Brasão de D. Egas Gosende de Bayão |
BIOGRAFIA I
Estevão Ribeiro Bayão Parente (bisneto homônimo do tronco português), governador (Tenente General) da dita guerra (da Bahia), com o exército de paulistas com que se embarcou no porto de Santos em Junho de 1671, conseguindo estas armas (força expedicionária) uma completa vitória contra os inimigos em 1672, e continuou a campanha até 1674. "O seu nome foi respeitado em todo o Brasil com veneração. Governando (à época) a cidade da Bahia, Alexandre de Sousa Freire, escreveu este a Pedro Vaz de Barros em 1669 (bandeirante potentado paulista), expondo-lhe os danos e hostilidades que experimentavam os moradores do recôncavo da Bahia dos bárbaros trogloditas que, em repetidos assaltos, iam exterminando aos ditos moradores, pedindo-lhe quisesse ir de socorro para conquistar os reinos dos ditos bárbaros, e fazer nisto particular serviço a S. Majestade, e resgatar a Bahia da infecção desses canibais. Teve efeito este socorro no mês de Maio de 1671, em que na vila de Santos se embarcou a recruta desta gente (expedicionários) que, chegando ao salvamento da Bahia, penetraram o sertão, onde conseguiram tão feliz vitória contra os bárbaros que o governador geral se antecipou a dar conta dela em 1673 aos oficiais da câmara de S. Paulo, para que aplaudissem a glória dos seus naturais (seus conterrâneos paulistas), que inteiramente tinham destruído os principais reinos e aldeias (dos trogloditas canibais), que havia muitos anos, infeccionavam aquele estado".
Destruídos os inimigos, morreram (posteriormente) dos prisioneiros (que restaram), mais de oitocentos silvícolas do mesmo sertão, de uma (espécie de) peste, e só chegaram cativos à cidade mil e quinhentos deles, os quais foram repartidos pelos soldados e cabos de guerra (sob o comando do Gov. Cap. Estevão Ribeiro Bayão Parente) na forma do prévio acordo de partilha que antes desta guerra se havia tomado sobre o cativeiro destes inimigos, com a presidência do Governador Geral do Estado, depois de ouvidos os teólogos (padres) que na matéria (também) deram o seu voto (favorável). Tal era a moral e direito das gentes daquele tempo. Mas sem o interesse do serviço dos índiosamigos, parceiros, não teriam feito os paulistas tão dilatadas e espantosas jornadas pelo sertão, que ocasionaram os descobrimentos (de territórios) que hoje estão povoados (quase todas as cidades do interior do sertão nordestino). Pedro Vaz de Barros (por exemplo) tinha mais de mil e duzentos índios e índias, além da sua família, na sua fazenda de S. Roque SP."
(Aviso: a presente obra está registrada no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Arquivo Nacional de acordo com a Lei Federal 9610 de 19/02/1998 sob nº 709.697 L. 1372 Fl. 76 e qualquer reprodução ou republicação sem o consentimento prévio do autor será considerada crime de plágio e estará sujeita às suas penas. Entretanto, trechos reduzidos poderão ser reproduzidos com o devido crédito ao autor e referencia da publicação na Web).
BIOGRAFIA II
Afonso Teixeira D'Escragnole Taunay em História Geral das Bandeiras Paulistas vol. 4 - Cap. V
Afonso Teixeira D'Escragnole Taunay em História Geral das Bandeiras Paulistas vol. 4 - Cap. V
Os relatos dos autores antigos (baianos) sobre a campanha dos Guerens - compêndio de informes documentais sobre este capitulo notável da historia do bandeirismo: erros (conteúdos) que se repetem a cada passo! Compôs Pedro Taques (de Almeida Paes Leme, pai da genealogia paulistana), uma memória sobre a expedição de Estevam Ribeiro Bayão Parente e seu filho João Amaro Maciel Parente, aos sertões da Bahia, como se deduz de uma afirmação por ele feita em carta ao seu primo vicentino (o frei beneditino e autor das Memórias Para a História da Capitania de S. Vicente), Frei Gaspar da Madre de Deus Teixeira de Azevedo.
