sábado, 10 de junho de 2023

O ANHANGUERA I e II - Bartolomeu Bueno da Silva

Os Expansores do Brasil
Anhanguera I - Raça de Gigantes!
"Tinha a Astúcia de um Tigre e a Bravura de um leão
"
"FIZ PARA MIM ESTE BRASIL GRANDE"
Bartolomeu Bueno da Silva, O Anhanguera I, Bandeirante Paulista e descobridor em 1682 das minas de Goiás. Magnífica escultura de 1924-1935 em mármore branco do Genovês Luigi Brizzolara no Parque Trianon Av. Paulista, defronte ao MASP.
(Imagem celulográfica Ativ S do autor em 23.07.2015) .
Em 1682, este notável sertanista paulista, no comando de numerosa Bandeira, depois de muito perambular pelas terras mineiras de Sabarabuçú na busca infrutífera das lendárias esmeraldas, dirigiu-se ao território ocupado pelos aborígenes das tribos Goiá, Mamberiara e Aracis, da Língua Geral Tupi, que se situava na região central do país, entre o Oeste das Minas e Leste de Cuiabá. Em confabulação com tais nativos, observou que algumas de suas bugras traziam ornamentos na cabeça feitos com folhetas de ouro. Alertado para a presença do metal precioso naquele território, interrogou-os insistentemente a respeito das suas fontes, mas sem sucesso. Diz a tradição oral, algo modificada, que articulou então um ardil, colocando fogo numa vasilha cheia de aguardente que se inflamou. Diante dos assustados aborígenes, ameaçou “incendiar as águas de todos os rios", caso não revelassem o segredo! Os selvagens, assustados, aquiesceram. Esse episódio é autêntico, mas o protagonista foi outro, de poucos anos de antecedência, o bandeirante Bento Pires Ribeiro (falecido na sua última entrada no sertão em 1669). Outro autor da era posterior de 1911, Baptista Cepellos, em versos caipiras nos relata outra versão oral deste segundo e semelhante episódio, mas com contornos muito mais dramáticos e fantásticos, que de fato mais justificou o apelido demonizado aplicado a ele pelos aborígenes goiáses aterrorizados, afirmando este autor ter havido, na realidade, uma formidável explosão de um barril inteiro de aguardente, e não apenas um fogo de pratos, como anteriormente o fizera Bento Pires, como segue:
Anhanguera, O "Diabo Velho" (nosso decavô).
//Poucos passos adiante, alguma coisa voa...
//Subitamente, zás!, um seco silvo soa,
//E passa como vento uma seta veloz!
//De repente, os rodeia uma tribo feroz!
//Tiros partem, rasgando as virentes ramagens!
//Mas formigando surge, a chusma de selvagens
//Forma-se um cerco apertado - nó de Sucuri
//Enlaçando a expedição, que havia de ficar (prostrada) ali!
//Assim, Bartolomeu é feito prisioneiro
//Mas sem desanimar, o terrível mateiro,
//Perante o barbaréu dos feios canibais,
//Que já afiavam a dentuça em risadas bestiais,
//De pronto lança fogo a um barril de aguardente;
//Uma explosão ribomba e uma chama imponente
//Irrompe, estralejando e serpenteando no ar!
//E os bárbaros, ouvindo aquele trovejar
//E vendo o feioso Bartolomeu, fumegante e aprumado,
//Surgir de uma nuvem de fumo, como um Satã,
//ANHANG-ÊRA! ANHANG-ÊRA!*, eis o grito de horror,
//Que vai de boca em boca, espalhando o terror!
//Desse modo salvou a gloriosa Bandeira
//O heróico batedor da terra brasileira,
//Que, para dominar o gentio e o sertão,
//Tinha a astúcia de um tigre, e a bravura de um leão!
(In Os Bandeirantes - Baptista Cepellos - Garnier 3ª Ed. - 1911 RJ)
(Aviso: a presente obra está registrada no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Arquivo Nacional de acordo com a Lei Federal 9610 de 19/02/1998 sob nº 709.697 L. 1372 Fl. 76 e qualquer reprodução ou republicação sem o consentimento prévio do autor será considerada plágio e estará sujeita às suas penas. Entretanto,  trechos reduzidos poderão ser reproduzidos com o devido crédito ao autor  e referencia da publicação na Web).
A partir daí cravaram-lhe a alcunha de "Anhanguera" (pronuncia-se Anhang-êra com o som fechado e anasalado na conjunção - basta apertar o nariz), que significa “diabo =anhang +  velho=êra”. Diz-se também, desta sua primeira incursão descobridora, que ele se aprofundou até o território dos Aracis, situada mais além no Rio Araguaia ou Xingu, onde descobriu* também a lendária “Mina dos Martírios” (*outros dizem que foi primeiramente avistada pelo seu genro Manoel Peres Calhamares (nosso enneavô), numa Bandeira anterior), nos paredões do tributário Ribeirão Paraupava. Apesar desse descobrimento, não possuía naquele momento as ferramentas necessárias para extrair o metal precioso das barrancas, de maneira que voltou a São Paulo somente com algumas amostras do ouro em folhetas, uma das quais foi depositada na mão da imagem de N. S. da Penha. Além do quê, tinha conquistado elevado numero de indígenas dispostos a acompanha-lo em seu retorno, em numero suficiente para formar uma vila! Ora, àquela altura da civilização paulista, o índio domesticado valia mais do que o próprio ouro, pois sua mão-de-obra parceirada (e não escravizada), significava poder estender grandes fazendas de cultura, além de aparelhar um exército de defesa particular para suas atividades prospectivas do sertão, como era o costume daqueles potentados Bandeirantes.
*Descobrir, descobrimento: verbo transitivo direto - não tem o mesmo significado de ACHAR, ou achamento, como vulgarmente lhe é imputado. Alguma coisa que já foi [achada], pode ainda não ter sido [descoberta], ou seja, não desvendada, explorada, qualificada.
Bartolomeu levou consigo na sua segunda empreitada, o seu filho homônimo de 12 anos, que mais tarde se tornaria o Anhanguera II, (nosso 9º tio-avô) dando continuidade ao seu trabalho sertanista. Passou por Anicuns chegando até as margens do Rio Vermelho. Bartolomeu pai tentou, sem sucesso, voltar àquelas barrancas muito tempo depois, chamadas de “Martírios de Cristo”, devido às inscrições rupestres encontradas nas barrancas do Ribeirão Paraupava, parecidas com instrumentos medievais de tortura. Em contrapartida, no decorrer daquelas buscas, acabou encontrando outras minas naquele que viria se chamar de Ribeirão de Goiás, onde posteriormente seu filho homônimo fundaria a povoação de Vila Boa de Goiás.* Diz-se que as perdidas minas “dos Martírios” também foram reencontradas por ele. Há uma outra referência ainda que diz ter ele acompanhado em 1709 a bandeira de Domingos Rodrigues do Prado e seu primo Lourenço Franco do Prado (nosso ancestral) no descobrimento de Pitangui MG.
*O efetivo povoamento de Goiás data da Bandeira que fizeram este seu filho homônimo e o genro dele, João Leite da Silva Ortiz, na investida de 30 de Junho de 1722. Foi numa expedição onde uma facção dela, composta de dois frades franciscanos e cerca de 200 exploradores alcançaram o Rio dos Pilões, Claro e Rico, tributários do Araguaia, teriam ficado vagando perdida pelas matas durante três anos! Depois de muito sofrimento conseguiram retornar a São Paulo, trazendo consigo ricas amostras de ouro das minas descobertas. Mais tarde, o povoamento foi oficialmente elevado a Vila pelo 6º Governador e Capitão-Geral de São Paulo, Antônio Luís de Távora, o Conde de Sarzedas, de posse de carta régia datada de 11 de Fevereiro de 1726. (Sarzedas faleceria no Arraial das Traíras, em 29 de Agosto de 1727). O Anhanguera faleceu em sua terra natal, Parnaíba SP, onde havia se recolhido, no sítio talvez herdado de seu famoso pai sertanista e avô, o bandeirante de batalha Comandante Francisco Bueno, em fins do século XVII).
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PAF4 RIN #325 Modified Register  to
Bartholomeu Bueno da Silva
O Anhanguera I
(Crônica de Descendência)
para Alan Rodrigues de Camargo Anhanguera de
12ª geração.
(Vide gráfico de linhagem simplificado no final da página)
Primeira Geração
    1. 10-Bartholomeu Bueno da Silva, O ANHANGUERA I.

