimo Pedroso de Oliveira".
A Trama das Tensões em São Paulo -
Ilana Blaj
A OBTENÇÃO DE MÚLTIPLAS SESMARIAS E TERRENOS URBANOS
Ilana Blaj
A OBTENÇÃO DE MÚLTIPLAS SESMARIAS E TERRENOS URBANOS
"Tal
ordem foi repetida em 1699 em carta a D. João de Lencastro. Era
frequente uma mesma pessoa (conseguir) obter várias concessões (de
terras). Assim, por exemplo, alegando a necessidade de ter terras
próximas à vila, para cumprir suas obrigações, Salvador Cardoso de Almeida conseguiu
três aforamentos em 1682: um curral de braças em quadra junto à aldeia
de São Miguel, outro pedaço de terras em frente ao primeiro de sessenta
braças de largura e oitenta de comprimento para fazer um cercado para
seus cavalos e mais trezentas braças de terra de largura e quinhentas de
comprimento na região de “Cahagoassu”, onde já lavrava com sua sogra;
pagou pelos três aforamentos uma pataca e meia por ano. Pedro de la
Guarda obteve um aforamento em terras da aldeia de Nossa Senhora da
Conceição em 1684 (duzentas braças em quadra) e outro, no ano seguinte,
na mesma localidade, de quinhentas braças de testada".
Terceira Geração
3-3 Izabel da Silveira Cardoso que casou-se com o capitão Francisco de Camargo Pimentel f.o do capitão Marcellino de Camargo e de Messia Ferreira Rocha Pimentel de Tavora Com geração no V. I .o pag. 334.
"OS CAMARGO DE SÃO PAULO" 1937
BIOGRAFIA I: O JUIZADO DE ÓRFÃOS HEREDITÁRIO DE S. PAULO
Francisco de Camargo Pimentel. - Terceiro filho de Marcellino de Camargo, nasceu cêrca de 1660 em São Paulo e foi casado com Izabel da Silveira Cardoso, filha de Salvador Cardoso de Almeida e de Anna Maria da Silveira. Foi almotacel em 1689 e depois occupou por muitos annos o cargo de juiz de orphãos de São Paulo, que obtivera por successão de seu sogro, fallecido em 1690, o qual tinha recebido em dote o dito officio do cavaleiro de San Tiago, Antonio Raposo da Silveira. Falleceu aos 24 de junho de 1724, na freguezia de São João de Atibaia, onde residia.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
FILHOS MAMELUCOS DE CARÁTER ASSIMÉTRICO TRAEM O PAI - SERIAM ARQUÉTIPOS DOS FUTUROS MACUNAÍMAS?
AFFONSO JOSE DE CARVALHO
Revista Genealógica Brasileira # 2, pg. 249
BIOGRAFIA II
"Dentre os filhos de Marcellino, o de nome Francisco de Camargo Pimentel firmou suas largas posses na povoação fundada pelo tio, e uniu-se pelo matrimonio á excellente dona Isabel da Silveira Cardoso, senhora de boa linhagem entroncada pelos avós em Antonio Raposo da Silveira, Governador e Cavalleiro da Ordem de São Thiago. Desse casal prolifero proveio Jeronymo de Camargo Pimentel, cujo enlace com a nobre dona Maria Franco do Prado trouxe á povoação, entre numerosos filhos, dona Mecia Ferreira de Camargo com a qual veio a casar-se, no anno de 1767, nas mesmas terras de Atibaia, Joaquim Bueno de Azevedo, filho de Manoel Bueno de Azevedo e dona Francisca Pires de Siqueira, descendentes dos Pires paulistanos. Aproximavam-se assim, as duas antigas familias antagonicas. E a conjunção se consolidou em 1783 com o enlace matrimonial da fidalga dona Maria Franco, bisneta materna do capitão Francisco de Camargo, com o prestante João Pires Pimentel, cuja avó paterna dona Sebastiana Pires fôra neta de dona Maria Pires e bisneta do primeiro João Pires, "potentado em arcos, abundante em cabedais", no informe do operoso Pedro Taques. Com sequito de gente armada e valorosa, esse ascendente "rompera batalhas", promovera investidas cruentas, entre "iras e paixões" contra as hostes não menos valentes da facção camargueana de Piratininga. Mas a aprazivel Atibaia já não guardava lembrança dos prelios originaes e podia assim um dos netos do novo casal, filho de Francisco Pires Pimentel e dona Maria Jacyntha da Silveira chamar-se João Pires de Camargo, para reunir em uma só pessoa os dois appelidos contrários dos tempos de porfiação e luta. Abastado fazendeiro, unido em matrimonio com dona Maria Joaquina da Conceição, João Pires de Camargo transmitiu à sua nomerosa prole os dois appelidos tradicionais. E é sobre um de seus filhos, o primogenito José, que se apresenta este breve relato".