(cf. Documentos Interessantes para a historia e costumes de S. Paulo, IV, 18 e 19).
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Nessa epistola, diz o linhagista que seu estudo contrariava inteiramente o que sobre esta campanha (militar) escreveram Rocha Pitta e Jaboatão (antigos autores regionalistas baianos) "porque ambos o haviam feito sem documentos":
"Se V. Rev. (Frei Gaspar) faz gosto desta verdadeira historia da conquista a que foram á Bahia os paulistas, de cuja guerra foi o governador Cap. Estevam Ribeiro Bayão e Maciel Parente, veremos quem me escreve por copia o que tenho escripto". Alude Pedro Taques a um (então, nova fonte primária) documento, capital para o estudo dessa campanha: "a escriptura da venda que fez João Amaro da Villa de Santo Antonio de Peroaçú que foi de seus paes".
Além desta referencia há a da biografia de Alexandre Correia da Silva (cf. Rev. Inst. Hist. Geog. Bras., 34, I, 41) em que o linhagista se reporta ao cap. 8 do seu titulo Camargos, hoje perdido, salvo quanto a um pequeno fragmento por nós publicado na Rev. do Inst. Hist. (geográfico) de S. Paulo, tomo XX, pag. 747).
A Parcialidade dos Antigos Autores Baianos
Na biografia de (outro mestre-de-campo daquela guerra regional) Cap. Mathias Cardoso de Almeida (cf. Rev. do Inst. Hist. Geog. Bras. t. 33, 2, 164) Taques revida rigidamente o genealogista Rocha Pitta a quem acusa de cometer "erros crassos" a todo respeito: "Este autor tem tantas faltas no corpo da historia, que passam a ser erros indesculpáveis; (escabrosos, afrontosos) porque as matérias de que trata, constando a verdade delas e a sua época e a cronologia dos documentos que existem nos registros dos livros da secretaria do governo geral, provedoria-mór e camara da Bahia, não deveria escrever os successos (acontecimentos) pertencentes á mesma historia sem a lição destes cartorios; e por esta falta escreveu mais por vaidade que por zelo; e em muitas materias só o fez por "informação dos apaixonados"; e por isso caiu em faltas que temos mostrado em alguns titulos genealogicos que temos escripto. E não será muito padecer este autor (Pitta) semelhante engano, quando no (seu) liv. 6.° n.º 79 até o n.º 85, se afirma que a conquista dos gentios barbaros que ofendiam as vilas do Cairú, Camamú, Boypeva (da Bahia), fôra conseguida "pelo capitão mór João Amaro Maciel Parente", e que tivera em premio do Snr. D. Pedro II (de Portugal) o senhorio de uma villa que elle a fundara com (in)vocação de Santo Antonio; sendo certo que esta conquista foi (na realidade) do (seu pai) Governador Cap. Estevão Ribeiro Bayão Parente, como temos historiado em titulo de Camargos, cap.º par. 8.°, par. 3.°, n.º 3-9" (manuscrito perdido de Taques). Tal a fraqueza da obra de Pitta, que até revela ignorar que contra os (aborígenes) Guerens já marchara (anteriormente) o Cap. Domingos Barbosa Calheiros":
"E até guardou (omitiu, eclipsou) Pitta que antes desta guerra do governador Estevam Ribeiro tinha já ido contra os mesmos gentios o Capitão mór Domingos Barboza Calheiros com os seus adjuntos (paulistanos) Capitães de infantaria Fernando de Camargo (Ortiz, filho do "Tigre") e Bernardino Sanches de Aguiar que todos sairam de S. Paulo no anno de 1658, convidados pelo (então) governador geral do Estado (da Bahia) Francisco Barreto, como temos historiado em titulo de Camargos, capº I, par. 2º" (cf. Revista Inst. Hist. Bras. 33, 2, 164).
