FRANCO
(2-8 c.c. Bernarda Luiz de Oliveira, batizada em 1652 em S. Paulo, casou-se com João Franco Viegas, natural da vila de Portel, comarca de Évora. Era f.º de Lourenço Franco Viegas O Velho e de Úrsula Godinho (mãe diferente de seu irmão Lourenço, poderia ser neta de Baltasar Godinho de Vasconcelos, cristão-velho, lavrador em Portei, cativo em Alcácer-Quibir (batalha de 1578), e de sua mulher Filipa Lobo, falecida com inventário corrido em 1614 na vila de Portei, sendo a citada Filipa Lobo filha do mesmo casal de cristãos-novos Bento Lobo - Francisca Lopes, segundo Bogaciovas, pg. 322 CNSP). João Franco Viegas, depois de viúvo, passou a residir no Rio de Janeiro, onde teve o contrato da pesca das baleias; e mais tarde, já em avançada idade, foi às Minas Gerais onde faleceu. Teve de sua mulher Bernarda Luiz, falecida em 1683, 4 f.ºs que são:
3-1 Úrsula Franco de Oliveira que casou-se em 1691 em S. Paulo com o capitão Bartholomeu da Rocha Pimentel f.º de Pedro da Rocha Pimentel, natural de S. Paulo, e de Leonor Domingues de Camargo. Foram moradores em S. João de Atibaia, e deixaram grande geração neste Tit. Cap. 5.º § 1.º.
3-2 Maria Franco de Oliveira casou-se com João de Camargo Pimentel, natural de S. Paulo, f.º do capitão Marcellino de Camargo e de Dona Méssia Ferreira (Rocha) Pimentel de Távora. Com geração à pág. 322 deste GPSL. Outros dois filhos faleceram solteiros).
Obs.: Vide Mainardi, em SL. 2.430 (Tít. Lemes). Úrsula Viegas da Silva (Pereira), b. Rio, 1689. (EA.495). In Site Genealogia Brasileira.
Este é proveniente de Barcellos, e talvez não mantivesse nenhum parentesco próximo com A e B. Veio para Santana de Parnaíba SP, onde exerceu o cargo de Escrivão de Órfãos, depois se transfere juntamente com sua esposa parnaibana Maria da Rocha do Canto (a neta, de família cristã-nova com processo na Inquisição de Portugal, amplamente retratada em "Cristãos Novos em São Paulo" - Marcelo Bogaciovas) para Mogi das Cruzes como Juiz de Órfãos e lá permanece até seu falecimento em 1733; ela falece em 1743.
Os Dois Troncos A e B se Cruzam Aqui:
Nesta presente linhagem Duo-Franco que segue, a do titular A-Lourenço Franco Viegas se cruza com a do seu irmão B-João, em seu bisneto Lourenço Franco de Camargo que se casa com sua prima Anna Franco da Cunha, trineta de João.
Nota: O tronco C-Capitão Manoel Franco de Brito comparece em outro link deste site, em O Anhanguera Bartholomeu Bueno da Silva, vertente mestra dos Bueno de Camargo, através do seu neto João Franco de Brito c.c. Joanna Bueno de Camargo.
D - Manuel Lobo Franco da mesma cepa, primo dos primeiros e filho do licenciado Francisco Franco e de Catharina Nunes, portugueses, casado com a tradicional paulistana Maria Bueno (neta do Capitão Mor Amador Bueno da Ribeira, O Aclamado Rei de São Paulo, veja nossos dois links dedicado a ele), os quais foram morar em Santos SP, onde tiveram 6 filhos:
3-1 Frei Francisco Lobo, franciscano
3-2 Frei Sebastião dos Anjos, franciscano
3-3 Padre Diogo Bueno foi coadjutor da matriz de Santos
3-4 Frei Thomé Bueno, carmelita
3-5 João Franco Viegas Bueno casou em S. Paulo com Francisca de Lira e Moraes. Sem geração.
3-6 Catharina de Ribeira foi casada com João Francisco Villela f.º de João Francisco e de Maria Barroso; foi da governança de Santos.
4-1 Revd.mo. doutor Manoel Villela Bueno, cônego tesoureiro da sé de S. Paulo.
4-2 Revd.mo. frei Pedro Villela, carmelita
4-3 Padre Francisco Villela
4-4 Maria Francisca Villela foi casada com Gonçalo Borges Chaves. Sem geração.
4-5 Ignez de Ribeira Villela casou com Manoel Francisco Lustosa. Teve o f.º:
5-1 Rev.mo. padre Manoel Francisco Villela, vigário da vara, falecido em 1816 com testamento.
4-6 Padre mestre, doutor frei Manoel Francisco Villela, graduado em Roma, vigário de S. Sebastião em 1777.
4-7 Francisca de Ribeira Villela era solteira.
Há um levantamento feito pelo Genealogista Marcelo Bogaciovas da Asbrap focado na ascendência portuguesa desta família nobre e acusada de suposta miscigenação com cristãos novos, alvo de processos "de Gênere", publicado em seu livro Cristãos-Novos em São Paulo, que transcrevemos a seguir:
[Manuel Lobo Franco (e João Franco Viegas)A família de Manuel Lobo Franco, que passou de Portugal para São Paulo, e se espalhou pela vila de Santos, teve ligação com uma família de cristãos-novos que se notabilizaram no meio jurídico de Portugal. Manuel Lobo Franco nasceu na vila de Portel, Alentejo, Portugal, tendo sido batizado em 28 de julho de 1640, na matriz. Era filho do Licenciado Francisco Franco e de sua mulher (casados em 8 de maio de 1633 na matriz da mesma vila) Catarina Anes, ou Catarina Nunes; neto paterno de Brás Coutada e de sua mulher Inês Franco, moradores na vila de Portei; neto materno de Francisco Lobo, o velho, e de sua mulher Ana Marques, igualmente moradores em Portel. Francisco Lobo, o velho, era filho de Manuel Nunes Lobo, o Núncio, e de sua mulher Catarina Nunes; neto paterno de Bento Lobo e de sua mulher Francisca Lopes (estes, ambos cristãos-novos). Manuel Lobo Franco passou a residir em São Paulo, muito provavelmente acompanhando seus primos-irmãos Lourenço Franco Viegas e João Franco Viegas. Aliás, estes últimos, Lourenço e João eram meios-irmãos. O pai deles era Lourenço Franco Coutada, ou Lourenço Franco Viegas, irmão inteiro do Licenciado Francisco Franco.Em função da segunda mulher de João Franco Viegas, Úrsula da Silva Pereira, depois de viúva, ter se casado com Jorge Mainarth e este ter se habilitado ao Santo Oficio, a qualidade do sangue de João Franco Viegas foi investigada na vila de Portel em novembro de 1698, tendo sido considerado cristão-velho pelas testemunhas ouvidas. O primo(?) Lourenço Franco Viegas havia sido batizado em 28 de janeiro dc 1627, e seu meio-irmão em 4 de dezembro de 1643, ambos na matriz de Portel. Lourenço havia servido nas guerras da restauração em Portugal. Quando fez testamento, em 1699, rogou que queria que suas filhas solteiras se casassem com "homens que não tenham raça alguma das reprovadas nem vício algum e que tenha[m] juízo para saber o que faz[em]". Bem mais velho que seu irmão João e seu primo Manuel, Lourenço Franco Viegas fez este discurso que parecia demonstrar, claramente, que não tinha sangue impuro.Muito ao contrário de João e de Manuel Lobo que, já assistentes na vila de São Paulo, pediram justificação de que vivam à lei da nobreza, com criados, escravos e cavalos, além de terem parentes clérigos e frades. Seria uma forma de prevenção? O primeiro traslado perdeu-se em um naufrágio. Não é conhecida a justificação de João Franco Viegas. A de Manuel Lobo Franco foi novamente trasladada, em janeiro de 1673, onde constou que a primeira foi feita na vila de Portei em janeiro de 1672, em pousadas de Manuel da Fontoura de Magalhães. Todas as testemunhas ouvidas declararam que os pais de Manuel Lobo Franco eram cristãos-velhos, sem fama ou rumor em contrário. Manuel Lobo Franco teria saído menino de Portei, e suas irmãs, não nomeadas, continuaram a residir em Portel.O que se sabe, consoante documentos consultados em Portugal, é que havia cristã-novice por parte da mãe de Manuel Lobo Franco. Considerando que Manuel Lobo e seu primo João Franco fizeram provanças conjuntas, além de serem primos-irmãos pelas famílias Coutada e Franco, é possível que ambos possuíam o mesmo ancestral cristão-novo, o que poderia ensejar a provança que ambos fizeram. Assim, poderiam ser também primos em terceiro grau de consanguinidade, tendo por trisavós os cristãos-novos Bento Lobo e sua mulher Francisca Lopes, moradores na vila de Portel, onde o dito Bento Lobo fez testamento em 1580. Nessa linha de raciocínio, a mãe de João Franco Viegas, Úrsula Godinho, poderia ser neta de Baltasar Godinho de Vasconcelos, cristão-velho, lavrador em Portei, cativo em Alcácer (1578), e de sua mulher Filipa Lobo, falecida com inventário corrido em 1614 na vila de Portei, sendo