Revista Genealógica Brasileira # 2, pg. 249
BIOGRAFIA II
"Dentre os filhos de Marcellino, o de nome Francisco de Camargo Pimentel firmou suas largas posses na povoação fundada pelo tio, e uniu-se pelo matrimonio á excellente dona Isabel da Silveira Cardoso, senhora de boa linhagem entroncada pelos avós em Antonio Raposo da Silveira, Governador e Cavalleiro da Ordem de São Thiago. Desse casal prolifero proveio Jeronymo de Camargo Pimentel, cujo enlace com a nobre dona Maria Franco do Prado trouxe á povoação, entre numerosos filhos, dona Mecia Ferreira de Camargo com a qual veio a casar-se, no anno de 1767, nas mesmas terras de Atibaia, Joaquim Bueno de Azevedo, filho de Manoel Bueno de Azevedo e dona Francisca Pires de Siqueira, descendentes dos Pires paulistanos. Aproximavam-se assim, as duas antigas familias antagonicas. E a conjunção se consolidou em 1783 com o enlace matrimonial da fidalga dona Maria Franco, bisneta materna do capitão Francisco de Camargo, com o prestante João Pires Pimentel, cuja avó paterna dona Sebastiana Pires fôra neta de dona Maria Pires e bisneta do primeiro João Pires, "potentado em arcos, abundante em cabedais", no informe do operoso Pedro Taques. Com sequito de gente armada e valorosa, esse ascendente "rompera batalhas", promovera investidas cruentas, entre "iras e paixões" contra as hostes não menos valentes da facção camargueana de Piratininga. Mas a aprazivel Atibaia já não guardava lembrança dos prelios originaes e podia assim um dos netos do novo casal, filho de Francisco Pires Pimentel e dona Maria Jacyntha da Silveira chamar-se João Pires de Camargo, para reunir em uma só pessoa os dois appelidos contrários dos tempos de porfiação e luta. Abastado fazendeiro, unido em matrimonio com dona Maria Joaquina da Conceição, João Pires de Camargo transmitiu à sua nomerosa prole os dois appelidos tradicionais. E é sobre um de seus filhos, o primogenito José, que se apresenta este breve relato".
A REVANCHE ESPANHOLA
O ROTEIRO DO FRUSTRADO ATAQUE
11. - Angelo Ortiz de Camargo.
14. - Gabriel Ortiz de Camargo. - Casou-se com Maria de Ribeira Bueno, filha de Francisco Cubas de Mendonça e de Anna Ribeira da Luz. Foi almotacel em São Paulo, em 1722 e falleceu. antes de 1749, deixando geração.
Quarta Geração
Lucas de Siqueira Franco - 1º Sargento-Mor e 1º Capitão-Mor de Atibaia Lucas de Siqueira Franco (Sl 2/48), nasceu e foi batizado em Atibaia em 1710 e foi o 1º capitão-mor da então vila. Foi sem dúvida o mais importante líder político de Atibaia do século XVIII. Ainda muito jovem, com apenas 20 anos de idade iniciou sua vida pública ocupando o relevante cargo de almotacel da câmara de São Paulo. Em 1742 ocupou o cargo de vereador em São Paulo e no ano seguinte voltou ao cargo de almotacé. Em 1749 foi eleito juiz ordinário de São Paulo e no ano seguinte voltou a ocupar o cargo de almotacel. Depois de 1750 voltou suas atenções a sua terra natal a então freguesia de São João de Atibaia. Em 1771 após um ano da elevação de Atibaia para categoria de vila, hoje município, foi eleito novamente vereador à câmara de São Paulo, cargo que não chegou a exercer, posto que já havia decidido participar ativamente da vida pública em sua terra natal. Em 1772 a câmara de Atibaia solicitou ao governador da capitania a nomeação de Lucas ao posto de capitão-mor da cidade, contudo fora nomeado ao posto de 1ð sargento-mor em 31.JAN.1772, sendo então a primeira autoridade civil e militar de Atibaia, prestando obediência direta ao capitão-mor de São Paulo. Foi sargento-mor por quatro anos, pois em 1775 fora nomeado ao posto de 1º capitão-mor da vila de Atibaia, posto que exerceu durante oitos anos, até a sua morte em 1783.