Vejamos porém o que escreveu o "simpático" autor da "Historia da América Portugueza" (Liv. VI, par. 71' et pass):
"Não achando na Bahia (o Governador dela, Alexandre de Souza Freire) cabos e soldados praticos na forma de pelejar contra os gentios (aborígenes canibais), por se haver perdido esta disciplina pela distancia que já estavam apartados do recôncavo no interior dos sertões, os mandou vir de S. Paulo, em cuja jurisdição era sempre continua a guerra dos Paulistas e dos seus gentios domesticos (só) contra os (beligerantes canibais) bravos e rebeldes; porém não chegaram ao tempo do seu governo, senão do seu sucessor".
No segundo ano do governo de (seu sucessor) Affonso Furtado de Mendonça, chegaram de S. Paulo os cabos (líderes militares) que mandara vir o seu antecessor, para fazerem guerra aos gentios pelo sertão da vila do Cayrú, cujos estragos (e) memoria dos insultos que daqueles barbaros receberam, e continuamente experimentavam seus habitadores (vítimas). Trouxeram muitos gentios domésticos, que são os soldados (infantaria) com que os Paulistas pelejam contra os rebeldes na sua região. Vinha por cabo principal Cap. João Amaro, seu natural, tão valoroso e destro na forma da peleja dos gentios, como bem sucedido naquela ocasião, em que conseguiu interesses proprios, vitorias da fereza dos indios e premios da grandeza real.
Achava-se, para tanta despesa, exausta a real fazenda, causa que precisara ao governador a fazer um pedido ás pessoas ricas e principais para ajuda do gasto daquela empresa, a que deviam concorrer por ser comum o interesse e a utilidade publica. Acudiram com equivalentes contribuições os generosos animos dos moradores da Bahia para aquele empenho, como costumam em todos os do serviço del-rei e do aumento da pátria. Dos seus donativos, se recolheu importante soma, competente á necessidade do exercito que se compunha de Paulistas e soldados do presidio da Bahia, e foi entregue ao governo de Cap. João Amaro (Maciel Parente, filho do governador geral da guerra Estêvão Ribeiro Baião parente), que em muitas embarcações o conduziu por mar ao Cayrú, na capitania dos Ilheos (Bahia).
Naquela vila, povoada de muita nobreza (!), se lhe juntou o capitão mór com as ordenanças do seu distrito (soldados locais); e penetrando João Amaro aqueles sertões, fez rija guerra aos gentios, com tal sucesso que em vários conflitos abateu muitos, sendo imensos os que prendeu, sem embargo da grande resistência que em contínuos combates achou naqueles inimigos; mas á custa de poucas vidas (baixas) dos nossos, lhe tiramos infinitas e a quase todos a liberdade. Foram remetidos os cativos (assassinos genocidas), ao que se depreende da seguinte carta escripta a 9 de março de 1702 por D. Pedro II (de Portugal) a D. João de Lancastre:
"Por parte do Capm-mór Joam Amaro Maciel Parente, se me fez a petiçam cuja copia se vos envia o livrar das inquietaçoens que lhe fazem algumas pessoas poderozas, e lhe conceder o aldear os indios manços que estão por aldear na villa que tem fundado (por seu pai) nos certões dessa Cidade. E pareceu-me ordenar-vos me informeis com o vosso parecer, neste requerimento".
Ora, me admira que Rocha Pitta (continua Taunay) escrevendo em 1720 (data muito próxima aos acontecimentos) ignorasse tal cousa, o que mostra as falhas (desleixo) de sua intimidade com o arquivo baiano, tanto mais graves quanto mais facilidades (de acesso) que tinha, como homem de alta posição e grande fortuna. Só o fato de atribuir a chefia da expedição a João Amaro ignorando a existência do seu pae, o verdadeiro governador da conquista, é a prova sobeja de quanto escreveu defeituosamente(!). Dai a verberação de Pedro Taques a seu respeito (cf. "Pedro Taques e Seu Tempo", obra de nossa lavra, p. 546 - Afonso de Taunay).