a citada Filipa Lobo filha do mesmo casal de cristãos-novos Bento Lobo - Francisca Lopes.De acordo com Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero (1670-1742), o primeiro da família foi Filipe Godinho de Vasconcelos, que teria sido fidalgo da Casa d'EL-Rei, e irmão de Antônio Gonçalves Godinho, desembargador do Paço, e de Simão Gonçalves, todos filhos de João Gonçalves Preto e de N... Godinho de Vasconcelos. De Filipe Godinho e de sua mulher Isabel Menezes de Cáceres nasceu Belchior Godinho de Vasconcelos, que também teria sido fidalgo da Casa d'El-Rei, e governador da Mina, casado na vila de Portel, no Alentejo, com Violante Cansado, de quem nasceram, entre outros: Baltasar Godinho de Vasconcelos (capitão na batalha de Alcácer, casado na vila de Portel com Filipa Lobo), Gaspar Godinho, prior em Lisboa de Santa Justa e de São Julião, e de Isabel Godinho, sogra do Desembargador Custódio de Figueiredo. Pertencia à essa família o Dr. Simão Gonçalves Preto, chanceler-mor do Reino, que foi casado com Branca Esteves, ou Brites de Alte, filha de Bernardim Esteves de Alte, que recebeu carta de fidalgo do Rei D. João III, e que em 1560 passou a chance ler da Casa do Cível. Este Bernardim era irmão do Dr. Cristóvão Esteves de Espargosa, cavaleiro da Ordem de Cristo, desembargador da Casa da Suplicação e ouvidor dos Feitos da Fazenda, tendo falecido bispo de Lamego e irmão, também de Mateus Esteves, que foi casado com Ana Fernandes, presa em 1542 pela Inquisição. Os três irmãos eram filhos de um judeu convertido de Beja.Pistas para essas informações acima estão disponibilizadas na habilitação ao Santo Ofício de Pedro Mansos Rangel, nas informações da limpeza de sangue de sua mulher D. Maria Francisca Senhorinha. Pedro era cavaleiro professo na Ordem de Cristo e gentil-homem de Sua Eminência. Apesar da Mesa, em 31 de janeiro de 1747, reunida em Lisboa, acreditar que ela fosse cristã-velha, havia um "rumor" contrário: A favor da família testemunharam, em fevereiro de 1747, os maiores genealogistas portugueses de então: Diogo Rangel de Macedo Marchão (50 anos de idade), José Freire de Montarroyo Mascarenhas (78 anos), Padre D. Antônio Caetano de Sousa (72 anos, autor da História Genealógica da Casa Real Portuguesa) e o Padre Frei Antônio Rousado (55 anos).Estudaram várias gerações, esclarecendo que a mãe de Bernardim Esteves era parente de João Esteves, privado d'El-Rei D. Pedro I (de Portugal). A descoberta da ascendência de Manuel Lobo Franco foi possível graças à habilitação de Gênere et Moribus de seu neto Pedro Vilela, ocorrida entre 1725 e 1734 no Brasi1. O referido processo, um dos mais grossos volumes existentes no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo, traz diversas informações valiosas. Justamente porque algumas testemunhas ouvidas em Março de 1727 na vila de Portel asseveraram que Manuel Lobo Franco e suas irmãs "eram tidos e havidos por cristãos-novos", por serem netos de Francisco Lobo, e que alguns dessa família se ausentaram para Castela por terem sido fintados (impostos) como cristãos-novos. Alegando vícios na inquirição tirada na vila de Portel, bem como a inimizade do vigário da vara de Portel, Reverendo João Batista Guerra, com parentes do embargante, em particular com João Cardim Godinho, capitão da ordenança da mesma vila, Pedro Vilela entrou com embargo de purga ao Impedimento exarado pelo Arcebispado de Évora. Argumentou que seu avô Manuel Lobo Franco vivera mais de 50 anos no bispado do Rio de Janeiro e sempre fora tido por legítimo cristão-velho, e estranhava porque seu tio, o Padre Diogo Bueno, tomara ordens, e nas inquirições levadas a cabo naquele tempo, na vila de Portel, não houve pessoa alguma que tivesse dado notícia da fama de serem cristãos-novos.Atendendo a uma requisitória da cidade do Rio de Janeiro, assinada pelo Dr. Gaspar Gonçalves de Araújo, deão da Sé catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, em que Francisco Vilela (irmão de Pedro Vilela, que se achava religioso) queria tomar ordens, mas "lhe saíram com dúvida, e impedimento por parte de seu avô materno Manuel Lobo Franco, natural da vila de Portel". Foram ouvidas onze testemunhas, que asseveraram que os pais e avós de Manuel Lobo Franco eram cristãos-velhos. Foi comissário da inquirição o Dr. Joaquim José Coutinho. Este certificou, em 27 de maio de 1733, de Portel, o que segue:
"Informando-me particularmente sobre a limpeza do sangue do avô materno do habilitando, Manuel Lobo Franco, achei que na família do mesmo, chamada dos Núncios não houvera nunca pessoa alguma, que fosse penitenciada pelo Santo Oficio ou que pagasse a finta imposta em estes Reinos, aos cristãos-novos, ou tivesse outro algum defeito e canônico impedimento, porém que havia um rumor entre algumas pessoas de que a família dos Núncios padecia uma nota de cristãos-novos; e fazendo exatas diligências por pessoas cristãs-velhas, e fidedignas, indagando que princípio ou motivo haveria para causa semelhante, não houve pessoa que dissesse ou depusesse donde nascesse a dita nota; e por esta razão muitas pessoas a tinham, e tem, por falsa, especialmente depois que viram e leram e examinaram documentos juntos assim da sentença alcançada por Leonor Álvares irmã do terceiro avô do habilitando em que foi absolvida da finta, e julgada cristã-velha, sendo filha de Manuel Nunes Lobo, o Núncio, como pela abonação feita no ano de mil e seiscentos, e vinte e cinco por Diogo Lobo filho do dito Manuel Nunes Lobo, em que se provou que o dito era legítimo, e inteiro cristão-velho, como da mesma consta; e à vista deles se desvanece aquela voz vaga emceito(sic) mais vendo-se que sendo o dito Manuel Nunes Lobo, o Núncio, irmão inteiro de Francisca Lobo como se manifesta do testamento de Bento Lobo; toda a descendência desta está tida, e havida, e julgada por cristã-velha ficando assim manifesto, que também é o dito Núncio quarto avô do habilitando; achei mais que atualmente há na dita vila de Portel muitas famílias, e pessoas da mesma geração dos Núncios que se acham julgadas cristãs-velhas, habilitadas por vários tribunais, e que neste Arcebispado se ordenaram dois sujeitos parentes muito chegados chegados do dito quarto avô materno do habilitando Manuel Nunes Lobo Núncio chamados Fuões Lobos; e que um fora habilitado inquisidor para Sevilha; donde vem que as pessoas verdadeiras, e inteligentes, tem os referidos Núncios por cristãos-velhos; e se entende procede aquele rumor da morte feita naquela vila, por um parente dos ditos de que se faz menção na sentença que alcançou Leonor Álvares, e se junta; ou também por esta ser fintada, e não saberem da sentença que alcançou a seu favor. E enquanto a qualidade todos assentam serem nobilíssimos, e de procedimento admirável; e o mais que dos ditos das testemunhas se patenteia, é o que posso informar a vossa mercê e tudo o referido juro in verbo sacerdotis".
Finalizou entendendo que a origem do rumor fosse a morte de Gaspar da Rosa, que teria sido provocada por um dos Núncios. Da cidade de Évora foram emitidos diversos certificados para o processo de purga, ou seja, de limpeza da fama de cristãos-novos. Um dos certificados dava conta de que uma senhora de nome Leonor Álvares, irmã do trisavô do habilitando Pedro Vilela, foi absolvida da finta imposta aos cristãos-novos e julgada cristã-velha, sendo filha de Manuel Nunes Lobo, o Núncio, com sentença passada por El-Rei D. Filipe em 18 de setembro de 1631. (continua na obra)].
Franco – apelido/sobrenome, primitivamente alcunha. Do adjetivo franco. Procede esta família de França, em tempos remotos. Felgueiras Gayo principia esta família em D. João Roberto de La Corne (ou Courne), “O Franco”, assim chamado por seu pai, D. Roberto de La Courne, natural da França. Depois registra mais de 10 ramos, posteriores ao primeiro, que principiam no século XVI (Gayo, Francos, Tomo IV, Título 75) (In site Atibaiamania).