Biografia:

Bartolomeu nasceu na Vila de Santana de Parnaíba SP, "Berço de Bandeirantes", filho do Bandeirante de Batalha Capitão Comandante Francisco Bueno, falecido em Batalha do Tapes, futuro Rio Grande do Sul, que por sua vez era irmão do Capitão Mor Amador Bueno de Ribeira, “O Aclamado Rei de São Paulo” em 01.04.1641. Era neto do tronco hispânico Bartholomeu Bueno da Ribeira, O Sevilhano, imigrado de Sevilha para São Paulo na armada espanhola do Almirante Gal. D. Diego Flores de Valdés em 1583, pois iniciara-se em 1581 o período do governo filipino espanhol que se estendeu até 1640. Bartolomeu, embora natural de Parnaíba SP, frequentava a Igreja da Ordem III de S. Francisco, no Largo S. Francisco, Capital (onde provavelmente já residia), tradicional reduto dos Lopes de Camargo (descobridores de Ouro Preto e descendentes de Fernão de Camargo Ortiz e seu pai homônimo Fernão de Camargo, O Tigre) além de outros Buenos, todos aparentados, "carne e unha".

10-Bartholomeu casou-se com 10-ISABEL CARDOSO, filha do Capitão 11-Domingos Leme da Silva inventariado em 1684 em Sorocaba e 11-Francisca CARDOSO A Neta; n. p. de Pedro Leme e de Helena do Prado, n. m. de Antonio Lourenço e de Izabel Cardoso, em Tit. Lemes Cap. 1.º § 5.º; segunda vez casou Bartholomeu Bueno em 1697 em Parnaíba com Maria de Moraes f.ª de Jeronimo (pág. 505) de Lemos e de Leonor Domingues. Tit. Moraes Cap. 2.º § 5.º. Sem geração desta 2.ª mulher porém, teve da 1.ª 


+ 2 F i. 9-Francisca CARDOSO A Trineta faleceu em 1683, que segue,

3 M ii. Cap. João BUENO DA SILVA.

4 M iii. Antonio BUENO DA SILVA faleceu em 1761 em São Paulo SP. 2-3 Antonio Bueno da Silva foi casado com Bernarda Ortiz de Camargo, † em 1761 em S. Paulo, f.ª de José Ortiz de Camargo e de Izabel Ribeira. Tit. Furquins Cap. único 5.º. Teve, naturais de Juqueri, 5 f.ºs.

5   F iv. Maria PIRES, a bisneta. 2-4 Maria Pires, f.ª do §2.º, casou em 1678 em Parnaíba com Antonio Ferraz de Araújo f.º de Manoel Ferraz de Araújo e de Veronica Dias Leite. Com geração em Lemes Cap. 5.º 5.º n.º 2-8, 3-2.

6 M v. Capitão Simão BUENO DA SILVA. 2-5 Capitão Simão Bueno da Silva, f.º do 2.º, casou em 1690 em Parnaíba com Catharina Pedroso f.ª de Francisco Pedroso Xavier e de Maria Cardoso. Tit. Moraes Cap. 3.º 2.º, 2-2, 3-3. Teve:

7 F vi. Anna BUENO CARDOSO. 2-6 Anna Bueno Cardoso, f.ª do 2º, casou em 1692 em Parnaíba com João Pedroso f.º de Francisco Pedroso Xavier e de Maria Cardoso. Com geração em Moraes Cap. 3.º 2º n.º 2-2, 3-5.

8 F vii. Luzia BUENO. 2-7 Luzia Bueno, f.ª do 2.º, casou em 1693 em Parnaíba com José de Lemos e Moraes filho de pai homônimo e de Marianna Domingues de Camargo. Com geração em Moraes Cap. 2.º 5.º n.º2-2, 3-1.

9 M viii. Bartholomeu BUENO DA SILVA, O MOÇO - Anhanguera II faleceu em 1740.

O ANHANGUERA II
2-8 Bartholomeu Bueno da Silva, O Moço, quem com 12 anos de idade, havia acompanhado seu pai em 1682 ao sertão de Goiás, e em 1722 (40 anos mais tarde) ofereceu-se ao governador capitão-general Rodrigo Cesar de Menezes para explorar novamente aqueles sertões, em busca do ouro anteriormente identificado. Sendo atendido com pérfidas promessas de remuneração pelo dito governador, organizou uma numerosa comitiva figurando como sócios seu genro João Leite da Silva Ortiz, seu cunhado Manoel Peres Calhamares casado com a sua irmã Francisca Cardoso supra, seu sobrinho Antonio Ferraz de Araújo f.º de outro de igual nome, e de Maria Pires nº 2-4 supra e acompanhados dos religiosos beneditinos Frei Jorge e Frei Cosme, partiram de S. Paulo em 30 de junho de 1722, levando detalhadas instruções administrativas sobre as minas que eventualmente descobrissem.

Depois de três anos de lutas no sertão contra a fome e inimigos selvagens que os cercavam, e contra as dificuldades representadas pelo desfalque de contingente de alguns de seus companheiros desanimados, que fugiam, chegou a redescobrir as paragens onde havia estado trinta e seis anos antes, com seu pai. Voltou a S. Paulo em 1725 e depois de dar contas de sua descoberta ao governador Menezes, ficou até 1726 preparando-se para voltar ao sertão em Maio daquele mesmo ano com o fim de se estabelecer nas suas descobertas. Levou em sua companhia os padres Manoel de Oliveira Gago e Manoel Pinto Guedes; o engenheiro Manoel de Barros, seu genro João Leite da Silva Ortiz e outras pessoas notáveis; foi revestido do posto de capitão-mor regente das minas do arraial de Santa Anna (em homenagem à sua terra natal Santana de Parnaíba SP) hoje termo da capital de Goiás), com jurisdição absoluta no cível e no crime e com poderes de conceder sesmarias. Chegando àquelas minas, deu começo ao povoamento, que em 1739 se elevou de arraial a Vila Boa de Goiás.
Vila Boa de Goiás em 1803 pintura de Joaquim Cardozo Xavier
AS TRAIÇÕES DO PÉRFIDO GOVERNO PORTUGUÊS CONTRA OS BANDEIRANTES PAULISTAS
Bartholomeu Bueno da Silva, O Anhanguera II faleceu pobre em 1740, ficando no esquecimento todo o seu sacrifício pela causa publica; ele que dera um aumento enorme de riqueza à coroa de Portugal, sacrificando na descoberta das minas toda a sua fortuna herdada de seus pais, teve de recorrer ao governador de Goiás D. Luiz de Mascarenhas, quem, sob sua própria responsabilidade, lhe mandou entregar em nome de El-Rei uma arroba de ouro das rendas do Estado. Este ato do governador foi censurado, e ordenou-se-lhe a restituição daquela quantia com sequestro dos bens do beneficiado, se por outros meios não fosse efetuada. Em 1726, a requerimento de Bartolomeu Bueno e seu genro João Leite, tinha sido concedido pelo governador Rodrigo César de Menezes, por três vidas, o direito de passagens nos rios, que dependessem de canoas, no caminho de seus descobrimentos e uma sesmaria em cada uma das passagens com seis léguas de testada e outras tantas de sertão, nos rios Iguatibaya, Jaguari, Rio Pardo, Rio Grande, Rio das Velhas, Rio Parnaíba, Rio Guacurumbá, Rio da Meia Ponte, e dos Pasmados. Entretanto, apenas estabelecidas as primeiras estações para cobrança desses direitos, foram anuladas as concessões pelo execrável picareta, ladrão e assassino governador Antonio da Silva Caldeira Pimentel, que moveu guerra contra ele e seus sócios, seu genro João Leite da Silva Ortiz e Bartholomeu Paes de Abreu. Este último, pai do linhagista Pedro Taques, fora preso pelo crápula Caldeira enquanto João Leite da Silva, enviado a Portugal para representar sua defesa junto ao rei, quando se preparava para partir em Pernambuco, foi assassinado pelo traiçoeiro veneno de um padre vigarista (provável jesuíta) que o acompanhou, contratado por Caldeira em 1730.

Foi Bartolomeu Bueno da Silva Filho, n.º 2-6, casado com Joanna de Gusmão f.ª de Balthazar de Godoy Moreira e de Violante de Gusmão. Tit. Godoys Cap. 4.º 5.º.

10 F ix. Izabel CARDOSO.

2-9 Izabel Cardoso, última f.ª do 2.º, casou 1.º em 1696 em Parnaíba com Miguel Garcia Bernardes f.º de Manoel Garcia Bernardes e de Leonor Garcia, em Tit. Carrascos Cap. 8.º 1.º; 2.ª vez casou em 1702 em Parnaíba com Pantaleão Pedroso f.º de outro do mesmo nome e de Maria Rodrigues. Com geração em Moraes Cap. 3.º 2.º n.º 2-1, 3-1, 4-1.

Segunda Geração
2. 9-Francisca CARDOSO (Bueno) A Trineta Anhanguera II (10-Bartholomeu Bueno da Silva) faleceu em 1683 em São Paulo SP.