Acusa-o de escrever "levado de sua fantasia e credulidade sem exame necessario, traz muitos e pessimos erros, afastando-se inteiramente da alma da historia, que é a verdade"... "Levado de informações erradas e do natural genio de lisonja, claudicara muito da verdade dos factos a sua desaforada pena" ao tratar de varios assumptos referentes aos paulistas, crassamente errados. Assim, por exemplo, quanto a narrativa das ações de Arthur de Sá e Menezes nas minas, proezas de Nunes Vianna na guerra dos Emboabas, "fastos de tanta ponderação" (fatos públicos e notórios). Quanto erro formidável em matéria da mais elementar cronologia como no caso da elevação de S. Paulo a cidade! E que deploravel psicólogo, quando afirma houvessem os paulistas "recebido os seus novos capitães generais como se fosse o proprio rei" que ao seu gremio chegara, "cheios de subserviência", quando até então (notoriamente) sempre se haviam mostrado tão altanados (independentes) quanto insubmissos! (São Paulo sempre foi uma república aristocrática e livre). Tais palavras só cabiam porém "aos que tomam por fio da historia qualquer informação (boato, fofoca) sem mais exame para a credulidade do que o nescio conceito (credulidade estulta) de serem verdadeiros todos os factos que lhes comunica ou a paixão odiosa ou a facilidade lisonjeira" (conveniência despeitada).
Enfurece-se o bondoso linhagista (Pedro Taques) e justificadamente, para quem com tanto carinho (ele) interpretava os documentos e os respeitava - contra o "académico dos Esquecidos" (o falso Pitta), tão inconsciente das causas paulistas e, no entanto, sobre elas, catedraticamente (como suposto "sabio" agia), como a pontificar (sentenciar). E desse justo ressentimento compartilha (o seu primo e historiador vicentino) Frei Gaspar, naturalmente, quando declara: que "se não fiem no autor da "America Portuguesa", o qual muitas vezes claudica, em sahindo fóra de sua patria (Bahia).(*)
1. 11º- Estevão Ribeiro Bayão Parente. 1-6 Estevão Ribeiro Bayão Parente, o governador do exército paulista que destruiu os bárbaros gentios do sertão da Bahia pelos anos 1672, foi casado com Maria Antunes, † em 1677.
11-Estevão casou-se com 11-Maria Antunes, filha de 12-Antonio Antunes (na dúvida) e 12-Ana Maciel. 11-Maria faleceu em 1677.
Maria Antunes - casou-se com seu primo, o Governador da Guerra (Tte. General) Estêvão Ribeiro BAYÃO PARENTE. Geração em S. Leme, VIII, 258.
11-Estevão e 11-Maria tiveram os seguintes filhos:
+2 F i. 10-Maria Ribeiro Antunes, que segue, (após a biografia do titular).
3 M ii. Cap. João Amaro Maciel Parente .
BIOGRAFIA do Cap. JOÃO AMARO MACIEL PARENTE
Era filho de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Maria Antunes. Este destemido sertanista partiu de São Paulo a 18 de junho de 1693 para a Bahia, pelo sertão, com grande séquito de índios domesticados que tinha sob sua administração, a fim de auxiliar a conquista e dispersão da tribo Guereus (ou Guerens), o que conseguiu fazendo neles grande mortandade. Obteve em recompensa vastíssimas terras na povoação que fundou, e que ainda hoje conserva o seu nome (cidade de João Amaro).