(Aviso: a presente obra está registrada no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Arquivo Nacional de acordo com a Lei Federal 9610 de 19/02/1998 e qualquer reprodução ou republicação sem o consentimento prévio do autor estará sujeita às suas penas. Entretanto, trechos reduzidos poderão ser reproduzidos com o devido crédito de autoria e referencia da publicação na Web).
As armas
que usam os Francos são: De verde, com um castelo de prata, assente num
rochedo de sua cor, o rochedo batido por um mar de prata, ondeado de
azul. Timbre: o castelo. Outros do mesmo apelido trazem: De vermelho,
com três coroas de oito florões, de ouro; chefe de prata, carregado e
uma cruz de vermelho. Timbre: cavalo nascente de prata. Estas armas, com
pequena deturpação do timbre, são dos Franqui* italianos, talvez dos Franchi* genoveses. (In Armorial
Lusitano - Lisboa 1961 pg. 225). *Nomes italianos terminados em [i], tem a mesma função plural do nosso [s] Franqui = Francos. |
Sinopse da História dos Francos na Europa A maioria dos reinos bárbaros formados a partir da destruição do Império Romano do Ocidente teve vida curta. Saxões, visigodos, ostrogodos alanos, burgúndios e outros povos não resistiram às pressões externas e acabaram dominados ou destruídos. Apenas os francos conseguiram se estruturar e fincar raízes na Gália. Depois expandiram seus domínios sobre territórios que hoje correspondem à França, Alemanha, Bélgica, Itália e mais oito países da Europa. A palavra franco vem do alemão antigo frekkr e significa forte, ousado, corajoso. Essas eram exatamente as qualidades que Carlos Magno procurava ostentar como o maior soberano dos francos e grande guerreiro cristão. Por isso, Carlos Magno foi coroado pelo papa Leão III com o título de Imperador na tentativa de resgatar a autoridade do antigo Império Romano.
De todos os povos bárbaros germânicos, os francos merecem especial atenção, pois conseguiram estruturar um poderoso Estado de grande significação na Alta Idade Média européia. Esse Estado franco formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias: Dinastia dos Reis Merovíngios (século V a VIII) - período da formação do reino franco, das suas primeiras expansões territoriais e da aliança estabelecida entre o rei e a Igreja Católica Romana. Dinastia dos Reis Carolíngios (século VIII e IX) - período do apogeu dos francos, da sua máxima expansão territorial e da tentativa de se fazer ressurgir, sob o governo dos francos, a autoridade de um império universal (continua no final da página).
PAF4 RIN 756 Ancestral de
"Em Mourão, Vila Nova de Alfreno, em Monsaraz serviu na companhia do capitão Luiz Espínola; depois passou a Elvas com o capitão-general André de Albuquerque e se achou na tomada do Forte da Telena na batalha que houve na ribeira do Rio Guadiana. Depois passou a socorrer Campo Maior. Veio ao Brasil à cidade da Bahia, onde serviu no terço do Estrater na companhia do capitão Fernão Telles de Menezes, de quem foi alferes. Voltou ao reino e serviu na companhia geral em posto de alferes do capitão de mar e guerra André Ferreira. Em tempo do general Pedro Jaques de Magalhães, quando se tomou Pernambuco, foi mandado com um prego de S. Majestade ao mestre de campo general Francisco Barreto. Serviu nesta guerra até se vencer a Restauração de Pernambuco do poder do inimigo holandês (e de seus associados Khazares-askenazim internacionais). Tornou a passar ao reino na companhia do mesmo capitão Fernão Telles de Menezes. Em Alentejo serviu no posto de alferes do capitão João Gomes Catanha do terço de Manoel Velho da Fonseca, e o mesmo Lourenço Franco Viegas governou a dita companhia de Catanha todo o tempo que o exército esteve em Badajoz. Achou-se na batalha de S. Miguel, sítio de Elvas, com o general D. Sancho Manoel. Em Lisboa serviu no terço de Luiz Lourenço de Távora. Voltou ao Brasil e se casou em S. Paulo, onde foi Juiz Ordinário". (In Pedro Taques de Almeida Paes Leme - Nobiliarchia Paulistana).
+2M i. Capitão 9-Lourenço FRANCO DO PRADO, bandeirante, que segue,
3 M ii. João FRANCO VIEGAS Sobrinho.
4 F iii. Catharina FRANCO DO PRADO.
5 F iv. Joanna FRANCO.
6 F v. Ignez FRANCO.
7 F vi. Izabel FRANCO VIEGAS.
9 Fviii. Josepha FRANCO DO PRADO.
Biografia:
4-3 Capitão Lourenço Franco do Prado, f.° do capitão Lourenço Franco Viegas e de Isabel da Costa Santa Maria n.° 3-1 retro, foi bandeirante e por algum tempo morador nas minas de Pitangui*, MG BR, logo depois de sua descoberta, sendo eleito juiz na época de sua elevação a vila. Faleceu na Conceição dos Guarulhos em 1772 na avançada idade de 91 anos, e foi casado duas vezes: a 1.ª com Anna Peres Pedroso f.ª de Domingos Pedroso e de Maria Peres da Silva, por esta neta de Afonso Peres Calhamares e de sua mulher Maria da Silva, no V. 1.º pág. 13; segunda vez foi casado com Catharina de Lemos, de quem não deixou geração.
*In Pitanguy - Descobrimento e Lutas.Lavras auríferas reveladas por Domingos Rodrigues do Prado. Estas minas do Pitangui constituíram algum tempo, após a (então recente) guerra dos emboabas, um seguro refúgio a muitos paulistas. Em 1709 fugindo daquela luta, havia saído de Sabará uma bandeira, chefiada por este mesmo Domingos Rodrigues do Prado, tendo como seus imediatos os irmãos José e Bernardo de Campos Bicudo, em demanda de certas minas de ouro que ficavam no sertão do Rio de São Francisco. Levava a bandeira, em rede e gravemente enfermo devido à mordida duma cobra, um velho mineiro, que possuía o segredo do roteiro de tais minas, supostamente sendo as de Paracatú e que posteriormente foram descobertas em 1744, por José Rodrigues Froes.
Arranchando a comitiva ao pé do córrego do Carerú, ali faleceu o velho, deixando incógnitas as minas como uma grande lacuna. Aprestava-se então a bandeira para retroceder, quando um acaso fê-la descobrir areias auríferas naquele local, revelando-se desse modo as minas de ouro da região do Pitangui. Formada a vila, nela foram fixar-se, como partidários da paz e de se prestar obedecer ao governo, Francisco Bueno de Camargo, sobre quem já falamos; José Rodrigues Betim, seu genro, casado com Marianna de Freitas de Azevedo; José de Campos Bicudo, filho de Felippe de Campos Vanderbourg, grande sertanista, descobridor de ouro em Pitangui, que fez varias bandeiras, com seu genro Antonio Rodrigues Velho, ao sertão do Rio de São Francisco; José Ferraz de Araújo; Bartolomeu Bueno de Calhamares, casado com Luzia Furquim, cunhado de Valentim Pedroso de Barros e Antonio Leme do Prado, todos moradores dessas minas; Miguel de Faria Sodré e seu irmão Antonio Ferraz de Araújo, ambos genros do capitão Manuel Preto Rodrigues, filho de Manuel Preto, o moço, e um dos povoadores de Pitangui; Manuel Dias da Silva; Diogo da Costa da Fonseca; Gaspar Barreto; Luiz Alves Collaço; Lourenço Franco do Prado; Antonio Ribeiro da Silva; Julio Cezar Moreira e varias outros paulistas de grande consideração.
Os amotinadores, em constante rebeldia contra as disposições do governo, eram, entre outros mais: Gaspar de Godoy Moreira, Pedro de Moraes da Cunha, Francisco do Rego Barros, Manuel de Freitas, Gaspar Guterres da Silveira, Bento Paes da Silva, Plácido de Moraes, José Tavares, Roque de Faria, Sulpício Pedroso Xavier, Alexandre Rodrigues do Prado, Estevam Furquim de Camargo, Luiz Furquim e como cabeça de todos, Domingos Rodrigues do Prado. Em dezembro de 1717, por ocasião de se ordenar às casas de fundição, houve grande tumulto na vila de Pitangui, capitaneado por Sulpício Pedroso Xavier, cunhado de Valentim Pedroso de Barros.