2-1 Francisca Cardoso que casou em 1670 em Parnaíba com Manoel Peres Calhamares (sócio de seu irmão Bartholomeu Anhanguera II, n.º 2-8 em 1722) f.º de Alonso Peres Calhamares e de Maria da Silva. Faleceu Francisca Cardoso em 1683 e deixou pelo seu inventário (C. O. de S. Paulo) os dois f.ºs que descrevemos em seguida. Manoel Peres Calhamares, antes de seu cunhado Bartholomeu Bueno da Silva, o moço, já tinha penetrado os sertões de Goiás; e no rio dos Pilões tinha deixado uma tapera, onde tiveram roça e descoberto num paredão de pedra, os petróglifos (inscrições rupestres) similares aos "Martírios de Cristo". Seus 2 f.ºs foram:

3-1 Maria Bueno Calhamares casada em 1692 em Parnaíba com João da Rocha Pimentel f.º de Pedro da Rocha Pimentel e de Leonor Domingues de Camargo. Neste Tit. Cap. 5.º 1.º 2-4.

3-2 Bartholomeu Bueno Calhamares em 1705 tirou dispensa de impedimento para casar com Izabel da Cunha Gago f.ª de Paschoal Delgado Lobo e de Marianna de Camargo, à pg. 372 deste V.

9-Francisca casou-se com 9-MANOEL PERES CALHAMARES, filho de 10-Alonso Peres Calhamares O Moço e 10-MARIA DA SILVA, em 1670 em Santana de Parnaíba SP. Eles tiveram os seguintes filhos:

12 M ii. Bartholomeu BUENO CALHAMARES.

3-2 Bartholomeu Bueno Calhamares em 1705 tirou dispensa de impedimento para casar com Izabel da Cunha Gago f.ª de Paschoal Delgado Lobo e de Marianna de Camargo, à pág. 372 deste V.
Terceira Geração
11. 8-MARIA BUENO CALHAMARES Anhanguera III (9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em PARNAIBA SP. 8-MARIA casou-se com 8-JOÃO DA ROCHA PIMENTEL, filho de 9-PEDRO DA ROCHA PIMENTEL e 9-LEONOR DOMINGUES DE CAMARGO, em 1692. 8-JOÃO nasceu em Atibaia SP. Ele faleceu em 1726 em PARNAIBA SP.

2-4 João da Rocha Pimentel, O Moço, f.º do 1.º, faleceu em 1726 em Parnaíba, onde casou em 1692 com Maria Bueno Calhamares f.ª de Manoel Peres Calhamares e de Francisca Cardoso, neste à pág. 505.

8-JOÃO e 8-MARIA tiveram os seguintes filhos:

+ 13 F i. 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL.

14    F ii. Francisca da Rocha Bueno.

Quarta Geração
13. 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL Anhanguera IV (8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em ATIBAIA SP.

Pedro de Camargo Pimentel c.c. LEONOR DA ROCHA PIMENTEL... Diogo das Neves Pires c. c/ Anna Maria Garcia.

2-2 Pedro de Camargo Pimentel, f.º do 2.º supra, casou-se com Leonor da Rocha Pimentel f.ª de João da Rocha Pimentel e de Maria Bueno Calhamares, (de Parnaíba). Tit. Buenos Cap. 5.º.

     3-2 Leonor da Rocha que casou com Pedro de Camargo Pimentel f.º do alcaide-mor José de Camargo Pimentel e de Anna de Lima do Prado. Com geração à pág. 324 deste.

7-Leonor casou-se com 7-Pedro DE CAMARGO PIMENTEL, filho do Alcaide Mor 8-José DE CAMARGO PIMENTEL e 8-ANNA DE LIMA DO PRADO, em 14 de janeiro 1725 em ATIBAIA SP. 7-Pedro nasceu em ATIBAIA SP.
Assento de casamento do Pedro de Camargo Pimentel e Leonor da Rocha.
[F.6] /Pedro de Camargo e Leonor da Rocha//Aos quatorze dias do mês de janeiro de mil setecentos e vinte e cinco//anos feitas as denunciações perante mim se receberam enfacie//Eclesia Pedro de Camargo Pimentel filho de José de Camargo já//defunto e de Anna de Lima, com Leonor da Rocha filha de Jo-//ão da Rocha Pimentel e de Maria Buena, todos moradores [F.6verso] //desta freguesia de São João, e foram dispensados//no 3º grau, foram Testemunhas João de Lima do Prado, Bar//Tholomeu da Rocha o Moço, Úrsula Franca e Ignez Franca//de que de tudo mandei fazer este termo somente por mim [assignado], dia, mês, era et supra/ /O vigário Salvador Cardoso de Oliveira/

Obs: Eles foram dispensados do 3º grau simples de consanguinidade que corresponde a ter um casal de Bisavós em comum. Esta feliz pesquisa confirmou o grau de consanguinidade através do casal João Ferreira Pimentel de Távora e Maria Ribeira que são bisavós de ambos. Isto confirma a veracidade no seguimento da linhagem, comparada as fontes primárias com a GPSL.

Pesquisa de registros do Family Search realizada pelo nosso competente colega Dr. Elpidio Novaes Filho, doutorado em Sociologia; genealogista, heraldista-desenhista e paleógrafo residente em Ribeirão Preto SP (infelizmente falecido de erro médico em 2020).
7-Pedro e 7-Leonor tiveram os seguintes filhos:

+ 15 F i. 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, que segue.

 16    F ii. Joanna BUENO DE CAMARGO.

17   M iii. Francisco DE CAM.PIMENTEL.

18   M iv. Pedro DE CAMARGO PIMENTEL O Moço.

19     F v. Quitéria BUENO DE CAMARGO.

20   F vi. Anna DE CAMARGO.

21   F vii. Maria.

2       viii. Rita BUENO DE CAMARGO.

23   F  ix. Marianna BUENO DE CAMARGO.


Quinta Geração
15. 6-MECIA BUENO DE CAMARGO Anhanguera V (7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em ATIBAIA SP.

FRANCISCO PIRES GARCIA c.c/ MECIA BUENO DE CAMARGO - Filha de Diogo das Neves Pires e de Anna Maria Garcia (aqui se fundem as antigas famílias rivais Pires e Camargo).

3-3 Mécia Bueno de Camargo, f.ª de 2-2, casou em 1751 em Atibaia com Francisco Pires Garcia f.º de Diogo das Neves Pires e de Anna Maria Garcia. Tit. Pires Cap. 10.º 2.º n.º 2-4, 3-2, 4-9. Com geração.

4-6 Francisco Pires Garcia foi casado com Mécia Bueno de Camargo f.ª de Pedro de Camargo Pimentel e de Leonor da Rocha. V. 1.º pág. 329.

6-MECIA casou-se com 6-FRANCISCO PIRES GARCIA, filho de 7-Diogo DAS NEVES PIRES O Moço e 7-ANNA MARIA GARCIA, em 25 de novembro 1751 em MATRIZ DE ATIBAIA. 6-FRANCISCO nasceu em ATIBAIA SP.
ASSENTO ORIGINAL DE CASAMENTO
/Francisco Pires Garcia//Aos vinte e cinco de Novembro de mil setecentos e cinquenta e um//anos pelas dez horas da manhã, nesta Matriz de São João//de Atibaia, feitas as denunciações na forma do Sagrado Concílio//Tridentino e Constituição deste Bispado [...] [Ilegível][corroído][...] enfacie da eclesia Francisco Pires Garcia da mesma//mesma freguesia, filho legítimo de Diogo das Neves Pires e//de sua mulher Anna Maria Garcia, já defunta neto de Diogo//das Neves Pires, e de sua mulher Anna da Silva do Prado, naturais/Esta da Anhauama [Anhaúma - bairro de Bragança], aquele de São Paulo; e pela materna de Jorge//Rodrigues Velho, e de sua mulher Maria de Borba, naturais de San-//to Amaro, com Mécia de Camargo, filha de Pedro de Camargo Pi-//mentel, e de sua mulher Leonor da Rocha, naturais da Atibaia,//Aos quais logo dei as Benções Solenes, sendo presentes por testemunhas//João Franco da Rocha, Casado, natural da Cidade de São Paulo e mo-//rador nesta freguesia, e Diogo Bueno de Camargo, Casado, natural e bati-//zado nesta da Atibaia, e todos nesta moradores, os quais comigo//aqui assinaram de que fiz esse assento.//O Vigário Manoel Ribeiro da Silva/
3-3 Mécia Bueno de Camargo, f.ª de 2-2, casou em 1751 em Atibaia com Francisco Pires Garcia f.º de Diogo das Neves Pires e de Anna Maria Garcia. Tit. Pires Cap. 10.º 2.º n.º 2-4, 3-2, 4-9. Com geração.