Falando deste paulista, diz o inglês Southey em História do Brasil. voI. 4.°, pág. 301, o seguinte, acerca dos índios que infestavam os sertões de Cairu: "Deu-se o comando da expedição a João Amaro. Grande honra faz à administração do Brasil não ter havido mesquinhas considerações de interesses locais que obstassem a dar-se a este paulista a inteira direção da empresa. Trazia ele consigo um corpo de adestrados caçadores de homens como nem um outro lugar no mundo poderia apresentar, sendo grande parte deles índios ensinados que, embora menos inteligentes do que os mamelucos seus senhores, pouco menos intrépidos eram, e em atividade, ferocidade e ânimo sofredor nada lhes ficavam devendo. Reuniu-se a ordenança do distrito a este exército, e todo ele foi percorrendo os sertões ao poente do Rio S. Francisco e norte dos limites da Bahia, matando e apreendendo os selvagens, destruindo-lhe todas as aldeias, e abrindo estradas para estabelecer no interior comunicações com aquela Capitania. Remeteram-se para a capital os prisioneiros, que foram em tão grande número, que os melhores não deram mais de 20 cruzados por cabeça, vendendo-se a maior parte pela metade. Não era João Amaro homem que se satisfizesse com atravessar uma vez o país; fez a sua tarefa conscienciosamente explorando-o em todos os sentidos, e limpando-o tão bem de selvagens, que por mais de meio século não se tornou mais a ouvir falar neles. Em recompensa de seus serviços recebeu uma grande sesmaria, e o senhorio de uma vila, que se lhe permitiu fundar, e que efetivamente principiou do lado da Bahia com a invocação de (Vila de) Santo Antônio, nome a que o povo com razão substituiu o do mesmo fundador. Mas um verdadeiro paulista não podia viver na inação, e, vendendo a sua concessão, voltou João Amaro à sua terra natal, provavelmente para continuar na antiga vida aventureira. Ignoramos a época em que faleceu este notável paulista, porque nos arquivos nada encontramos ao seu respeito". (In Machado de Oliveira, Quadro histórico - P. Taques, Nobiliarquia.) Video da atual Cidade de João Amaro BA https://youtu.be/PkZjWeu0GnY
2. Maria Ribeiro Antunes (11-Estevão Ribeiro Bayão Parente).
Foi casada 2.a vez com João de Siqueira Caldeira, falecido em 1729 em Nazareth com 80 anos, f.º de Antonio de Siqueira Caldeira e de Anna de Góes; faleceu Maria Ribeiro em 1688 com testamento em S. Paulo, sendo seu testamenteiro seu irmão n.º 2-2.
10-Maria casou-se com 10-João de Siqueira Caldeira, filho de 11-Antonio de Siqueira Caldeira e 11-Anna de Góes. 10-João nasceu em Mogi das Cruzes.
2-1 João de Siqueira Caldeira foi 1.º casado com Maria Ribeiro Antunes, viúva de Sebastião de Siqueira, f.a de Estêvão Ribeiro Bayão Parente, governador do exército Paulista que destruiu os bárbaros gentios do sertão da Bahia, e de sua mulher Maria Antunes, Tit. Macieis;
10-João e 10-Maria tiveram os seguintes filhos:
+4 M i. 9-José de Siqueira Cardoso, que segue.
5 F ii. Maria Ribeiro de Siqueira.
6 F iii. Anna Ribeiro de Siqueira.
7 F iv. Joanna de Siqueira.
8 M v. Bernardo.
9 F vi. Izabel de Siqueira.
10 F vii. Anna.
11 M viii. Valerio de Siqueira Caldeira.
12 M ix. Manoel de Siqueira Cardoso.
13 M x. João de Siqueira Caldeira O Moço.
14 F xi. Mecia Ribeiro.
15 F xii. Catharina Ribeiro.
4. 9-José de Siqueira Cardoso (10-Maria Ribeiro Antunes, 11-Estevão Ribeiro Bayão Parente).
3-12 José de Siqueira Cardoso, último f.º de 2-1, casou com Maria Gonçalves de Godoy, natural de Nazareth, f.ª de Salvador Gonçalves Murzillo e de sua 2.a mulher Domingas Mor.
9-José casou-se com 9-Maria Gonçalves de Godoy, filha de 10-Salvador Murzillo e Domingas Moreira de Godoy. 9-Maria nasceu em Nazaré Paulista SP.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 16M i.8-Ignacio de Siqueira Cardoso, que segue.
17 M ii. Felippe José Cardoso.
18 F iii. Escholastica Maria Cardoso.
19 F iv. Maria de Siqueira Cardoso.
20 M v. Antonio Gonçalves Cardoso.
21 M vi. Luciano Gonçalves Cardoso.
22 M vii. João de Godoy Caldeira.
23 F viii. Custodia Maria Cardoso.
24 M ix. Francisco José Cardoso.
16. 8-Ignacio de Siqueira Cardoso (9-José de Siqueira Cardoso, 10-Maria Ribeiro Antunes, 11-Estevão Ribeiro Bayão Parente).