Este era casado com Escholástica Furquim, filha do capitão Antonio Furquim da Luz e era filho de Pedro Vaz de Barros e de Maria Leite de Mesquita, o mesmo que fora cabeça na guerra dos emboabas. Seguindo então outra orientação, viu-se alvo da inimizade do grupo de Domingos Rodrigues do Prado e nesse tumulto, fazendo frente aos agressores, de espada em punho, foi morto por vários tiros de bacamarte, disparados a um só tempo. Estava desse modo a vila ainda convulsionada, quando em 1719, segundo escreve Varnhagen, se ordenou o tributo por meio do quinto, pagos nas casas de fundição criadas. Para isso se proibiu a saída do ouro em pó e se ordenou que o quinto das barras se avaliasse por toque e não por ensaio. Deu isto origem a um novo levante nessas minas, capitaneado por Domingos Rodrigues do Prado, cujo irmão, Salvador Rodrigues do Prado, era casado com Felippa de Siqueira de Albuquerque e Camargo, explicando-se assim a proveniência dos Camargos em Pitangui e a sua divisão em dois bandos, um partidário de Domingos Rodrigues do Prado e outro contrário aos seus princípios.
Em carta a El-Rei, datada de 9 de fevereiro de 1720, explica o conde de Assumar o desenrolar desses acontecimentos. Expõe que anos antes estava como capitão-mor de Pitangui, Domingos Rodrigues do Prado, "homem régulo e por natureza, matador insígne" amotinador do povo, que nada permitia que ali fosse feito por parte do governo. Afinal, por sua própria conveniência, dali se retirou e pareceu então bem ali se colocar como capitão mór o brigadeiro João Lobo de Macedo, por se tratar de um reinol que já havia desempenhado varias cargos a contento. Passado, porém um ano, para ali voltou Domingos Rodrigues do Prado e unido a outros seus parciais, expulsou da povoação o referido brigadeiro. Em seguida, aproveitando a dilação das providencias por parte do governo e o receio da população de Pitangui, nomeou-se a si próprio como principal dirigente da vila, e como vice a seu irmão que havia assassinado em Taubaté a Carlos Pedroso da Silveira (aferidor dos quintos); em terceiro lugar, a um seu amigo, Bartholomeu Bueno Calhamares. Prosseguindo, por ter suspeita de que o juiz ordinário Manuel de Figueiredo Mascarenhas o denunciava perante o conde, formou um grupo dos seus e com ele foi á casa desse Xavier, á frente de todos, penetrou então na moradia do juiz e o assassinou a estocadas. O ouvidor do Rio das Velhas, Dr. Bernardo Pereira de Gusmão, recebeu imediatamente ordens de seguir para aquela vila e ali devassar, não só esse crime, como também as mortes de Valentim Pedroso de Barros e de Diogo da Costa da Fonseca, tendo como escolta vinte dragões chegados de pouco do Rio de Janeiro, comandados pelo capitão José Rodrigues de Oliveira.
Com essa medida de prudência e outras que foram então executadas, seguiu o ouvidor-geral para Pitangui e ao abordar o Rio de São João, nas proximidades dessa vila, encontrou Domingos Rodrigues do Prado entrincheirado. Seguiu-se duro embate entre ambos os grupos, resultando ser o paulista desbaratado, ficando muitos mortos e feridos de ambos os lados, sendo que gravemente ofendido dum tiro, o alferes Manuel de Barros. Terminou desse modo a rebelião de Pitangui, fugindo Domingos Rodrigues do Prado e vindo abrigar-se em casa de parentes, na vila de Parnaíba. Ali ainda se encontrava morando em junho de 1720, delineando com o segundo Anhanguera, Bartholomeu Bueno da Silva e com João Leite da Silva Ortiz e os Calhamares, uma bandeira que fosse em busca das quiméricas minas dos Martírios, nas regiões goianas. João Lobo de Macedo, que fugira ao régulo paulista, pouco depois, no mesmo ano de 1720, assassinava a própria amante, Maria de Jesus, sendo preso e remetido ao Rio de Janeiro.
E do estudo que fizemos deste levante de Pitangui, nasceu-nos a convicção de que ele representa uma das ultimas manifestações de dois sentimentos que convulsionaram profundamente as primeiras fundações de Minas Gerais. Foram eles, de um lado a questão do nativismo, a oposição dos paulistas em ceder o terreno à ralé portuguesa e baiana e de outro lado a malquerença entre os naturais das vilas de São Paulo e de Taubaté. Sobre estes dois pontos fazem referência os documentos da época, principalmente a correspondência do governador D. Pedro de Almeida e Portugal, Conde de Assumar. Assim, a carta de 29 de janeiro de 1720, dirigida ao ouvidor do Rio das Velhas, expõe a intenção de mandar um regente para o distrito de Pitangui e lembra o militar Francisco Duarte de Meirelles, ressalvando: "si conseguir que Meirelles ai fique como capitão-mór, será bom, apezar de casado com paulista."
Na de 9 de fevereiro do mesmo ano, dirigida a Bartolomeu de Souza Mexia, governador da Bahia, esclarece que enviando para Pitangui ao brigadeiro João Lobo de Macedo como capitão-mor, teve a intenção de povoar aquela vila com reinóis, que melhor explorassem as suas ricas minas, pois até então era somente formada por paulistas "cujas habitações sempre têm pouca forma, porque a sua vida e a natural propensão que têm de andarem pelos matos, faz que as suas povoações não sejam persistentes e só os reinóis como mais ativos podiam animar-se a empreender trabalhos grandes." Esta carta esconde, porém o motivo real desta questão, o qual era a desconfiança e o receio que o governo tinha dos paulistas naquela época. A prova é que, se aventando a criação em São Paulo dum capitão-mor pago, o Conselho Ultramarino opinava - "nunca convirá que o sirva paulista, para o não pôr com forças taes que o possa ajudar nalgum movimento que intentem os seus naturaes, homens de espirito inquieto" (1711).
Ainda sobre a criação de três companhias de infantaria na mesma vila de São Paulo, recomendava o Conselho Ultramarino que "os oficiais delas não devem ser paulistas, como eles pretendem, porque isto seria meter as armas nas mãos desses homens, de que se não pode ter toda confiança, mas que se execute isto com muita dissimulação, de modo a que não se os escandalize". Além dessa questão fechada do governo português em contrapor aos paulistas em Minas Geraes, "igualou maior numero de portugueses", como escrevia o conde ele Assumar, em 22 de dezembro de 1719, ao Dr. Bernardo Pereira de Gusmão, ouvidor do Rio das Velhas, havia ainda a questão local entre os próprios naturais da capitania. Prova disso é a carta do mesmo governador, a 4 de fevereiro de 1720, ao mesmo ouvidor na qual expunha esperar que com o tempo se conseguisse a prisão de Domingos Rodrigues do Prado, "mormente sendo ele de Taubaté com quem os Paulistas não fazem muita liga". Curioso que essa rivalidade que existiu entre os naturais da vila de Taubaté e os da Vila de São Paulo, se originasse, segundo uma antiga tradição, da luta entre os Pires e Camargos. Um escritor do fim do século XVIII, alegando ter lido num velho códice latino do convento de São Bento, no Rio de Janeiro, descreve no "Panorama" a lenda duma guerra entre as famílias paulistas dos Ramalho e dos Pinheiros que disputavam preferência do valimento e antiguidade, porque ambas datavam dos primeiros anos da fundação colônia.
É evidente que se referia aos Pires e Camargos e para não despertar-lhes melindres, estando ainda vivos no final do século XVIII, não lhes citava os patronímicos. Narra em suma um dos combates havidos na Vila de São Paulo, entre cabeças e partidários das duas facções e a morte do maioral de uma delas, concluindo: "Dahi em deante estes, privados do seu cabeça, não puderam contrapezar a influencia dos seus adversários que ia em augmento" insensivelmente foram abandonando São Paulo e, passados muitos tempos, quando se fundou, a trinta léguas de distancia, a povoação de Taubaté, a maior parte dos seus descendentes ai procuraram asilo, levando consigo o ódio aos paulistas, que lhes legaram seus pais e que transmitiram fielmente á posteridade: ódio de que ainda hoje restam vestígios; e só o tempo, que enfim tudo gasta, tem conseguido modifica-lo em uma simples antipatia, cuja razão não são capazes de explicar bem os habitantes de uma e outra terra. Basílio de Magalhães entende que esta tão proclamada rivalidade entre paulistas e taubateanos, se escuda apenas em "tradições vagas". Acabamos de citar aqui, no entanto, um documento contemporâneo dos fatos: a carta do Conde de Assumar de 4 de fevereiro de 1720, que a autentica.