4-6 Francisco Pires Garcia foi casado com Mécia Bueno de Camargo f.ª de Pedro de Camargo Pimentel e de Leonor da Rocha. V. 1.º pág. 329.

6-FRANCISCO e 6-MECIA tiveram os seguintes 12 filhos:

+24F i. 5-Joana BUENO DE CAMARGO, que segue.

25 M ii. JOAQUIM PIRES GARCIA nasceu em 18 julho 1767.

M        iii. José DE CAMARGO NEVES.


7-3 Manoela Pinheiro, filha de 6-1 supra, casou-se em 1793 na freguesia das Campinas (mais tarde vila de S. Carlos) com José de Camargo Neves filho de Francisco Pires Garcia e de Mécia Bueno de Camargo. Com geração neste Tit. Cap. 10.º 2.º

5-5 José de Camargo Neves, batizado em 1771 em Atibaia, casou-se em 1793 na freguesia das Campinas com Manoela Pinheiro, natural de Nazareth, f.ª de Antonio Gonçalves Teixeira e de Esperança Pinheiro sua 1.ª mulher, neste V. a pág. 21. 

27M iv. Ignácio BUENO DE CAMARGO faleceu em 1812 em Campinas SP.

5-1 Ignácio Bueno de Camargo casou em 1775 em Atibaia com Maria Corrêa de Oliveira f.ª de Diogo Gonçalves e de Blanca Corrêa. Tit. Garcias Velhos. Faleceu Ignácio Bueno em 1812 na vila de S. Carlos (C. O. Campinas) e 11 filhos:

6-1 José Gonçalves de Oliveira que casou 1.º em 1808 na vila de S. Carlos com Anna Joaquina de Moraes f.ª de Manoel Antonio Machado e Gertrudes de Moraes Pedroso; 2.ª vez em 1814 na mesma vila com Gertrudes Maria de Campos f.ª do tenente Antonio Furquim de Campos e de Maria Josepha Barbosa.

6-2 Joaquim, que estava ausente em Viamão RS em 1812.

6-3 Francisco Bueno de Camargo casou em 1803 na vila de S. Carlos com Anna Emerenciana viúva de Antonio Soares de Camargo, f.ª de João de Sousa Campos e de Úrsula da Silva Guedes. V. 1.º pág. 165.

6-4 Manoel, que era soldado pago em S. Paulo em 1812

6-5 Anna Joaquina de Oliveira casou em 1807 na vila de S. Carlos com Ignácio Antonio de Oliveira f.º do tenente Pedro Antonio de Oliveira e de Anna Joaquina de Sousa. Tit. Alvarengas Cap. 3.º 7.º.

6-6 Felisberto José de Camargo casado em 1814 na mesma vila com Maria Gertrudes de Camargo f.ª de Joaquim José de Camargo e de Joanna Francisca Leite. V. 1.º pág. 349.

7 Maria Joaquina de Camargo casou em 1814 na mesma vila com José Joaquim de Camargo f.º de Joaquim José de Camargo do nº precedente.

6-8 João Barbosa de Camargo casado em 1823 na mesma vila com Anna Francisca de Campos f.ª do tenente Antonio Furquim de Campos e de Maria Josepha Barbosa. Tit. Furquins.

6-9 Ignácio ausente.

6-10 Pedro

6-11 Joaquim com 9 anos em 1812.


8M v. João DE CAMARGO PIMENTEL nasceu em 1757 em Atibaia SP.

5-2 João de Camargo Pimentel, batizado em 1757 em Atibaia, aí casou em 1781 com Maria Custodia de Oliveira f.ª de Diogo Gonçalves Cesar e de Blanca Corrêa. Tit. Garcias Velhos. Faleceu Maria Custodia em 1827 na vila de S. Carlos no estado de viúva e teve (C. O. Campinas) 9 f.ºs.

29 M vi. Pedro BUENO DE CAMARGO.

5-3 Pedro Bueno de Camargo, batizado em 1769 em Atibaia, casou em 1787 na freguesia das Campinas com Francisca Barbosa da Silva, de Jundiaí, f.ª de Luiz Cardoso de Gusmão e de Quitéria de Jesus. Tit. Cunhas Gagos. Faleceu Pedro Bueno com testamento em 1839 na vila de S. Carlos (C. O. Campinas).

30 M vii. Joaquim DE CAMARGO NEVES.

5-4 Joaquim de Camargo Neves, batizado em 1767 em Atibaia, casou-se em 1789 na freguesia das Campinas com Gertrudes Barbosa f.ª de Luiz Cardoso de Gusmão e de Quitéria de Jesus, n. p. de Domingos Vaz Guedes e de Marianna Barbosa, n. m. de João Lourenço, de Portugal, e de Maria da Conceição, de Jacareí.

31 M viii. Francisco ANTONIO DE CAMARGO.

5-7 Francisco Antonio de Camargo, batizado em 1776 em Atibaia, casou-se em 1798 na freguesia das Campinas, mais tarde vila de S. Carlos, e hoje cidade de Campinas, com Maria Francisca Bueno f.ª de João Bueno Frazão e de Francisca Maria de Jesus, n. p. de Pedro Frazão e de Izabel da Fonseca, n. m. de Domingos Vaz Guedes e Marianna da Silva. Tit. Taques.

32 F ix. Maria BUENO DE CAMARGO.

5-8 Maria Bueno de Camargo casada em 1775 com Joaquim de Siqueira Caldeira f.º de José Munhoz de Pontes e de Simôa Pires Ribeiro, n. p. de Fernando Munhoz Paes e de Izabel de Pontes, n. m. de Balthazar Benito dos Reis e de Maria Pires.

33 M x. Manoel.

34 M xi. Antonio.

35 M xii. Vicente.

Sexta Geração
24. 5-Joana BUENO DE CAMARGO Anhanguera VI (6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em ATIBAIA SP.
MATRIMÔNIO - JOÃO FRANCO DE BRITO e JOANA BUENO DE CAMARGO
“Aos seis de Septembro de mil sete Centos e oitenta e cinco anos nesta Matriz da Atibaia, feitas as .....na forma da Igreja, com provizão ordinária sem impedimento, em minha presença e das testemunhas abaixo assignadas Frncisco de Camargo Pimentel e Ângelo Franco Correa, pessoas conhecidas, se cazarão em face da Igreja solemnemente por palavraz JOÃO FRANCO DE BRITO viúvo, que ficou por falecimento de Francisca Leite da Silva, com JOANA BUENA DE CAMARGO, baptizada e freguesa desta vila, filha legitima de Francisco... Nery (ou Neves) e de sua mulher Mecia Buena de Camargo todos desta freguesia, moradores do bairro Rio acima: logo dei as bençaos nupciaes na forma da Igreja: digo que fiz este assento que assignei. Joaquim Manoel de Freitas, Francisco de Camargo Pimentel, Angelo Franco Correa”.
5-6 Joanna Bueno de Camargo casada em 1785 em Atibaia com João Franco de Brito, viúvo de Francisca Leite, f.º de Antonio Franco de Brito e de Escholastica Corrêa de Oliveira, neste V. à pág. 36, aí a geração.

5-Joana casou-se com 5-João FRANCO DE BRITO, filho de 6-ANTONIO FRANCO DE BRITO e 6-ESCHOLASTICA C. DE OLIVEIRA, em 6 setembro 1785. 5-João nasceu em ATIBAIA SP.

6-2 João Franco de Brito O Moço, f.º de 5-4, casou 1.º em 1771 em Atibaia com Francisca Leite Cardoso f.ª de Antonio Leite Cardoso e de Maria Leme da Silva, em Tit. Bicudos; 2.ª vez em 1785 na mesma vila com Joanna Bueno de Camargo f.ª de Francisco Pires Garcia e de Messia Bueno de Camargo (C. O. Campinas).

     7-5 Custodio José Bueno casado em 1812 na vila de S. Carlos com Gertrudes Maria Pedroso f.ª de João Pedroso do Prado e de Maria Rodrigues.

     7-6 Joanna Bueno de Camargo casada em 1808 na mesma vila com João de Brito Leme, viúvo de Maria Pedroso.

     7-7 Anna Joaquina da Luz casada em 1812 na mesma vila com José de Almeida Pires, viúvo de Izabel Monteiro.

     7-8 Ignácia Bueno de Camargo casada em 1804 na mesma vila com Francisco da Silva Lima, † em 1851 em S. Carlos, natural de S. João Del-Rei, f.º de José da Silva Lima e de Maria Ferreira de Andrade (ou Souza). (C. O. Campinas).

     7-9 Antonio Mariano de Camargo casado em 1818 na vila de S. Carlos com Maria Joaquina f.ª de Aleixo Antonio de Godoy e de Luzia da Fonseca Pinto.