4-4 Ignacio de Siqueira Cardoso casou em 1766 em Atibaia com Izabel Rodrigues de Camargo, (ou Furquim) f.ª de Braz Cordeiro do Amaral e de Joanna Furquim de Camargo, V. 6.º pág. 251
8-Ignacio casou-se com 8-Izabel Rodrigues Furquim (ou Camargo), filha de 9-Braz Cordeiro do Amaral e 9-Joanna Furquim de Camargo.
5-5 Izabel Rodrigues Furquim, filha de 4-1, casou em 1765 em Atibaia com Ignacio de Siqueira Cardoso f.º de José de Siqueira Cardoso e de Maria Gonçalves de Godoy. Com geração em Tit. Siqueiras Mendonças.
8-Ignacio e 8-Izabel tiveram os seguintes filhos:
+ 25F i. 7-Gertrudes (Franco) Cardoso de Siqueira, que segue.
26 ii. Francisco Cardoso de Siqueira.
27 M iii. José Francisco Cardoso.
28 M iv. Joaquim Antonio Cardoso.
29 F v. Anna de Siqueira Cardoso.
5-4 Anna de Siqueira Cardoso, casada em 1812 em Atibaia com Silverio Domingues, f.º de Bento Domingues Paes e de Maria de Oliveira. Tit. Pretos.
25. 7-Gertrudes (Franco) Cardoso de Siqueira (8-Ignacio de Siqueira Cardoso, 9-José de Siqueira Cardoso, 10-Maria Ribeiro Antunes, 11-Estevão Ribeiro Bayão Parente) nasceu em Atibaia SP
5-5 Gertrudes Franco de Siqueira casou 1.º em 1785 em Atibaia com José de Godoy Franco, f.º de Bento de Godoy Moreira e de Joanna Franco (de Siqueira), com geração no V. 6.º pág. 21; 2.ª vez casou em 1806 em Atibaia com João de Oliveira Cardoso, viúvo de Maria Gertrudes. V. 1.º pág. 330
7-Gertrudes casou-se com 7-José de Godoy Franco, filho de 8-Bento de Godoy Moreira e 8-Joanna Franco de Siqueira, em 1785 em Atibaia SP. 7-José nasceu em Atibaia SP e foi crismado em 1763 em Atibaia SP.
4-1 José de Godoy Franco, batizado em 1763 em Atibaia, casado em 1785 na mesma vila com Gertrudes Cardoso de Siqueira f.ª de Ignacio de Siqueira Cardoso e de Izabel Rodrigues Furquim. Tit. Siqueiras Mendonças (C. O. de Atibaia).
7-José e 7-Gertrudes tiveram os seguintes filhos:
+3 F i. 6-Anna Maria Franco, que segue.
31 M ii. José Franco de Godoy
Naquela vila, povoada de muita nobreza (!), se lhe juntou o capitão mór com as ordenanças do seu distrito (soldados locais); e penetrando João Amaro aqueles sertões, fez rija guerra aos gentios, com tal sucesso que em vários conflitos abateu muitos, sendo imensos os que prendeu, sem embargo da grande resistência que em contínuos combates achou naqueles inimigos; mas á custa de poucas vidas (baixas) dos nossos, lhe tiramos infinitas e a quase todos a liberdade. Foram remetidos os cativos (assassinos genocidas), ao que se depreende da seguinte carta escripta a 9 de março de 1702 por D. Pedro II (de Portugal) a D. João de Lancastre:
"Por parte do Capm-mór Joam Amaro Maciel Parente, se me fez a petiçam cuja copia se vos envia o livrar das inquietaçoens que lhe fazem algumas pessoas poderozas, e lhe conceder o aldear os indios manços que estão por aldear na villa que tem fundado (por seu pai) nos certões dessa Cidade. E pareceu-me ordenar-vos me informeis com o vosso parecer, neste requerimento".