HISTÓRICO PATRILINEAR:
+ 5 M i.7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, que segue,
6. 2º Cap.Mor 7-Francisco da Silveira Franco (8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Silveira).
BIOGRAFIA:
6-4 Francisco da Silveira Franco, segundo capitão-mor da vila de S. João de Atibaia (1), casou-se na vila de Santa Ana de Parnaíba em 1766 com Maria Cardoso de Oliveira filha de Lourenço Franco da Rocha, natural de Atibaia e morador na vila de Parnaíba, e de Francisca Margarida Pedroso; neta paterna do capitão Bartolomeu da Rocha Pimentel e de Ursula Franco de Oliveira, V. 1º pág. 517, n. m. de Gaspar Vaz da Cunha e de Maria Pedroso. Tit. Cunhas Gagos. O capitão-mor Francisco da Silveira era parente de sua mulher Maria Cardoso no 4º grau de consanguinidade, pois que eram bisnetos de dois irmãos, a saber: o capitão-mor Francisco da Silveira bisneto do capitão Lourenço Franco Viegas, e Maria Cardoso bisneta de João Franco Viegas. (1) Prestou juramento em 11 de julho de 1783 em S. Paulo nas mãos do governador, capitão-general da capitania Francisco da Cunha Menezes. De Lourenço Franco da Rocha e de Francisca Margarida Pedroso descendem também os Francos de Andrade, de Campinas, e os Francos Barbosa de Sorocaba, como se vê nos títulos Cubas e Pedrosos de Barros de Silva Leme. Faleceu o capitão-mor Francisco da Silveira Franco em 1801 em Atibaia com 58 anos de idade e sua mulher Maria Cardoso em 1825 na mesma vila.
2º filho - Alferes Lourenço Franco da Rocha, depois capitão.
BIOGRAFIA:
O Alferes Lourenço Franco da Rocha nasceu e foi batizado em Atibaia no ano de 1769; era filho do 2º cap. mor Francisco da Silveira Franco e de Maria Cardoso de Oliveira; neto paterno do primeiro Capitão Mor atibaiense Lucas de Siqueira Franco (1) e de Izabel da Silveira Camargo (2) e neto materno de Lourenço Franco da Rocha (O Velho) (3) e de Francisca Margarida Pedroso (4) (estes últimos moradores de Parnaíba) S.L. 2.º 50).
O Capitão Lourenço Franco da Rocha foi prestante cidadão, tendo atuado durante longos anos na vida política de sua terra, ocupando cargos de eleição popular, entre os quais o de Juiz Ordinário em 1809 e 1818; com apenas 18 anos foi nomeado Capitão das Ordenanças do Bairro do Campo Largo (hoje Jarinú), transferindo-se para ali, onde fundou a sua grande propriedade agrícola.
Casou-se em 1789 com Rita de Cássia de Moraes, filha do abastado capitalista português Francisco Lourenço Cintra e de sua mulher Helena de Moraes. (Alguns autores, apoiados em tradição, ou traição oral popular, dizem que fundou a igreja local, porém pesquisa contemporânea provou documentadamente ser ela improcedente)*.
Nota: *Atribui-se a ele, equivocadamente, a construção da Igreja de N. S. do Carmo de Jarinu, a qual na realidade foi fundada e provisionada por seu parente Lourenço Franco de Camargo, conforme apuração documental feita em cartório e na Cúria metropolitana S. Paulo, por pesquisadoras universitárias e publicadas em livro registrado "TRAVESSIAS" sobre a fundação de Jarinu. Lembramos que pela lei lusa colonial, o fundador oficial de uma cidade era aquele que aprovisionava sua capela curada, com bens, utensílios, casas de morada, terras, rendas, etc. Em algumas das cidades coloniais da antiga província, como Jundiaí, Cotia, era comum haver um fundador histórico, DE FATO, e outro DE DIREITO (Ex.: O fundador de fato e posseiro de Jundiaí foi o Capitão Jerônimo de Camargo, e o de direito, Rafael de Oliveira Filho, que mesmo assim, está sendo contestado atualmente por este autor e pelo historiador local, João Borin, mediante documentação encontrada por ele na Mitra Diocesana de Jundiaí - Obs.: Ambos são meus tios-avós; o Rafael é colateral).