     7-10 Vicência, solteira em 1817,

5-João e 5-Joana tiveram os seguintes filhos:

+ 36 i. 4-Inácia BUENO DE CAMARGO foi crismada em 1 outubro 1786, que segue,

3    M ii. Ignacio FRANCO DE BRITO

7-1 Ignácio Franco de Brito casado em 1807 na vila de S. Carlos com Rita Pedroso f.ª do alferes Francisco Xavier da Rocha e de Gertrudes Furquim. Com geração em Furquins.

38 M iii. Antonio FRANCO.

7-2 Antonio Franco casado e morador em Mogi-mirim

39 F iv. Maria Joaquina.

7-3 Maria Joaquina casada com Claudio Domingues dos Santos. Teve (C. O. Campinas):

8-1 Hygina Maria dos Santos José Ignácio.
 v. Salvador José LOPES DE CAMARGO

Salvador casou-se com Gertrudes Maria BUENO. Gertrudes nasceu em 21 de dezembro 1793 em Atibaia SP.

41 M vi. Custódio JOSÉ BUENO.

7-5 Custodio José Bueno casado em 1812 na vila de S. Carlos com Gertrudes Maria Pedroso f.ª de João Pedroso do Prado e de Maria Rodrigues.

42 F vii. Joanna BUENO DE CAMARGO A Moça.

7-6 Joanna Bueno de Camargo casada em 1808 na mesma vila com João de Brito Leme, viúvo de Maria Pedroso.

  43F viii. Anna Joaquina da Luz.

-7 Anna Joaquina da Luz casada em 1812 na mesma vila com José de Almeida Pires, viúvo de Izabel Monteiro.

44M ix. Antonio Mariano DE CAMARGO.

7-9 Antonio Mariano de Camargo casado em 1818 na vila de S. Carlos com Maria Joaquina f.ª de Aleixo Antonio de Godoy e de Luzia da Fonseca Pinto.

    45 F x. Vicência.

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Sétima Geração
36. 4-Inácia BUENO DE CAMARGO Anhanguera VII (5-Joana BUENO DE CAMARGO, 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em CAMPINAS SP e foi crismada em 1 outubro 1786 em CAMPINAS SP .
MATRIMÔNIO DE - FRANCISCO DA SILVA LIMA e IGNACIA BUENO DE CAMARGO
“Aos catorze de Fevereiro de Mil oito centos e quatro nesta Matris de São Carlos (Campinas) em minha presença pelas nove horas do dia com provisão do muito reverendo Senhor doutor Provisor Vigario Geral Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade se receberam em matrimonio FRANCISCO DA SILVA LIMA natural da villa de São João Del Rey filho legítimo de José da Silva Lima e Maria Ferreira (de Andrade, segundo apontamento na Revista de Estudos Heráldico-Genealógicos #1) com IGNACIA BUENA DE CAMARGO natural desta villa filha legítima de João Franco de Brito e Joana Bueno de Camargo tendo testemunhas presentes José de Camargo Nery (ou Neves) Pedro Bueno de Camargo ambos casados, todos desta freguesia. O Vig. Joaquim José Gomes - Ass. José de Camargo Nery (ou Neves), Pedro Bueno de Camargo.

BATISMO - IGNACIA Campinas SP 1786
“Ao primeiro de Outubro de mil sete centos oitenta e seis anos nessa Igreja Matris da Senhora da Conceição das Campinas, baptizei e pus os santos oleos a Ignacia = filha de João Franco de Brito e de Joana Buena de Camargo, sua mulher, vindos da Villa de Sam João (de Atibaia): forão padrinhos Francisco Pìres Garcia, viúvo e Anna Buena, solteira sua filha e moradores nessa freguesia, de que para ....fiz esse assento, com que me assigno. O Vig. André da Rocha Mariano”
-8 Ignacia Bueno de Camargo casada em 1804 na mesma vila com Francisco da Silva Lima † em 1851 em S. Carlos, natural de S. João de El-Rei, f.º de José da Silva Lima e de Maria Ferreira de Andrade (ou Souza). Teve: (C. O. Campinas)

8-1 José Joaquim de Lima casado em 1826 na mesma vila de S. Carlos com Anna Barbosa f.ª de Joaquim de Camargo Neves e de Gertrudes Barbosa. Em 1831 estava ausente em lugar ignorado.

8-2 Vicente da Silva de Camargo, casado em 1825 em S. Carlos com Gertrudes Balduina f.ª de Bento Ortiz do Amaral e de Theresa Francisca; foi morador em Jundiaí.

8-3 João, solteiro em 1831

8-4 Antonio

8-5 Francisca

8-6 Balthazar

8-7 Anna

8-8 Maria Joaquina de Camargo, que segue,

8-9 Pedro

8-10 Benedicto


4-Inácia casou-se com 4-Francisco DA SILVA LIMA, filho de 5-JOSÉ DA SILVA LIMA e 5-Maria FERREIRA DE ANDRADE (ou Souza), em 14 de fevereiro 1804 em CAMPINAS SP. 4-Francisco nasceu em 1774 em São João Del Rey MG. Ele faleceu em 1851 em CAMPINAS SP (esta família Silva Lima é apontada pelo autor Luciano Bello Pereira, de Uberlândia* como um ramo mineiro Lima e Silva do Duque de Caxias do RJ - prováveis primos) -
*In Família Belo - "Ensaio Hist. e Gen. José Rosa Bello, pg. 216" - de Luciano Belo Pereira Uberlândia MG ISBN 87.659). Abaixo.

4-Francisco e 4-Inácia tiveram os seguintes filhos:

+ 46 F i. 3-Maria Joaquina (Bueno) DE CAMARGO (e Silva) nasceu em 16 de março 1823, que segue,

47 M ii. José Joaquim DE LIMA.

48 M iii. Vicente DA SILVA DE CAMARGO.

49  M iv. João.

50   M v. Antonio.

51    F vi. Francisca.

52 M vii. Balthazar.

53 F viii. Anna DA SILVA DE CAMARGO.

54 F ix. Maria.

55 M x. Pedro.

56 M xi. Benedito.

7-9 Antonio Mariano de Camargo casado em 1818 na vila de S. Carlos com Maria Joaquina f.ª de Aleixo Antonio de Godoy e de Luzia da Fonseca Pinto.

Oitava Geração
 46. 3-Maria Joaquina (BUENO) DE CAMARGO (e Silva) Anhanguera VIII (4-Inácia BUENO DE CAMARGO, 5-Joana BUENO DE CAMARGO, 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em 16 de março 1823 e foi crismada em 24 março 1823 em CAMPINAS SP .
Matrimônios 1841-1861 N.S. da Conceição Campinas
LUIZ ANTONIO RODRIGUES (Pires Pimentel) e MARIA JOAQUINA (BUENO) DE CAMARGO (e Silva).
Aos vinte e um de Dezembro de mil oito centos e quarenta e um nesta Matris de São Carlos com banhos sellados ao meio dia recebi em matrimônio na forma da Igreja a LUIZ ANTONIO RODRIGUES filho de João Rodrigues Pereira e de Francisca Pires Pimentel com MARIA JOAQUINA, filha de Francisco Da Silva Leme(sic) e de Ignácia Buena de Camargo, ambos naturaes e fregueses desta Parochia. Servirão de testemunhas presentes Fernando Gonsalves da Silva e João Batista Ferreira e não receberão as bençaõs nupciaes, por ser com tempo prohibido (Natal). O Vig. João Manoel de Almeida Barbosa.
3-Maria casou-se com 3-Luiz Antonio RODRIGUES (Pires Pimentel), filho de 4-João RODRIGUES PEREIRA (THEMUDO) e 4-Francisca PIRES PIMENTEL (Cardoso), em 21 dezembro 1841 em CAMPINAS SP. 3-Luiz nasceu1 em 10 de junho 1820 em CAMPINAS SP e foi crismado em 18 junho 1820 em CAMPINAS SP.

3-Luiz Antonio e 3-Maria Joaquina tiveram os seguintes filhos:

+ 57 M i. 2-Francisco RODRIGUES DE CAMARGO (Senior) nasceu em 30 de janeiro 1855 e faleceu em 7 de fevereiro 1912, que segue.

58     M ii. Pedro Luiz RODRIGUES nasceu em 1849 em Campinas. Casado em 7/6/1882 c. Maria de (Cubas) Jesus filha de Ignácio Cuba (ou Cubas) e Anna Joaquina de Jesus #1251962 igreja N. S. Conceição Campinas SP.

59    F iii. MARIA LUÍSA DE CAMARGO foi crismada em 13 de junho 1857 em CAMPINAS SP, c. c/ Daniel Correa de Lima em 12/6/1874 Campinas SP Matriz N.S. da Conceição, ele filho de Simão Correa de Lima e Benedicta Maria da Conceição.