Ora, me admira que Rocha Pitta (continua Taunay) escrevendo em 1720 (data muito próxima aos acontecimentos) ignorasse tal cousa, o que mostra as falhas (desleixo) de sua intimidade com o arquivo baiano, tanto mais graves quanto mais facilidades (de acesso) que tinha, como homem de alta posição e grande fortuna. Só o fato de atribuir a chefia da expedição a João Amaro ignorando a existência do seu pae, o verdadeiro governador da conquista, é a prova sobeja de quanto escreveu defeituosamente(!). Dai a verberação de Pedro Taques a seu respeito (cf. "Pedro Taques e Seu Tempo", obra de nossa lavra, p. 546 - Afonso de Taunay).
Acusa-o de escrever "levado de sua fantasia e credulidade sem exame necessario, traz muitos e pessimos erros, afastando-se inteiramente da alma da historia, que é a verdade"... "Levado de informações erradas e do natural genio de lisonja, claudicara muito da verdade dos factos a sua desaforada pena" ao tratar de varios assumptos referentes aos paulistas, crassamente errados. Assim, por exemplo, quanto a narrativa das ações de Arthur de Sá e Menezes nas minas, proezas de Nunes Vianna na guerra dos Emboabas, "fastos de tanta ponderação" (fatos públicos e notórios). Quanto erro formidável em matéria da mais elementar cronologia como no caso da elevação de S. Paulo a cidade! E que deploravel psicólogo, quando afirma houvessem os paulistas "recebido os seus novos capitães generais como se fosse o proprio rei" que ao seu gremio chegara, "cheios de subserviência", quando até então (notoriamente) sempre se haviam mostrado tão altanados (independentes) quanto insubmissos! (São Paulo sempre foi uma república aristocrática e livre). Tais palavras só cabiam porém "aos que tomam por fio da historia qualquer informação (boato, fofoca) sem mais exame para a credulidade do que o nescio conceito (credulidade estulta) de serem verdadeiros todos os factos que lhes comunica ou a paixão odiosa ou a facilidade lisonjeira" (conveniência despeitada).
Enfurece-se o bondoso linhagista (Pedro Taques) e justificadamente, para quem com tanto carinho (ele) interpretava os documentos e os respeitava - contra o "académico dos Esquecidos" (o falso Pitta), tão inconsciente das causas paulistas e, no entanto, sobre elas, catedraticamente (como suposto "sabio" agia), como a pontificar (sentenciar). E desse justo ressentimento compartilha (o seu primo e historiador vicentino) Frei Gaspar, naturalmente, quando declara: que "se não fiem no autor da "America Portuguesa", o qual muitas vezes claudica, em sahindo fóra de sua patria (Bahia).(*)
Modified Register PAF4 RIN #4762
(Crônica de Descendência)
*Capitão Estevão Ribeiro Bayão Parente*
Governador da Guerra da Bahia
ascendente em 11º grau de
Alan Rodrigues de Camargo
(Crônica de Descendência)
*Capitão Estevão Ribeiro Bayão Parente*
Governador da Guerra da Bahia
ascendente em 11º grau de
Alan Rodrigues de Camargo
Primeira Geração
11-Estevão casou-se com 11-Maria Antunes, filha de 12-Antonio Antunes (na dúvida) e 12-Ana Maciel. 11-Maria faleceu em 1677.
Maria Antunes - casou-se com seu primo, o Governador da Guerra (Tte. General) Estêvão Ribeiro BAYÃO PARENTE. Geração em S. Leme, VIII, 258.
11-Estevão e 11-Maria tiveram os seguintes filhos:
+2 F i. 10-Maria Ribeiro Antunes, que segue, (após a biografia do titular).
3 M ii. Cap. João Amaro Maciel Parente .
BIOGRAFIA do Cap. JOÃO AMARO MACIEL PARENTE
Era filho de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Maria Antunes. Este destemido sertanista partiu de São Paulo a 18 de junho de 1693 para a Bahia, pelo sertão, com grande séquito de índios domesticados que tinha sob sua administração, a fim de auxiliar a conquista e dispersão da tribo Guereus (ou Guerens), o que conseguiu fazendo neles grande mortandade. Obteve em recompensa vastíssimas terras na povoação que fundou, e que ainda hoje conserva o seu nome (cidade de João Amaro).