Elas deixaram a seguinte Nota à pg. 27: "Não obstante mencionada em respeitáveis fontes bibliográficas, pesquisa realizada nos livros do 1° Tabelião de Notas da Comarca de Atibaia não encontrou a pretensa escritura (onde se supunha) a doação das terras sobre a qual se edificou a capela, tida (por tradição oral popular) como "outorgada por Lourenço Franco da Rocha em 07.01.1807". A dificuldade em encontrar tal documento não é inédita: o padre Antonio Joaquim Loureiro, antigo vigário local, já a apontava a dom Duarte Leopoldo e Silva, então arcebispo de São Paulo, em carta de 17.9.1926, denunciando àquela autoridade “certa dilapidação do patrimônio de Nossa Senhora do Carmo por uns particulares, abitantes e residentes nesta paroquia”. Cfme. Manuscrito original arquivado na Pasta de Documentos Avulsos de Jarinu do Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de São Paulo:
"Observo, ademais, que o Patrimônio de Nossa Senhora do Carmo foi instituído com a doação, em 9.7.1803, por Lourenço Franco de Camargo (pessoa diversa de Lourenço Franco da Rocha, apesar da similitude dos nomes), de "humas cazas de morada, localizadas no Pátio da Matriz de Atibaia" (cfme. escritura pública lavrada a ft. 01 do livro nº 08 do 1° Tabelião de Notas da Comarca de Atibaia) e subsequente homologação, em 12.11.1803, por Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade nos "Autos de Patrimônio da Capella de N. Sra. do Carmo ( ... ) a favor dos moradores do Campo Largo" (Cf. Silveira 1965, p. 6). Na página ... consta ainda: - "Padre Fernando Lopes de Camargo – sobre a provisão de Capela Curada para Capela de N. S. do Carmo do Campo Largo do Termo da Vila de Atibaia, em 12/10/1830. (Registrada no Livro de Registro de Provisões nº 29, a fls. 92 v e 93, da Arquidiocese de São Paulo)(In "Travessias: Memorias do Povoamento e da Imigração de uma Cidade Paulista: Jarinu" Ligia Claret Lorencini Wild (org.); assessoria Margareth Brandini Park. José Arnaldo de Oliveira. -- Campinas, SP : Mercado de Letras, 2004.Bibliografia: Vários autores. ISBN 85·7591·039·XI. Imigrantes . Jarinu {SP} - História 2. Jarinu (SP) - História I - Wild, Lígia Claret Lorencini. II - Park, Margareth Brandini. III - Oliveira, José Arnaldo de. 04·7620 - CDD-304.891612) (Colaboração de João Borin, de Jundiaí).
Rita de Cássia era neta materna de Leonor de Siqueira de Moraes (5) e de Antonio Ferraz de Araújo (6). Deste casal focalizado, Lourenço Franco da Rocha & Cássia, descendem os treze filhos.1º Luiz Antonio da Rocha
2º Ana Teresa da Conceição
3º Maria Lourença de Moraes
4º Rita Maria da Silveira
5º Helena Franco
6º José Lourenço da Silveira
7º João da Silveira Franco
8º Gertrudes Francisca Cardoso
9º Delfina Franco de Moraes
10º Maria do Carmo Silveira
11º Francisco Antonio da Silveira
12º Lourenço Franco da Silveira
13º Jacinto Franco da Silveira
(5) Leonor de Siqueira de Morais era filha do Cap. Manoel Preto Rodrigues - um dos primeiros povoadores das minas de Pitangui e de Francisca de Siqueira de Morais, natural de Jundiaí (S. L., 8º, 280); neta paterna de Manoel Dias Rodrigues e de Ana Maria de Oliveira; neta materna de Antonio Leme do Prado e de Leonor de Siqueira (S.L. 2º 262).