60 M iv. EVARISTO RODRIGUES foi crismado em 19 maio 1853 em CAMPINAS SP.

61               v. Antonio Franco DE CAMARGO.

62          F vi. Maria Pereira DE CAMARGO.


63 M vii. Benedicto FRANCO DE CAMARGO foi crismado em 19 setembro 1858 em CAMPINAS SP. A esposa Francisca Maria Romana era filha de BENTO DE SIQUEIRA BARBOSA e de JOSEPHA MARIA DE JESUS, nascida em Itatiba.

Benedicto casou-se com FRANCISCA MARIA ROMANA, filha de BENTO DE SIQUEIRA BARBOSA e JOSEPHA MARIA DE JESUS, em 13 de fevereiro 1877 em ITATIBA SP. FRANCISCA nasceu em Itatiba sp.

Nona Geração
57. 2-Francisco RODRIGUES DE CAMARGO (Sênior) Anhanguera IX (3-Maria Joaquina (BUENO) DE CAMARGO (e Silva), 4-Inácia BUENO DE CAMARGO, 5-Joana BUENO DE CAMARGO, 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva) nasceu em 30 janeiro 1855 em CAMPINAS SP e foi crismado em 8 fevereiro 1855 em CAMPINAS SP (BATISMO). Ele faleceu em 7 fevereiro 1912 em ITATIBA SP e foi enterrado na mesma cidade no CEMITÉRIO CENTRAL.
Biografia:
Os pais de Francisco, Luiz Antonio e Maria Joaquina mantinham uma relação de compadresco com o seu padrinho de batismo, o então jovem Ajudante Álvaro Xavier de Camargo e Silva (depois Capitão) e sua esposa Maria Brandina (Egydio) de Sousa Aranha; ele filho do Capitão Mor Floriano de Camargo Penteado, ela filha da 1ª Viscondessa de Campinas Maria Luzia Nogueira de Sousa Aranha. Francisco foi portanto, afilhado de Álvaro, quem o batizou na Catedral de Campinas, em Fevereiro de 1855.

Casou-se com a primeira esposa em Itatiba, SP em 10.06.1875, ESCOLASTICA MARIA DE SIQUEIRA, filha de Joaquim Soares de Camargo e Maria Gertrudes de Siqueira. Deste casamento teve a filha Maria, esta casada com Bento Soares de Camargo, depois com Ricardo Francisco dos Reis. Maria tinha 34 anos na época do inventario de seu pai, nascida por volta de 1878. (Obs.: no casamento com Escholastica, ele foi registrado erroneamente com o nome de Francisco “Luiz” Rodrigues, de Campinas, filho de Luiz Antonio Rodrigues e Maria Joaquina de Camargo). No desentranhamento do inventario de 1912, do Arquivo Histórico de Itatiba, constam seus bens deixados em herança para sua viúva Anna Lopes de Camargo e seus 6 filhos e 1 enteada:

5 Sítios:
1- Sítio maior e morada (do Pinhal?) em Itatiba, c/ 20 alqueires e 6.000 pés de café antigos, olaria, usina de açúcar, oficinas, ferramentas, casas, etc.
2- Sítio do Feital em Itatiba, com 2 alqueires
3- Sítio Água Fria em Jundiaí, bairro do Caxambu 15 alqueires.
4- Sítio Barreira em Jundiaí, no bairro da Barreira, início da Estrada de Itatiba - 15 alqueires.
5- Sítio Campo Verde, em Atibaia, bairro do Capão (atual Jarinu) 12 alqueires (atual condomínio do mesmo nome pertencente ao ex-ministro Delfim Neto).

Casas:
4 casas no centro de Itatiba
3 casas no centro de Jundiaí
7 casas de fazenda

Títulos de Obrigação do governo 2,2 contos de réis. Outros bens menores como, moveis, semoventes, veículos, plantações, animais, etc., o Montante foi avaliado em 19.000.000 contos de Réis, sendo que meação da viúva foi paga, mais ou menos, com os bens de Jundiaí, e os demais bens foram divididos entre os filhos e genros. Seus filhos menores Júlio 15 anos e Almira 11 anos ficaram sob sua guarda, vivendo na casa do sítio da Barreira em Jundiaí, onde Júlio se casou e criou seus filhos, depois se mudou com a família para a casa da Rua Prudente de Moraes, 1186, avaliada no inventário em 400.000 réis, só 1 terreno, tinha dois, fora a casa, construída depois por Júlio. Sabe-se que na localidade do "Capão", hoje Jarinu, situa-se o sítio CAMPO VERDE que é hoje condomínio residencial de propriedade do ex-ministro Delfim Neto.


(Pesquisas do autor em Itatiba, com as colaborações do Ilmo. Sr. Secretário da Cultura Luís Soares de Camargo; Amarildo Nunes do Depto. de Terras e do diretor do Museu Histórico Paulo Henrique Degani)
2-Francisco casou-se com 2-Anna (FRANCO) LOPES DE CAMARGO, filha de 3-José LOPES DE CAMARGO e 3-Maria FRANCO LOPES (de Camargo), em 1 fevereiro 1881 em ITATIBA SP. 2-Anna nasceu 28 de agosto 1864 em Campo Largo de Atibaia, atual Jarinu SP BR. Ela faleceu em 9 outubro 1942 em JUNDIAI SP e foi enterrada em JUNDIAI SP sepultura 21765 Q12.

2-Francisco e 2-Anna tiveram os seguintes filhos:

64 M i. 1-Júlio RODRIGUES DE CAMARGO, que segue, nasceu em 9 janeiro 1896 e faleceu em 1953.

+ 65 F ii. Hortência RODRIGUES DE CAMARGO.

66 F iii. Almira RODRIGUES DE CAMARGO nasceu em ITATIBA SP.

+ 67 M iv. Sebastião RODRIGUES DE CAMARGO faleceu em 4 setembro 1969 (teve mais de 20 filhos!)

+  68M v. José RODRIGUES DE CAMARGO.

+           69 F vi. Maria Soares de Camargo.

+  70M vii. David RODRIGUES DE CAMARGO.

Décima Geração
64. 1-Júlio RODRIGUES DE CAMARGO Anhanguera X (2-Francisco Rodrigues DE CAMARGO (Senior), 3-Maria Joaquina (BUENO) DE CAMARGO (e Silva), 4-Inácia BUENO DE CAMARGO, 5-Joana BUENO DE CAMARGO, 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva, O Anhanguera I) nasceu em 9 janeiro 1896 em ITATIBA SP. Ele faleceu em 1953 em PIRAPITINGUÍ SP e foi enterrado em CEMITÉRIO CENTRAL JDI, onde jazia sua mãe Anna (Franco) Lopes de Camargo.

1-Júlio casou-se com REMÉDIOS TRUJILLO PALMA, filha dos espanhóis de Algarrobo, Málaga, José TRUJILLO LÓPEZ e Francisca PALMA PALACIOS, em 20 setembro 1919 em JUNDIAI SP. REMÉDIOS nasceu em 23 janeiro 1897 em ITU SP. Ela faleceu em outubro 1946 em JUNDIAI SP e foi enterrada em JUNDIAI SP, Cemitério Central, jazigo da família Rodrigues de Camargo.

Biografia: 
Alcunhado "Júlio Caipira", era na realidade um astuto negociante de terras, como seu pai, no âmbito rural no qual nasceu e viveu sua infância e juventude, primeiro no grande sítio de Itatiba, de seu pai capitalista, com amplas plantações de café, criações, casario, usina, olaria, etc. Após a morte de seu pai em 1912, aos 16 anos veio com a viúva sua mãe Anna Lopes, para os seus sítios de Jundiaí, da Barreira e da Água Fria, no bairro da colônia. Possuía carro importado do ano, o qual utilizava em suas andanças pelas áreas rurais, pesquisando terras e corretando; nos intervalos fazia "bicos" de transporte de passageiros, principalmente interestaduais, inclusive durante a revolução de 32, auxiliando e transportando soldados paulistas, principalmente os feridos (quando criança, encontramos vestígios da revolução de 32 no porão da casa, quando de sua demolição em 1953: capacete de ferro, restos de um fuzil e um pente de balas).
Remédios Trujillo Palma, esposa de Júlio. O seu onomástico (prenome) é proveniente da santa espanhola Nuestra Señora de Los Remedios (sempre no plural, jamais no singular!). Eles tiveram os seguintes filhos:
Foto no antigo chafariz da praça central de Jundiaí, depois demolido, deveria voltar, porque as atuais decorações arquitetônicas são horrorosas.

+71 Mi. FRANCISCO (Chiquinho) RODRIGUES DE CAMARGO (NETO) nasceu em 4 dezembro 1922 e faleceu em 17 março 1979.