9-Lourenço casou-se com 9-Anna Peres Pedroso, filha de 10-Domingos Pedroso e 10-Maria Peres da Silva. 9-Anna nasceu em Atibaia SP. Eles tiveram os seguintes filhos
+ 10 F i. 8-Maria Franco do Prado, que segue,
11 M ii. João FRANCO VIEGAS (sobrinho-neto)
12 F iii. Antonia.
13 M iv. Capitão Miguel Franco do Prado
Nota: O Capitão Lourenço Franco do Prado foi morador de Mogi das Cruzes SP e de lá se faz esta referência: "Outro mogiano ilustre foi o bandeirante Lourenço Franco do Prado, filho do oficial português Lourenço Franco Viegas (Silva Leme, 21266). Juntamente com outros bandeirantes famosos (Bartolomeu Bueno da Silva O Anhanguera, José de Campos Bicudo, Domingos Rodrigues do Prado, Antonio Rodrigues Velho) fundou Pitanguy, em Minas Gerais (informação do Instituto Histórico de Pitanguy, no oficio 16/93, assinado por Jose Messias Fernandes, Presidente).Capitão Lourenço Franco do Prado n. em 1681 e f. em 1772. Foi por algum tempo morador nas Minas de Pitangui, logo depois de sua descoberta, sendo eleito Juiz na época de elevação daquela freguesia em Vila. Faleceu em Guarulhos em 1772 com 91 anos e foi casado duas vezes, a 2º vez com Catarina de Lemos.
5-2 Maria Franco do Prado, f.ª de Lourenço Franco do Prado e de Anna Peres Pedroso, casou-se com Jerônimo de Camargo Pimentel f.º de Francisco de Camargo Pimentel e de Izabel da Silveira Cardoso. Com geração no V. 1.ºpág. 336.
8-Maria casou-se com 8-Jerônimo de Camargo Pimentel, filho de Cap. 9-Francisco de Camargo Pimentel e 9-Izabel da Silveira Cardoso. 8-Jerônimo nasceu em 1711 em Atibaia SP BR. Ele faleceu em 1787 em Atibaia SP BR.
2-1 Jerônimo de Camargo Pimentel, † em Atibaia em 1787 com 76 anos de idade, foi cidadão de importância que ali ocupou os honrosos cargos do governo; foi casado com Maria Franco do Prado f.ª do capitão Lourenço Franco do Prado (um dos fundadores de Pitangui MG), e de Anna Peres Pedroso, n. p. do capitão Lourenço Franco Viegas e de Izabel da Costa Santa Maria. (Tit. Lemes. Cap. 1.º, 9.º) n. m. de Domingos Pedroso e de Maria Peres da Silva, por esta bisneta de Alonso Peres Calhamares e de Maria da Silva. Teve 10 f.ºs, pelo inventário, que são:
3-1 Lourenço Franco de Camargo, que segue,
3-2 Joaquim Franco de Camargo, f.º de Jeronimo de Camargo Pimentel n.º 2-1, casou-se em 1775 em Atibaia com Ignacia Bueno Cardoso f.ª de Raphael Cordeiro do Amaral e de Anna Ribeira Cardoso. Tit. Buenos de Ribeira Cap. 1.º 8.º n.º 2-3, 3-8. Teve 10 f.ºs.
3-3 Méssia Ferreira de Camargo, f.ª de Jeronimo de Camargo Pimentel n.º 2-1, casou em 1767 em Atibaia com Joaquim Bueno de Azevedo f.º de Manoel Bueno de Azevedo e de Francisca Pires de Siqueira, n. p. de Bartholomeu Bueno de Azevedo e de Maria de Lima do Prado, n. m. de Manoel de Lemos de Siqueira e de Theresa Pires. Com geração no Cap. 7.º 3.º n.º 2-2, 3-4, 4-4 deste Titulo.
3-4 João Franco de Camargo, f.º do n.º 2-1 retro, casou-se em 1766 em S. Paulo com Ângela Vieira da Silva, † em 1798 em Santo Amaro, f.ª do capitão Ignácio Vieira Antunes e de Maria da Silva Ferreira, n. p. de Luiz Gonçalves (de Palmella) e de Águeda Vieira, n. m. de Diogo Dias Ferreira e de Catharina de Figueiró. Tit. Macieis Cap. 1.º n.º 1-1, 2-1. Teve:
3-5 Izabel Cardoso Franco, f.ª de Jeronimo de Camargo Pimentel n.º 2-1, faleceu com 37 anos em 1773 em Atibaia, onde foi casada em 1753 com tenente José de Godoy Moreira f.º de Balthazar de Godoy Moreira e de Rosa da Rocha. Com geração em Godoys Cap. 1.º 8.º, 2-3, 3-1.
3-6 Antonio Franco de Camargo, f.º do n.º 2-1 supra, casou-se em 1767 em Parnaíba com Rosa Maria Leite f.ª de Antonio Rodrigues Penteado e de Rosa Maria da Luz do Prado. Tit. Penteados Cap. 6.º 3.º, 2-10. Teve:
3-7 Francisco Ferreira de Camargo, f.º de Jeronimo de Camargo Pimentel, n.º 2-1, e de Maria Franco, casou-se com Anna Bueno de Azevedo, † em 1809 com 70 anos, f.ª de Manoel Bueno de Azevedo e de Francisca de Siqueira Pires, no Cap. 7.º 3.º 2-2 já mencionado no n.º 3-3 supra. Teve pelo inventário 3 f.ºs, além de outros † na infância:
3-9 Anna Franco era solteira com 40 anos em 1780.
3-10 Joanna Franco era solteira com 30 e tantos anos em 1789.
8-Jerônimo e 8-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 14 M i. 7-Lourenço FRANCO DE CAMARGO nasceu em 1734 e faleceu em 1812, que segue,
16 M ii. Joaquim FRANCO DE CAMARGO.
17 F iii. Messia FERREIRA DE CAMARGO.
18 M iv. João FRANCO DE CAMARGO.
19 F v. Izabel CARDOSO FRANCO.
20 M vi. Francisco FERREIRA DE CAMARGO.
21 M vii. José FERREIRA DE CAMARGO.
22 F viii. Anna FRANCO solteira em 1780.
23 F ix. Joanna FRANCO solteira em 1789.
24 M x. Antonio FRANCO DE CAMARGO.
4-1 Felisberto da Cunha Franco casado em 1801 em Atibaia com Francisca de Paula Pedroso f.ª de Joaquim de Siqueira Franco e de Gertrudes Francisca Pedroso. (Parentes no 3.º grau de consanguinidade). Teve 2 f.ºs:
4-2 Pantaleão Pedroso da Cunha casou-se em 1797 em Atibaia com Maria Josepha de Almeida f.ª de Amaro Leite de Moraes e de sua 1.ª mulher Gertrudes Maria de Almeida n. p. de Amaro das Neves de Moraes e de Maria Leite de Araújo natural de Pitangui, n. m. de Caetano Furquim de Campos e de Izabel Sobrinha de Almeida. Teve 9 f.ºs.
4-3 João Luiz da Cunha, f.º de 3-1, casou em 1808 em Atibaia com Francisca Angélica.
4-4 Maria Izabel da Cunha, f.ª de 3-1, casou 1.ð em 1783 em Atibaia com José Rodrigues Padilha f.º do capitão Bento da Silva Lopes e de Francisca de Lira de Moraes, neste V. à pág. 305; 2.ª vez casou em 1795 com Antonio Franco Penteado f.º de Estevão Ortiz da Rocha e de Maria Leite Penteado. Tit. Buenos Cap. 5.º 1.º, 2-2, 3-5, 4-5, 5-5. Com geração do 1.º marido.
4-5 Bernardina Franco da Silveira, f.ª de Lourenço Franco de Camargo n.º 3-1, casou-se em Atibaia em 1801 com o capitão de milícias Antonio de Pádua Leite, † em avançada idade em 1870 em Atibaia, f.º de Amaro Leite de Moraes e sua 1.ª mulher Gertrudes Maria de Almeida. Com geração em Lemes Cap. 5.º 5.º, 2-8.
4-6 Maximiano † com 11 anos em 1793.
Sobre a autoria da doação do patrimônio do Carmo de Jarinu - Livro [In Travessias: Melhorias do Povoamento e da Imigração de Uma Cidade Paulista: Jarinu].7-Lourenço casou-se com 7-Anna Franco da Cunha, filha de 8-João de Godoy dos Reis e 8-Maria Franco, em 1764 em Santana de Parnaíba SP. 7-Anna nasceu em JUQUERI (Mairiporã) SP. Ela faleceu em 1803 em Atibaia SP BR.