(6) Antonio Ferraz de Araujo era filho de Miguel de Faria Sodré e de Verônica Dias Leite; neto paterno de Antonio de Faria Sodré e de Inez de Oliveira Cotrim, naturais de S. Sebastião; neto materno de Antonio Ferraz de Araújo, casado em Parnaíba em 1678 com Maria Pires, filha de Bartolomeu Bueno da Silva - O Anhanguera (S. L., 1º, 508).
(??? Na dúvida, capitulo 5) - Lucas da Silveira Franco, casou-se na vila de Parnaíba em 1767 com Maria Rodrigues Penteado, filha de Antônio Rodrigues Penteado e de Rosa Maria da Luz; n.p. de João Corrêa Penteado e de Izabel Paes de Barros, n.m. do capitão-mor Antônio Corrêa de Lemos e de Maria da Luz do Prado. Vide a ascendência em SL. Tit. Prados e Penteados. Como se vê em Tit. Prados, Maria Rodrigues Prado casou-se 2ª vez em 1797 com Joaquim Bueno de Azevedo, viúvo de Messia Ferreira.
11 M vii. Joaquim de Siqueira Franco, que segue.
Ana Franco Cardoso
José de Siqueira Franco - 3° cap.mor de Atibaia
José de Siqueira Franco n. em 1759 em Juqueri, foi o 3º capitão-mor de Atibaia e irmão do 2º capitão-mor a quem substituiu em 1801. Exerceu o mandato até 24.AGO.1821 data de seu falecimento. Entre os bons serviços prestados a comunidade de Atibaia como seu chefe maior, destaca-se a mudança da antiga estrada para a capital, via antiga estrada velha de rodagem, a primitiva seguia pelo bairro do Caioçara e daí rumo a Juqueri. Superando mil dificuldades, arriscando sua própria vida, o capitão-mor levou a efeito a mudança conseguindo assim encurtar a distância e melhorar o trajeto, passando pelo Portão, Terra Preta e Juqueri. Foi fazendeiro e no censo de 1820 tinha 9 escravos e 3 agregados. Foi casado pela 1ª vez em Atibaia aos 17.NDV.1782 com Elena de Moraes, viúva do capitão Francisco Lourenço Cintra e pela 2ª vez aos 27.AGO.1799 com Francisca Margarida Cardoso Neta (?) n. em 1782 em Santana de Parnaíba, filha do capitão Jerônimo de Godoi Moreira e de Maria Joaquina Cardoso, naturais de Santana do Parnaíba onde se casaram em 1775, neta materna de Francisca Margarida Pedroso e de Lourenço Franco da Rocha (Parnaibanos), neta paterna de Izabel Cardoso Franco e do tenente José de Godoi Moreira, casados em Atibaia em 1753.
Escolástica Franco
Maria Gertrudes Franco
Messia de Siqueira
Gertrudes Franco
José de Siqueira Franco - 3° cap.mor de Atibaia
José de Siqueira Franco n. em 1759 em Juqueri, foi o 3º capitão-mor de Atibaia e irmão do 2º capitão-mor a quem substituiu em 1801. Exerceu o mandato até 24.AGO.1821 data de seu falecimento. Entre os bons serviços prestados a comunidade de Atibaia como seu chefe maior, destaca-se a mudança da antiga estrada para a capital, via antiga estrada velha de rodagem, a primitiva seguia pelo bairro do Caioçara e daí rumo a Juqueri. Superando mil dificuldades, arriscando sua própria vida, o capitão-mor levou a efeito a mudança conseguindo assim encurtar a distância e melhorar o trajeto, passando pelo Portão, Terra Preta e Juqueri. Foi fazendeiro e no censo de 1820 tinha 9 escravos e 3 agregados. Foi casado pela 1ª vez em Atibaia aos 17.NDV.1782 com Elena de Moraes, viúva do capitão Francisco Lourenço Cintra e pela 2ª vez aos 27.AGO.1799 com Francisca Margarida Cardoso Neta (?) n. em 1782 em Santana de Parnaíba, filha do capitão Jerônimo de Godoi Moreira e de Maria Joaquina Cardoso, naturais de Santana do Parnaíba onde se casaram em 1775, neta materna de Francisca Margarida Pedroso e de Lourenço Franco da Rocha (Parnaibanos), neta paterna de Izabel Cardoso Franco e do tenente José de Godoi Moreira, casados em Atibaia em 1753.