          F ii. Angelina Rodrigues de Camargo, falecida

Da esquerda à direita, as irmãs: Idaty Therezinha, Cecília, Julieta e Natividade; embaixo ?, ?, Alan, Nair. 

        F iii. Natividade Rodrigues de Camargo

75     F iv. Julieta DE CAMARGO.
Cecília à esquerda acima, ao seu lado Julieta e seu então noivo
José Donadelli (falecido) embaixo, ?, ?, 3ª Nair e Alan.
            
F        v.  Cecília Rodrigues de Camargo (falecida)

+76 F vi. NAIR RODRIGUES DE CAMARGO (falecida).
Romeu "Tio Roma", o fotógrafo
autor de quase todas estas fotos
.

+ 77 vii. ROMEU RODRIGUES DE CAMARGO.

78 F viii. IDATY THEREZINHA DE CAMARGO BARROS nasceu em JUNDIAI. IDATY casou-se com DR. NELSON VIEIRA DE BARROS médico da Santa Casa em SÃO PAULO. NELSON nasceu em SÃO PAULO. Ele faleceu em SÃO PAULO (Benfeitor da nossa juventude solitária e desassistida na Selva de Pedra dos anos 1965-1969). Destino atual incerto.

Maria era filha de Escolástica Maria de Siqueira, 1ª esposa de seu pai Francisco de Camargo Sênior, tinha 34 anos da data de falecimento de seu pai, portanto teria nascido circa 1878. Seu marido Bento Soares de Camargo faleceu em 23 de Abril 1914, e ela se casou novamente com Ricardo Francisco dos Reis, de quem teve os outros quatro filhos:

1- Jerônimo dos Reis

2- Vital dos Reis

3- Alcides dos Reis

4- João dos Reis
(informações online do 1º Cartório de Itatiba).
Maria casou-se com Bento Soares de Camargo. Bento faleceu em 23 de abril 1914 em Itatiba SP. Eles tiveram os seguintes filhos

106 F i. Anna (SOARES) DE CAMARGO.

107 M ii. Miguel (SOARES) DE CAMARGO.

70. David RODRIGUES DE CAMARGO
Chiquinho, Alan, prima Marlene(?), Nair. Defronte ao casarão colonial da Rua Prudente de Moraes, 1183 Jdi 1949
Décima-primeira Geração
71. FRANCISCO (Chiquinho) RODRIGUES DE CAMARGO (NETO) Anhanguera XI, homônimo do avô paterno (1-Júlio Rodrigues DE CAMARGO, 2-Francisco Rodrigues DE CAMARGO, 3-Maria Joaquina (BUENO) DE CAMARGO (e Silva), 4-Inácia BUENO DE CAMARGO, 5-Joana BUENO DE CAMARGO, 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO, 10-Bartholomeu Bueno da Silva, O Anhanguera) nasceu em 4 dezembro 1922 em JUNDIAI. Ele faleceu em 17 março 1979 em Santos SP e foi sepultado em 18 março 1979 em Jundiaí SP, túmulo da família, cemitério central.
 
Chiquinho Camargo casou-se com ZULMIRA DE NUNCIO (DI LUZIO), filha do italiano de Bisceglie, Bari, Puglia (no Mar Adriático), VITO DI LUZIO e AMABÍLIA CERATTI (BELLINI) GALAFASSI, esta filha de italianos de Mantova (antiga Mântua do Império Austro-Húngaro, Lombardia), em 26 junho 1944 em JUNDIAÍ SP. ZULMIRA nasceu em 8 agosto 1924 em SALTO SP. Ela faleceu em 2003 em JUNDIAÍ SP e foi enterrada cemitério central em JUNDIAÍ SP (q. 12A - Perpétua 4658 - placa 72405) com seus pais e irmãos Vair e Flora. Eles tiveram os seguintes filhos:
+ 111 M i. Alan RODRIGUES DE CAMARGO
nasceu em 22 setembro 1946, em São Paulo, Tatuapé, com seus pais morando na antiga Vila Santista da Av. Celso Garcia. Nasceu de cesariana na maternidade Leonor Mendes de Barros daquela mesma avenida, nº 4000, pelas mãos da Dra. Matarazzo.

Antonia Cristina na Rua
Zacarias de Góes, 359 Jundiaí 1959
      F ii. Antonia Cristina Rodrigues de Camargo nasceu em São Paulo em 1954, Hospital Maternidade da Lapa, cresceu e estudou em Jundiaí, não se casou, formou-se em Psicologia Univ. Anchieta (faleceu no Hospital Universitário JDI,  em 1º Outubro de 2020, não houve velório, féretro nem sepultamento, porquanto fez doação de seu corpo à Universidade local). Ministramos-lhe confissão In Extremis do Nome do Senhor Jesus Cristo nos termos de Romanos 10, dois dias antes de seu falecimento. Que Deus tenha misericórdia de sua pobre alma enganada pela falsa ciência do espírito do engano.
Alan, marchando no quintal do casarão colonial do seu 
avô Júlio na Rua Prudente de Moraes, 1183 Jdi 1948
Décima-Segunda Geração
III. Alan RODRIGUES DE CAMARGO - Anhanguera XII (FRANCISCO (Chiquinho) RODRIGUES DE CAMARGO (NETO), 1-Júlio Rodrigues DE CAMARGO, 2-Francisco Rodrigues DE CAMARGO Senior, 3-Maria Joaquina (BUENO) DE CAMARGO (e Silva), 4-Inácia BUENO DE CAMARGO, 5-Joana BUENO DE CAMARGO, 6-MECIA BUENO DE CAMARGO, 7-Leonor DA ROCHA PIMENTEL, 8-MARIA BUENO CALHAMARES, 9-Francisca CARDOSO (Bueno da Silva), 10º-Bartholomeu Bueno da Silva, O Anhanguera I). 

Biografia: 
Alan de Camargo nasceu em 22 Setembro de 1946 em SÃO PAULO, Tatuapé, Vila Santista, Av. na Celso Garcia, atual shopping local. Foi desenhista, técnico industrial, radialista, fotógrafo de publicidade, fotojornalismo e industrial, repórter e redator de revistas especializadas em fotografia; criação de catálogos comerciais e industriais, anúncios, capas de LPs, retrato-americano, trabalhou um tempo nos EUA. Foi também músico  de Bossa-Nova até 1977 (violonista, teve aulas com César Nogueira e seu tio Paulinho Nogueira, e com Odilon Escobar, violonista, crítico e produtor musical). Participou da fundação do 1º bar noturno da ainda existente Balada da Vila Madalena, que foi o Latino Americano de seu amigo Adiles, o 1º da Rua Henrique Schaumann, mas em seguida converteu-se à fé Cristã Pentecostal, abandonando a vida boêmia. Casou-se em 1973 com Rosaly Davis Alves 1942-2016, sua professora de Inglês e Tradutora Juramentada; tiveram em sociedade uma escola de Inglês no Sumaré, S. Paulo a Davis School fundada em 1974 e encerrada em 1977 por motivos familiares. Atualmente aposentado, dedica-se à revivescência da História Social e Genealogia de sua família, da Paulicéia Colonial, através dos seus estudos e prospecções histórico-genealógicas. Tem vários blogues na Internet, além deste.
Fontes:
Francisco Rodrigues de Camargo (Sênior).
1. Paróquia de N.S. da Conceição - Campinas - S.P. Livro de Batismos #7, pg. 77.


Referência completa das Fontes genealógicas dos livros paroquiais estão nas páginas dos Capitães MARCELINO DE CAMARGO 1º post e Amador Bueno, no final das páginas e em outros links deste blogue.