Nota à pg. 27: "Não obstante mencionada em respeitáveis fontes bibliográficas, pesquisa realizada nos livros do 1° Tabelião de Notas da Comarca de Atibaia não encontrou a pretensa escritura (onde se supunha) a doação das terras sobre a qual se edificou a capela, tida (por tradição oral popular) como "outorgada por Lourenço Franco da Rocha em 07.01.1807". A dificuldade em encontrar tal documento não é inédita: o padre Antonio Joaquim Loureiro, antigo vigário local, já a apontava a dom Duarte Leopoldo e Silva, então arcebispo de São Paulo, em carta de 17.9.1926, denunciando àquela autoridade “certa dilapidação do patrimônio de Nossa Senhora do Carmo por uns particulares, abitantes e residentes nesta paroquia”. (Cfme. Manuscrito original arquivado na Pasta de Documentos Avulsos de Jarinu do Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de São Paulo).
"Observo, ademais, que o Patrimônio de Nossa Senhora do Carmo foi instituído com a doação, em 9.7.1803, por Lourenço Franco de Camargo (pessoa diversa de Lourenço Franco da Rocha, apesar da similaridade dos nomes), de "humas cazas de morada, localizadas no Pátio da Matriz de Atibaia" (Cf. Escritura pública lavrada a ft. 01 do livro nº 08 do 1° Tabelião de Notas da Comarca de Atibaia) e subsequente homologação, em 12.11.1803, por Dom Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade nos "Autos de Patrimônio da Capella de N. Sra. do Carmo ( ... ) a favor dos moradores do Campo Largo" (Cf. Silveira 1965, p. 6). Na página ... consta ainda: - "Padre Fernando Lopes de Camargo – sobre a provisão de Capela Curada para Capela de N.S. do Carmo do Campo Largo do Termo da Vila de Atibaia, em 12/10/1830. (Registrada no Livro de Registro de Provisões nº 29, a fls. 92 v e 93, da Arquidiocese de São Paulo) - Ignácio Franco de Camargo – na mesma provisão, divisas com a fazenda do finado sargento-mor Ignácio Franco de Camargo (1764-1833), casado com Gertrudes de Godoy Moreira".
(In Travessias: memorias do povoamento e da imigração de uma cidade paulista: Jarinu - Ligia Claret Lorencini Wild (org.); assessoria Margareth Brandini Park. José Arnaldo de Oliveira. -- Campinas, SP : Mercado de Letras, 2004.Bibliografia: Vários autores. ISBN 85·7591·039·XI. Imigrantes . Jarinu {SP} - História 2. Jarinu (SP) - História I - Wild, Lígia Claret Lorencini. II - Park, Margareth Brandini. III - Oliveira, José Arnaldo de. 04·7620 - CDD-304.891612)(Colaboração de João Borin, Jundiaí SP - Curador da Exposição da Diocese e Genealogista).
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 25 M i. 6-Felisberto Franco de Camargo, que segue,
26 M ii. Pantaleão PEDROSO DA CUNHA.
27 M iii. João Luiz DA CUNHA.
28 F iv. Maria Izabel DA CUNHA.
29 F v. Bernardina FRANCO DA SILVEIRA.
30 M vi. Maximiano + na infância c/ 11 anos em 1793.
4-1 Felisberto "da Cunha Franco"(sic) (Franco de Camargo) casado em 1801 em Atibaia com Francisca de Paula Pedroso f.ª de Joaquim de Siqueira Franco e de Gertrudes Francisca Pedroso. (Parentes no 3.º grau de consanguinidade). Teve 2 f.ºs:
5-1 Lourenço Franco
5-2 José Caetano de Camargo casado em 1824 em Atibaia com Maria Joaquina de Godoy f.ª de José Joaquim de Godoy e de Anna Maria Franco, n. p. de José Simões Salgado e de Joanna de Lima, n. m. de José Franco de Godoy e de Gertrudes Franco Furquim. Tit. Pretos.
6-Felisberto casou-se com 6-Francisca de PAULA PEDROSO, filha de 7-Cap. Joaquim de Siqueira Franco e 7-Gertrudes Francisca Pedroso, 28 SET1801 em Atibaia SP BR. Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 32 M i. 5-José Caetano Franco de Camargo, que segue.
33 M ii. Lourenço FRANCO.
5-2 José Caetano de Camargo casado em 1824 em Atibaia com Maria Joaquina de Godoy f.ª de José Joaquim de Godoy e de Anna Maria Franco, n. p. de José Simões Salgado e de Joanna de Lima, n. m. de José Franco de Godoy e de Gertrudes Franco Furquim. Tit. Pretos. (Temos outra referencia onde ele é JOSÉ CAETANO FRANCO mas na GP só tem Camargo, o nome da esposa coincidindo).
5-José casou-se com 5-Maria Joaquina de Godoy, filha de 6-José Joaquim de Godoy Lima e 6-Anna Maria Franco, em 1824 em Atibaia SP BR. 5-Maria nasceu em Atibaia SP BR. Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 34 F i. 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo).
35 F ii. Escolástica de Camargo nasceu em 30 maio 1835.
Dispensas do 1º casamento, folha (2) segunda da dispensa - pg. 31 do livro.
Dispensa de casamento no 4º grau de consanguinidade de CAMILLO LOPES DE CAMARGO com FRANCISCA DE PAULA FRANCO (de Camargo) - Arquidiocese de São Paulo - 1640-2012 Family Search - Dispensas parte B - volume 6958 - pg. 30 - 1845.4-Camillo e 4-Francisca tiveram os seguintes filhos:
+ 37 F i. 3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo) nasceu 12 MAR 1847.
38 M ii. Paulo Lopes de Camargo nasceu em 28 janeiro 1849.
BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado. Padrinhos: Jorge Franco do Amaral e sua mulher Maria das Dores do Espírito Santo.39 F iii. Carolina Lopes de Camargo nasceu em 15 setembro 1850
17 F iii. Carolina de CAMARGO nasceu em 15 setembro 1850 em Jarinu - SP - BRA e foi batizada 26 em 5 outubro 1850 em Jarinu - SP - BRA .
BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado. Padrinhos: Lourenço Franco da Silveira, solteiro e Josefa Maria Franco, viúva.40 M iv. João de Camargo nasceu em 31 dezembro 1856.
18 M iv. João de CAMARGO nasceu em 31 dezembro 1856 em Jarinu - SP - BRA e foi batizado27 em 10 janeiro 1857 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário Gaudêncio Antonio de Campos. Padrinhos: João Franco de Godoy e sua mulher Maria Carolina de Jesus.
[DISPENSA do 2º CASAMENTO de CAMILLO LOPES DE CAMARGO– “Achão-se contractados para se cazarem CAMILLO LOPES DE CAMARGO viúvo por óbito de Francisca de Paula; com LAURA FRANCA(sic) natural da freguesia de Campo Largo (Jarinu) donde ambos são fregueses, a nubente tem 24 anos, nenhum impedimento há entre eles, querem hua portaria para se cazarem na freguesia de Campo Largo de Atibia (Jarinu), a qualquer do dia ou da noite, sendo dispensados dos proclamas, mais diligencias que devião fornecer... ao matrimonio. Pedimos ao Rev. Sr. Vigário de Jundiahy, que mande buscar portaria para o dito casamento, pois a nossa pobreza não permite que façamos essa dispeza, Campo Largo 1º de Outubro de 1870”. ANTONIO LOPES, viúvo, certifica o desimpedimento e assina a petição].
(pesquisas de fontes primárias de Jarinu, Atibaia, Nazaré, Bragança e Curia Metropolitana SP, por Elpídio Novaes Filho (falecido) - originais do Family Search).
Maria casou-se com José Lopes de Camargo, filho de João José de CAMARGO LOPES e Gertrudes Maria FRANCO, em 1863 em Jarinu - SP - BRA. José nasceu em Jarinu - SP - BRA e foi batizado39 em 4 setembro 1842 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário Luiz José de Brito. Padrinhos: Ignácio José da Silva e sua mulher Anna Gertrudes FrancoJosé e Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 21 F i. Anna (Franco) Lopes de CAMARGO foi batizada em 28 agosto 1863.
3-Maria casou-se com 3-José LOPES DE CAMARGO, filho de 4-João José DE CAMARGO e 4-Gertrudes Maria FRANCO, em 1863. 3-José foi crismado em 4 setembro 1842 em Jarinu (Campo Lgo. de Atibaia) SP BR.
Dispensas Matrimoniais 1863 vol. 7601 arquivo S. Paulo 1640-2012 1º de Novembro de 1863 folha 65 pagina 1.