(continuando filhos de Izabel e 1º cap. Lucas)
Maria Gertrudes Franco
Messia de Siqueira
Gertrudes Franco
QUINTA GERAÇÃO
5. 7-Cap. Joaquim de Siqueira
Joaquim de Siqueira Franco, casou em 1775 em Parnaíba com Gertrudes Francisca Pedroso, filha de Lourenço Franco da Rocha e de Francisca Margarida Pedroso - SL.1/517.
Nº 01 Francisca de Paula Pedroso, que segue
Nº 02 Joaquina Pedroso da Silveira
Nº 03 Lucas, batizado em 1780 em Atibaia,
Nº 04 Helena Francisca Cardoso
Nº 05 Maria, batizada em 1785 em Atibaia,
Nº 06 Escolástica, batizada em 1787 em Atibaia,
Nº 07 Bento José da Silveira
Nº 08 Antônio Luiz da Rocha
Nº 09 Joaquim Antônio da Silveira
Nº 10 Antônio Manoel da Silveira
Nº 11 José da Silveira Franco
Nº 12 Ana Francisca Pedroso
Nº 13 João Batista da Silveira
Sexta Geração
+ 34M i.5-José Caetano Franco de Camargo.
35 M ii. Lourenço Franco.
Sétima Geração
5-2 José Caetano de Camargo casado em 1824 em Atibaia com Maria Joaquina de Godoy fª de José Joaquim de Godoy e de Anna Maria Franco, n. p. de José Simões Salgado e de Joanna de Lima, n. m. de José Franco de Godoy e de Gertrudes Franco Furquim. Tit. Pretos. Lemos outras referencias onde ele é JOSÉ CAETANO FRANCO mas na GP só tem Camargo, o nome da esposa coincide.
37 F ii. Escolástica de Camargo nasceu em 30 maio 1835.
38 M iii. João Caetano Franco.
Oitava Geração
Nona Geração
Décima Geração
+ 45 F ii. Hortência Rodrigues de Camargo.
46 F iii. Almira Rodrigues de Camargo nasceu em ITATIBA SP. Faleceu em Jundiaí e foi enterrada em Itatiba no túmulo de seu pai.
+ 47 M iv. Sebastião Rodrigues de Camargo faleceu em 4 setembro 1969.
+ 48M v.José Rodrigues de Camargo.
+ 49 F vi. Maria Soares de Camargo.
+ 50 M vii. David Rodrigues de Camargo.
Décima-primeira Geração
+ 54 F iv. NATIVIDADE Rodrigues de Camargo.
+ 55 F v. Julieta de Camargo.
+ 56 F vi. NAIR Rodrigues de Camargo.
+ 57 M vii. ROMEU Rodrigues de Camargo.
+ 59 M i. JOÃO BATISTA MATHIAS.
60 M ii. JOAQUIM nasceu em JUNDIAI.
61 M iii. NESTOR nasceu em JUNDIAI.
62 F iv. MARIA nasceu em JUNDIAI.
63 F v. ÁUREA nasceu em JUNDIAI.
64 M vi. JORGE nasceu em JUNDIAI.
65 M vii. Toninho Mathias DA SILVEIRA PUPO.
66 M viii. Anisio da Silveira Pupo.
67 F i. Venina Rodrigues de Camargo.
68 F ii. Alice Rodrigues de Camargo.
69 M iii. Boanerges Rodrigues de Camargo.
70 F iv. Venicia Rodrigues de Camargo.
71 M v. Norberto Rodrigues de Camargo.
72 M vi. Joaquim Pedro Rodrigues de Camargo.
+ 73 M vii. Pedro Rodrigues de
Camargo.
74 M viii. Lauro Rodrigues de Camargo.
75 F ix. Brazilia Rodrigues de Camargo.
76 F x. Anna Rodrigues de Camargo.
77 M xi. Caetano Rodrigues de Camargo.
78 M xii. Sylvio Rodrigues de Camargo.
79 M xiii. Francisco Rodrigues de Camargo (neto 2).
80 M xiv. Adolpho Rodrigues de Camargo.
81 F xv. Joaquina Rodrigues de
Camargo.