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*HISTÓRIA DO BRASIL: Armitage, Oscar Canstatt, Varnhagen, Frei Vicente do Salvador, Felisberto Caldeira, Albano Magalhães, Fernão Cardim, Antonil, Jaboatão, Francisco de P.ª Resende, Capistrano de Abreu, Candido Costa, Frei Apolinário da Conceição, Gabriel Soares de Sousa, Sergio Buarque de Holanda, João Mendes, Pero Lopes de Souza, Afonso de Taunay, Carvalho Franco, Belmonte, J. F. Almeida Prado, Paulo Prado, Mello Nóbrega, Faustino da Fonseca, Praxedes Pacheco, Zeferino Candido, Melo e Moraes, Mario de Meroe, Debret, Barão R. Branco, S.A. Sisson, Gandavo, João Mel. Per.ª da Silva, Joaquim Mel. de Macedo, Felisbello Freire, Olavo Bilac, Américo Brasiliense, Luiz Gonçalves, Brandão, Eurico de Góes, Southey, Pero de Magalhães, Eduardo Prado, Mel. Ayres de Casal, Pedro Calmon, Simão de Vasconcellos, Oliveira Lima, Oliveira Vianna, Vasconcellos, João Cardoso de Menezes e Souza, Tshudi, Zaluar, Auguste Saint Hilaire, Luiz Marques Poliano, Azevedo Marques, Léry, Eduardo Bueno, L. Valentim, Salvador Henrique de Albuquerque, Pero Vaz de Caminha, Viriato Correia, João Ribeiro, Solano Constâncio, Galanti, Tancredo do Amaral, Affonso Ant.º, Hans Staden, Pedro Taques, Frei Gaspar da Madre de Deus, Washington Luiz, Gilberto Leite de Barros, Aracy Amaral, Calógeras, Silva Bruno, Diogo de Vasconcellos, Leonardo Arroyo, Paulo Setúbal, Theodoro Sampaio, Anchieta, João de Escantimburgo, Américo de Moura, Ellis Jr., Bello, Silveira Lobo, Alencastro Autran, Pereira da Silva, Tito Lívio Ferreira, Tito Franco de Almeida, Suetônio, Joaquim Nabuco, Tavares Bastos, Joaquim Floriano de Godoy, Marquês de Resende, Ramalho Ortigão, Antonio Paim, Ivo D'Evreux, Dalincourt, Corte Real, Conde Ficalho, Konrad Guenther, Langdorf, Carl de Sleider, Danil P. Kidder, Euclides da Cunha, Richard Burton, Alcântara Machado, Henry Codreau, Mariom McMurrough, etc, etc, mais de 2000 autores nacionais e estrangeiros!!!
GRÁFICO SIMPLIFICADO DE DESCENDÊNCIA








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QUEM FOI O PAI DO ANHANGUERA?
Capitão Bandeirante de Batalha Comandante FRANCISCO BUENO
O terceiro filho de Bartholomeu Bueno de Ribeira, O Sevilhano e D. Maria Pires, irmão de Amador Bueno, “O Aclamado Rei de São Paulo”, foi casado em 1630 em São Paulo, com a rica moça Filipa Vaz, filha do português Francisco Branco, da nobreza lusitana, natural de Setúbal e Anna de Cerqueira. Francisco Bueno serviu honrosos cargos da Republica de São Paulo (Juiz Ordinário e de Órfãos 1630-1634) e foi Capitão de uma Bandeira em 1637 ao Rio Grande do Sul, no Rio Taquari, onde faleceu em 1639, depois de atacar a redução de Santa Tereza, que se entregou sem resistência. Depois atacou as reduções de Candelária (de castelhanos invasores), San Carlos, Apostoles e Caaró, todas chefiadas pelo padre castelhano Alfaro, as quais foram derrotadas. No árduo combate chegaram os paulistas diante da redução de San Nicolas, a última do Uruguai (território então brasileiro), defendida pelo mameluco Nicolau Nhienguirú, protagonista  de arremedados e debochados foliculares do século XVIII, como suposto "Nicolas I, Roi des Mamelouks" (Rei dos Mamelucos ou mestiços). Em fins de 1638 estavam voltando a São Paulo, quando subitamente foram atacados na retaguarda pelos guerreiros do tal Nicolau, incitados pelo padre também castelhano, Romero, travando-se uma peleja indecisa, interpretada de variadas maneiras por historiadores, uns favoráveis aos paulistas e outros ao tal índio lendário. Estamos mais inclinados a aceitar as conclusões dos primeiros, tendo despendido a bandeira dois anos em caminhadas pelo sertão onde infelizmente faleceu nosso epigrafado, pai do Anhanguera, o Comandante Francisco Bueno e alguns de seus melhores elementos.
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As referências de fontes primárias (apêndice) ficam no link do 1º post de Marcelino de Camargo e também no post de Amador Bueno, neste mesmo blogue.
(As fontes primárias pesquisadas foram as postagens do site Family Search das imagens originais microfilmadas dos  livros das igrejas  católicas do Estado de São Paulo e MG, com imagens dos assentamentos originais, minuciosamente paleografados pelo genealogista profissional e Sociólogo Dr. Elpidio Novaes, já falecido, com referências de 1-Tipo de registro; 2-período abrangido; 3- numeração de ordem do livro; 4-númeração das páginas pesquisadas; 5-cópias das imagens pesquisadas guardadas em nossos arquivos).

FERNANDO MELO (descendente de Buenos Gaúchos via nosso tbm 11º avô Amador Bueno O Aclamado Rei de S. Paulo):

Sobre a sua origem a família Bueno era identificada originalmente na Espanha como de convertidos do Judaísmo ao catolicismo. Quando do Édito de Expulsão de 1492, vários de seus membros se exilaram em Portugal (onde terminaram por serem vítimas da conversão forçada que Dom Manuel decretou em 1496), outros foram para países islâmicos do Norte da áfrica (Marrocos, Argélia e Tunísia), outros para a Itália (Livorno) e os demais, enfim, para o Império Otomano e depois a Holanda e as demais Províncias Unidas. Ainda hoje há pessoas de sobrenome Bueno na Bélgica, Países Baixos, Itália, França, Grécia, Turquia, etc, que são judeus cujos ascendentes vieram há séculos dos Estados ibéricos.
A maioria dos que permaneceram na Espanha parece ter feito a opção definitiva pelo cristianismo, pelo menos nos aspectos sociais disso. O historiador espanhol Miguel Fernando Gomez Vozmediano, contudo, disserta sobre uma família Bueno que liderava a defesa dos interesses dos descendentes dos mudéjares e provavelmente também daqueles que eram classificados como de linhagem conversa judia. Por outro lado, o fato é que os Bueno que escaparam da Península Ibérica eram comumente identificados como judeus ou "cristãos-novos" e, entre estes últimos, esse era o sobrenome que escolhiam quando queriam retornar oficialmente ao Judaismo. Há até mesmo a versão de que, entre os cristãos-novos, os Bueno genéticos são um dos poucos grupos familiares que podem alegar descendência judaica sefaradi, porque tiveram alguns de seus membros notoriamente apontados como tal. Esse foi o caso de Ephraim Bueno, médico judeu português emigrado na Holanda que foi retratado por Rembrandt em seu célebre quadro "Retrato do Dr. Bueno" (em inglês "Portrait of Dr. Bueno"), também conhecido como "O Doutor Judeu" ("The Jewish Doctor"), hoje parte do acervo do Reichsmuseum em Amsterdam. Outro Bueno judeu famoso foi Benjamin Bueno de Mesquita, cuja tumba é o mais antigo monumento funerário de Nova York, para onde aquele comerciante havia fugido após a conquista do Brasil Holandês pelos portugueses.


10 comentários:

  1. Parabens por saber que você é descendente do Anhanguera. Abs

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  2. Obrigado, para mim foi também uma surpresa. Qual o seu nome?

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  3. Caro, Alan de Camargo. Parabéns pelo seu magnífico trabalho.
    Estou em fase de finalização do livro FAMÍLIA JAIME/JAYME: GENEALOGIA E HISTÓRIA, cujo genearca da família, Coronel João Gonzaga Jaime de Sá, é filho do padre Luiz Gonzaga de Camargo Fleury, pentaneto de Maria Pires e hexaneto de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, pai. Nossa família está radicada em Goiás desde o século XVIII. Sou eneaneto do Anahguera.
    Solicito sua aprovação para inserir a fotografia do Anhanguera que está no seu blog, com a legenda, inclusive. Meu email é nilson.jaime@alfaqualidade.com.br (62) 98431-2121
    Por favor, envie-me seu email.
    Obrigado e parabéns.

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    1. Você recebeu, foto, informações, amizade, etc, e não mandou seu livro prometido. Você é um tratante. Me envergonho de parentes assim.

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  4. Parabéns pela pesquisa, não sabia que nossa família tinha uma historia tão antiga. Sou Neto de Nair Rodrigues de Camargo, e filho de Ivete Valverde Carneiro.

    Abraço
    Thiago Sotano - 16/11/2017

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Boa tarde Alan. Li todo o conteudo de uma vez. Meio confuso. Mas procurava ao menos uma pontinha de informação da familia Bragança de Corrego Dantas, MG e da Vicente Ferreira. Tambem me interesso por familia Roberto Morais. agradeço ajuda sua ou de outros. Eu sou Janes José Bragança, tutijjb@gmail.com

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    1. Comunique-se pelo nosso e-mail alandecamargo@outlook.com, com mais detalhes, nomes completos, datas, cônjuges, etc.

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  7. Ola amigo fiquei muito feliz em ver sua publicação sua pesquisa me emocionou Bartholomeu Bueno de Ribeira, o Sevilhano era meu avô de Numero 10 meu decavô

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    1. Bartolomeu Bueno da Ribeira (este último nome, alcunha que virou apelido - Ribeira do Rio Guadalquivir, estaleiro naval de Sevilha, onde ele era marceneiro). De RIBERA/Ribeira é um outro apelido nobre da Espanha, nada a ver, não se deve confundir.

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