Querem se casar JOSÉ LOPES DE CAMARGO filho legítimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO LOPES e de sua mulher GERTRUDES FRANCA (sic) já falecida, com MARIA FRANCA(sic) filha legítima de CAMILLO LOPES DE CAMARGO e de sua mulher FRANCISCA (de Paula) FRANCA (sic) e o contraente é natural e batizado nesta freguesia e a contraente é natural e batizada nesta freguesia............ambos são fregueses..........legado no terceiro grau de consanguinidade. Certifico que destas convencionais denunciações não resultou mais impedimento que os por eles mencionado. Nada mais...............Estão desobrigados. Em um livro competente 1º de assentos de batismo as fls. 4v. dele o assento (de batismo) do theor seguinte – “JOSÉ”, a margem. Aos quatro dias do mês de setembro de mil oito centos e quarenta e dois nesta matriz de Nossa Senhora do Carmo de CAMPO LARGO (de Atibaia - atual Jarinu) batizei e pus os santos óleos ao inocente JOSÉ filho legitimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO (Lopes) e de sua mulher GERTRUDES MARIA FRANCA (sic). Foram padrinhos Ignácio José da Silva e sua mulher Anna Gertrudes Franca todos desta freguesia. Ass. O Vigário Luís José de Brito.3-José e 3-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 41 F i. 2-Anna (Franco) LOPES DE CAMARGO nasceu 28 ago 1864 e faleceu em 9 outubro 1942.
Foram padrinhos de batismo CANDIDO LOPES DE CAMARGO e sua mulher MARIA CHRISTINA DE GODOIS. Ass. O vigário Leandro Soares de Moraes.
No inventario de 1912, no Arquivo Histórico de Itatiba, constam seus bens deixados em herança para sua viúva Anna Lopes de Camargo e seus 6 filhos e 1 enteada: Por alto, são este os bens, 5 sítios:
1- Sítio maior e morada principal (do Pinhal?) em Itatiba, c/ 20 alqueires e 6.000 pés de café, olaria, usina de açúcar, oficinas, casas, etc
2- Sítio Água Fria em Jundiaí, bairro do Caxambu 15 alqueires.
3- Sítio Barreira em Jundiaí, no bairro da Barreira - 15 alqueires
4- Sítio Campo Verde, em Atibaia, bairro do Capão (na antiga Campo Largo de Atibaia, atual Jarinu) 12 alqueires.
5- Sítio do Feital em Itatiba, com 2 alqueires
4 casas no centro de Itatiba
3 casas no centro de Jundiaí
(Pesquisas do autor com a colaboração do Ilmo. Secretário da Cultura Sr. Luís Soares de Camargo; Amarildo Nunes do Departamento de Terras da Prefeitura e do Diretor do Museu Histórico, Paulo Henrique Degani, todos de Itatiba SP. A eles, nossos agradecimentos).
Décima Geração
1-Júlio casou-se com REMÉDIOS TRUJILLO PALMA, filha dos espanhóis de Algarrobo, Málaga, Espanha José TRUJILLO LÓPEZ e Francisca PALMA PALACIOS, em 20 Setembro 1919 em JUNDIAI SP. REMÉDIOS nasceu em 23 janeiro 1897 em ITU SP. Ela faleceu em Outubro 1946 em JUNDIAÍ SP e foi enterrada em JUNDIAÍ SP.
Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 49 M i. FRANCISCO RODRIGUES DE CAMARGO (NETO) (Chiquinho) nasceu em 4 dezembro 1922 e faleceu em 17 março 1979, que segue.
Da esquerda para direita (mulheres) em pé: Idaty, Cecília, Julieta, Natividade; agachados, (?), (?), o lourinho Alan, Nair. |
+ 53 F v. JULIETA DE CAMARGO cc José Donadelli (apelido original Donadel francês) esportista campeão de Tênis.
+ 54 F vi. NAIR RODRIGUES DE CAMARGO, falecida cc Dorival Valverde Carneiro, falecido.
+ 55 M vii. ROMEU RODRIGUES DE CAMARGO "Tio Roma", caçula, falecido em Outbro de 2022, 95 anos, cc. Rosaria Navarro, tbm de Jundiaí SP. Foto comigo quando ainda bebê (e eu não parecia nada à vontade!
Remédios |
Chiquinho |
TITULAR:Décima-segunda Geração
PESQUISADORES, GENEALOGISTAS, HISTORIADORES, JORNALISTAS,
ACADÊMICOS, E ESCRITORES:
Dispomos de 2 bibliobases com 3.250 volumes digitalizados em PDF ACROBAT pesquisáveis de Genealogia/Hist. de S. Paulo/História do Brasil de autores clássicos* e contemporâneos, séculos XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI! Rica fonte de subsídios genealógicos e biográficos para autores de História e Genealogia!
Promoção: na aquisição dessas bases de dados com motor de busca, entregamos gratuitamente uma terceira de Filosofia, Clássicos, Sociologia, Atualidades, etc com +777 volumes! Da hora!
No final do século VII, o mordomo do paço Pepino de Herstal (679-714) tornou seu cargo hereditário. Seu sucessor, Carlos Martel (714-741), adquiriu grande prestigio e poder, principalmente depois de conseguir deter o avanço dos árabes muçulmanos em direção à Europa Ocidental.
Foi na famosa Batalha de Poitiers, em 732 que Carlos Martel venceu o emir árabe Abderramã, contando com os esforços da infantaria dos francos. Interrompendo o avanço dos muçulmanos em direção à Europa, Carlos Martel ficou conhecido como o salvador da cristandade ocidental.
Ao morrer, Carlos Martel repartiu seus domínios entre seus dois filhos: Carlomano e Pepino. Em 747 Carlomano entrou para a vida monástica, deixando para Pepino todos os poderes políticos deixados pelo pai. Em 751, Pepino destronou o último e enfraquecido rei merovíngio, Childerico III, e fundou a dinastia carolíngia.
Antes de morrer, 768, Pepino dividiu reino entre seus dois filhos: Carlos Magno e Carlomano. Porém, três anos após receber sua parte no reino (771), Carlomano morreu e Carlos Magno tornou-se soberano absoluto do reino franco. Através de diversas guerras, Carlos Magno ampliou os domínios dos francos, apoderando-se de regiões como a Saxônia, Baviera, Lombardia e quase toda a Itália. Suas conquistas trouxeram-lhe prestígio e poder.
Foi uma cerimônia pomposa e solene, que pretendia reviver, através do novo imperador, a autoridade do Império Romano do Ocidente, desaparecido em 476 com as invasões germânicas. Desse modo, Carlos Magno foi coroado como legítimo sucessor dos grande imperadores romanos!
A princípio, o Império Bizantino não acolheu o título concedido a Carlos Magno. O imperador bizantino Miguel I exigiu, para dar seu reconhecimento, concessões territoriais da região da Dalmácia e da Ístria.
A Administração do Império
O império Franco não tinha capital fixa. Sua sede dependia do lugar onde se encontrava o imperador e sua corte. De modo geral, Carlos Magno permanecia por maior tempo na cidade de Aquisgrã (Aix-la-Chapelle). Procurando dar uma organização mais adequada aos usos e costumes vigentes no império, Carlos Magno baixou normas escritas conhecidas como capitulares.
Condes, Marqueses e Missi-Dominici
Carlos Magno criou subdivisões administrativas, encarregando os condes, os marqueses e os missi-dominici de controlá-las. Cabia aos condes, responsáveis pelos territórios do interior (condados), fazer cumprir as capitulares e cobrar os impostos em nome de Carlos Magno. Aos marqueses, cabia defender e administrar os territórios situados nas fronteiras do império, isto é, as marcas. Os missi-dominici, inspetores reais, viajavam por todo o império e tinham plenos poderes para controlar a ação dos administradores locais.
O Beneficium e os Vassalos do Rei
Durante o governo de Carlos Magno, muitas terras do império foram concedidas em beneficium a diversos nobres locais. Esses nobres tornavam-se, então, vassalos do rei, tendo para com ele dever de fidelidade. Por estarem na condição de vassalos diretos do rei, muitos desses nobres se recusavam a obedecer às instruções de autoridade administrativas, como os missi-dominici. Essa atitude dos nobres foi um importante elemento para a formação da sociedade feudal, com a fragmentação do poder nas mãos de diversos nobres senhores de terra, unidos apenas pelos laços de vassalagem.
A Renascença Carolíngia
Guerreiro audacioso, Carlos Magno dedicou-se, durante toda a vida, mais à espada que ao cultivo do espírito, permanecendo analfabeto praticamente até a idade adulta. Entretanto, na qualidade de administrador, preocupou-se em promover o desenvolvimento cultural do Império Franco, talvez para dar legitimidade à pretendida recriação do Império Romano Ocidental. Assessorado por intelectuais, como o monge Alcuíno, o bibliotecário Leidrade e os historiadores Paulo Diácomo e Eginardo, Carlos Magno abriu escolas e mosteiros, estimulou a tradução e a cópia de manuscritos antigos e protegeu artistas.
Assim, o período de seu governo foi marcado por significativa atividade cultural, que abrangeu os setores das letras, das artes e da educação. Trata-se da chamada renascença carolíngia, que contribuiu para a preservação e a transmissão de valores da cultura da Antiguidade Clássica.