82 F xvi. Alzira Rodrigues de Camargo.
83 F xvii. Iracema Rodrigues de Camargo.
Eles tiveram os seguintes filhos:
85 F i. RITA DOLIVEIRA.
1- Jerônimo dos Reis
2- Vital dos Reis
3- Alcides dos Reis
4- João dos Reis
87 M ii. Miguel (Soares) de Camargo.
50. David Rodrigues de Camargo (2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, 3-Maria Franco Lopes (de Camargo), 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), 5-José Caetano Franco de Camargo, 6-Francisca de Paula Pedroso, 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco, 8-Izabel da Silveira e Camargo, 9-Isabel da Silveira Cardoso, 10-Anna Maria da Silveira, 11-Antonio Raposo da Sulveira).
David casou-se com Hosana Rodrigues Penteado.
David casou-se com Hosana Rodrigues Penteado.
Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 88F i.Maria Rodrigues de Camargo.
89 F ii. Abelcelina Rodrigues de Camargo.
90 M iii. David Rodrigues de Camargo Filho
Consta outra mãe, ou esposa de David Rodrigues de Camargo - Albertina Rodrigues (Pode não ser o mesmo casal).
Décima-segunda Geração
ATENÇÃO!
PESQUISADORES, GENEALOGISTAS, HISTORIADORES, JORNALISTAS, ACADÊMICOS, INSTITUTOS OFICIAIS E ESCRITORES.
Dispomos de extensa biblioteca digital pesquisável e dividida em dois lotes, um de [Genealogia/Hist. de S. Paulo 1208 volumes = 2.089 arquivos = 356.000 páginas = 45 Gb de dados!] e outro de [História do Brasil 1370 volumes = 2.054 arquivos = 387.000 páginas = 50,7 Gb de dados] de autores clássicos*, séculos XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI indexadas em banco de dados PDF, que numa única consulta abrange milhares de páginas - em minutos!!! Ideal para quem esteja desenvolvendo trabalho literário!
*HISTÓRIA DO BRASIL: Armitage, Oscar
Canstatt, Vanhagen, Frei Vicente do Salvador, Felisberto Caldeira,
Albano Magalhães, Fernão Cardim, Antonil, Jaboatão, Francisco de P.ª
Resende, Capristano de Abreu, Candido Costa, Frei Apolinario da
Conceição, Gabriel Soares de Sousa, Sergio Buarque de Holanda, João
Mendes, Pero Lopes de Souza, Afonso de Taunay, Carvalho Franco,
Belmonte, J. F. Almeida Prado, Paulo Prado, Mello Nóbrega, Faustino da
Fonseca, Praxedes Pacheco, Zeferino Candido, Melo e Moraes, Mario de
Meroe, Debret, Barão R. Branco, S.A. Sisson, Gandavo, João Mel. Per.ª da
Silva, Joaquim Mel. de Macedo, Felisbello Freire, Olavo Bilac, Américo
Brasiliense, Luiz Gonçalves, Brandão, Eurico de Góes, Southey, Pero de
Magalhães, Eduardo Prado, Mel. Ayres de Casal, Pedro Calmon, Simão de
Vasconcellos, Oliveira Lima, Oliveira Vianna, Vasconcellos, João Cardoso
de Menezes e Souza, Tshudi, Zaluar, Auguste Saint Hilaire, Luiz Marques
Poliano, Azevedo Marques, Léry, Eduardo Bueno, L. Valentim, Salvador
Henrique de Albuquerque, Pero Vaz de Caminha, Viriato Correia, João
Ribeiro, Solano Constâncio, Galanti, Tancredo do Amaral, Affonso Ant.º,
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Luiz, Gilberto Leite de Barros, Aracy Amaral, Calógeras, Silva Bruno,
Diogo de Vasconcellos, Leonardo Arroyo, Paulo Setubal, Theodoro Sampaio,
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Joaquim Floriano de Godoy, Marquês de Resende, Ramalho Ortigão, Antonio
Paim, Ivo D'Evreux, Dalincourt, Corte Real, Conde Ficalho, Konrad
Guenther, Langdorf, Carl de Sleider, Danil P. Kidder, Euclides da Cunha,
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