A Divisão e a Decadência do Império
Ao morrer, em 814, Carlos Magno deixou o poder imperial para seu filho Luís I, o Piedoso, No reinado de Luís I, o Império Carolíngio ainda conseguiu manter sua unidade política, mas após sua morte, em 840, o império foi disputado por seus filhos, numa desgastante guerra civil. Pelo Tratado de Verdun, assinado em 843, os filhos de Luís I firmaram a paz, estabelecendo a seguinte divisão do Império Franco:
Carlos II, o Calvo, ficou com a parte ocidental, compreendendo a região da França atual;
Luís, o Germânico, ficou com a parte oriental, compreendendo a região da Alemanha atual;
O desmembramento do poder real dos monarcas carolíngios foi acompanhado pela crescente independência e autonomia da nobreza agrária. Houve forte descentralização e fragmentação do poder político, evidenciando a crise interna vivida pelo império. Depois de um período sem invasões, a Europa cristianizada sofreu uma série de novas invasões, nos século IX e X, em três grande frentes: leste, norte e sul. Do leste vieram os húngaros (magiares), que promoveram ataques periódicos, saqueando vilas, mosteiros e propriedades rurais.
"O fato de a expansão islâmica ter fechado o Mediterrâneo, no século VII, teve como resultado a rapidíssima decadência do comércio. No decorrer do século VIII, os mercadores desapareceram em virtude da interrupção do comércio. A vida urbana, que ainda permanecia, graças a esses mercadores, malogrou ao mesmo tempo. Manifestou-se, então, um empobrecimento geral. O numerário de ouro, herdado dos romanos, desapareceu, sendo substituído pela moeda de prata dos carolíngios. Essa é uma prova evidente do rompimento com a economia antiga caracteristicamente mediterrânica".
O clima de insegurança e de intranquilidade espalhado pela onda de invasões conduziu os cristãos europeus a construir vilas fortificadas e castelos cercados com grandes estacas. Todo esse sistema defensivo criado pela iniciativa particular dos nobres de cada região demonstrava a falta de poder dos reis para organizar a defesa da sociedade como um todo. Cada um defendia-se como podia, associando-se a senhores mais poderosos, em busca de proteção. Nesse sentido, as "invasões" assinalaram uma data essencial na formação das sociedade feudais do ocidente. (In História do Mundo UOL).
MINHA BISA ERA JUSTINA FRANCO E SE CASOU COM ANTONIO CORREA ,SEI TAMBEM OS NOMES DOS FILHOS DELES : Antonio, Maria José, Tercília Corrêa, Domingos Corrêa, Romana, Maximiano, José e Vicente
ResponderExcluirAMBOS SAO DO RIO GRANDE DO SUL e se mudaram em Itatiba
QUERIA MUITO MAIS INFORMAÇOES SOBRE ELES
QUALQUER INFORMAÇAO SERIA IMPORTANTE
POIS NAO TENHO CONTATO COM NINGUEM E QUERIA SABER SE ELES ESTAO VIVO E SEM ELES TEM FILHOS
OBRIGADA
DAYANA
Olá, Diana, os Franco do Rio Grande do Sul são de outra origem e de outra época. Eles têm um site q vc poderá acessar: http://historiadafamiliafranco.blogspot.com.br/2011/06/familia-franco-sua-origem-e-sua.html
Excluir(Outra coisa: sua bisa deve ter um outro sobrenome além de Franco, sem ele fica difícil pesquisar: Ex.: Franco de Oliveira, Franco da silva, Franco de Sousa, etc).
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirMeu tataravô era conhecido como Lourencinho, pai do meu bisavô Francisco Franco de Camargo (conhecido como Chico Lourenço), pai do meu avô Eugênio Franco de Camargo e meu pai Demétrio Franco de Camargo.Sei que vieram de Atibaia, inclusive o Bairro onde eles se instalaram aqui em Bragança Paulista se chamava, Bairro do Rio Abaixo, mas era conhecido como Bairro dos Atibaianos por conta de meus antepassados vindos de Atibaia. Hoje por conta dessa História toda o Bairro passou a se chamar oficialmente Bairro dos Atibaianos. Como vi muitas citações com o nome de Lourenço Franco de Camargo fiquei muito curiosa para saber se trata-se de meu tataravô.
ResponderExcluirProcure no site Atibaiamania, tem tb no facebook, autor Adriano Bedore, está lançando um livro sobre a cidade.
ExcluirO nome do "Lourencinho", como eu já imaginava, era de uma membro da minha mesma família, como nestas anotações: 2.3. Ana de Cássia "Ana Gorda", foi c.c seu primo Lourenço Franco da Silveira (Lourencinho) ver desc. adiante; Rita Franco, filha de Lourenço Franco da Silveira, o "Lourencinho";
Excluir1.7. João da Silveira Franco, batizado em Atibaia em 1801, aí se casou em 1824 com Maria Tereza Cardoso, nascida em 1811, filha de José Bueno do Amaral e 2ª mulher Erigida Maria Cardoso; neta paterna de Rafael Cordeiro do Amaral e de Ana de Ribeira Cardoso; neta materna de Miguel Ribeiro Cardoso e de Maria Franco de Siqueira (SL 1/464); Maria Tereza Cardoso foi omitida por Silva Leme; não só ela como os outros filhos de José Bueno: João Batista do Amaral e Delfina Maria - talvez por serem os três últimos filhos; esta descendência de José Bueno, foi extraída do censo existente no Arquivo do Estado. Do casal João da Silveira
Franco e Maria Tereza Cardoso, descendem os sete filhos:
2.1. Lourenço Franco da Silveira, também conhecido por Lourencinho; faleceu em Araras aos 13.FEV.1911; desenvolveu grande atividade política naquela cidade, tendo sido vereador em diversas legislaturas; foi c.c sua prima Ana de Cássia, falecida aos 09.0UT.1903 (v. retro), deste casal descendem os dois filhos:
3.1. Messias da Silveira Franco, industrial em Araras, c.c Ana Pires, natural de Pirassununga; Messias faleceu em 1903, com 48 anos; filhos:
Oi! Você sabe se os Franco do Sul de Minas podem ter alguma conexão com esses de SP?
ResponderExcluirÉ uma tradicional família que descende de Ignácio Franco (1695) que se casou com Maria Tereza de Jesus, filha de uma das Três Ilhoas.
Alguns apontamentos - batismo de ANA Duarte Carvalho f. de Caetano de Carvalho Duarte, figuram como padrinhos: Prados, MG Igreja N Sra da Conceição aos 17-08-1739 nesta matriz bat a Ana, f.l. Caetano Carvalho Duarte e Catarina de S. Jose, padr.: Bernardo Rodrigues Dantas, desta freguesia e Maria Teresa mulher de Ignacio Franco.
ExcluirERA PORTUGUES, NÃO FAZIA PARTE DESTA FAMKILIA PAULISTA AQUI ENFOCADA - DEMAIS DETALHES DA REVISTA ASBRAP 6 - PG. 264-269.
ExcluirINACIO FRANCO, PATRIARCA DAS FAMILIAS FRANCO E JUNQUEIRA (NATURAL DA FREGUESIA DE SANTA MARIA DE VALEGA E NAO DA FREGUESIA DE BALGA) Cid Guimaraes Marta Amato
ExcluirResumo: Desde a solucao da charada das Tres Ilhoas por Jose Guimaraes (1957-1959), ocasiao em que publicou ter Inacio Franco nascido a 3 de abril de 1695 na freguesia de Balga, termo de Vila Feira, diocese do Porto, onde foi batizado, procurou-se identificar esta localidade. Os autores, independentemente, partindo do processo de habilitação sacerdotal de netos de Inácio, chegaram a mesma conclusão, a de Balga ser denominação pela qual era, também, conhecida a freguesia de Santa Maria de Valega, atualmente no concelho de Ovar, distrito de Aveiro, província de Beira Litoral.
É na realidade, uma família EMBOABA. Tradicional em sentido absoluto, seria se essa família fosse mesmo desta nossa casta paulista neste blogue descrita. Os emboabas eram forasteiros e assaltantes, não poderiam jamais ser considerados como "tradicionais", os quais eram os mineiros paulistas, já então com 200 anos de tradição no território da Capiatania de São Vicente e São Paulo, a dona daquele território.
ExcluirQuando vc disse "tataravô", queria na realidade dizer: TRISAVÔ, pai do seu bisavô; tataravô ou trastaravô, é o mesmo que TETRAVÔ, ou quarto grau de ascendência. Mas Lourencinho é 3º grau(se for este mesmo, confira os nomes dos filhos deles com o de seu avô), ou seja, seu trisavô), confira abaixo.
ResponderExcluir