Falando deste paulista, diz o inglês Southey em História do Brasil. voI. 4.°, pág. 301, o seguinte, acerca dos índios que infestavam os sertões de Cairu: "Deu-se o comando da expedição a João Amaro. Grande honra faz à administração do Brasil não ter havido mesquinhas considerações de interesses locais que obstassem a dar-se a este paulista a inteira direção da empresa. Trazia ele consigo um corpo de adestrados caçadores de homens como nem um outro lugar no mundo poderia apresentar, sendo grande parte deles índios ensinados que, embora menos inteligentes do que os mamelucos seus senhores, pouco menos intrépidos eram, e em atividade, ferocidade e ânimo sofredor nada lhes ficavam devendo. Reuniu-se a ordenança do distrito a este exército, e todo ele foi percorrendo os sertões ao poente do Rio S. Francisco e norte dos limites da Bahia, matando e apreendendo os selvagens, destruindo-lhe todas as aldeias, e abrindo estradas para estabelecer no interior comunicações com aquela Capitania. Remeteram-se para a capital os prisioneiros, que foram em tão grande número, que os melhores não deram mais de 20 cruzados por cabeça, vendendo-se a maior parte pela metade. Não era João Amaro homem que se satisfizesse com atravessar uma vez o país; fez a sua tarefa conscienciosamente explorando-o em todos os sentidos, e limpando-o tão bem de selvagens, que por mais de meio século não se tornou mais a ouvir falar neles. Em recompensa de seus serviços recebeu uma grande sesmaria, e o senhorio de uma vila, que se lhe permitiu fundar, e que efetivamente principiou do lado da Bahia com a invocação de (Vila de) Santo Antônio, nome a que o povo com razão substituiu o do mesmo fundador. Mas um verdadeiro paulista não podia viver na inação, e, vendendo a sua concessão, voltou João Amaro à sua terra natal, provavelmente para continuar na antiga vida aventureira. Ignoramos a época em que faleceu este notável paulista, porque nos arquivos nada encontramos ao seu respeito". (In Machado de Oliveira, Quadro histórico - P. Taques, Nobiliarquia.) Video da atual Cidade de João Amaro BA https://youtu.be/PkZjWeu0GnY
Segunda Geração
Foi casada 2.a vez com João de Siqueira Caldeira, falecido em 1729 em Nazareth com 80 anos, f.º de Antonio de Siqueira Caldeira e de Anna de Góes; faleceu Maria Ribeiro em 1688 com testamento em S. Paulo, sendo seu testamenteiro seu irmão n.º 2-2.
10-Maria casou-se com 10-João de Siqueira Caldeira, filho de 11-Antonio de Siqueira Caldeira e 11-Anna de Góes. 10-João nasceu em Mogi das Cruzes.
2-1 João de Siqueira Caldeira foi 1.º casado com Maria Ribeiro Antunes, viúva de Sebastião de Siqueira, f.a de Estêvão Ribeiro Bayão Parente, governador do exército Paulista que destruiu os bárbaros gentios do sertão da Bahia, e de sua mulher Maria Antunes, Tit. Macieis;
10-João e 10-Maria tiveram os seguintes filhos:
+4 M i. 9-José de Siqueira Cardoso, que segue.
5 F ii. Maria Ribeiro de Siqueira.
6 F iii. Anna Ribeiro de Siqueira.
7 F iv. Joanna de Siqueira.
8 M v. Bernardo.
9 F vi. Izabel de Siqueira.
10 F vii. Anna.
11 M viii. Valerio de Siqueira Caldeira.
12 M ix. Manoel de Siqueira Cardoso.
13 M x. João de Siqueira Caldeira O Moço.
14 F xi. Mecia Ribeiro.
15 F xii. Catharina Ribeiro.
Terceira Geração
3-12 José de Siqueira Cardoso, último f.º de 2-1, casou com Maria Gonçalves de Godoy, natural de Nazareth, f.ª de Salvador Gonçalves Murzillo e de sua 2.a mulher Domingas Mor.
9-José casou-se com 9-Maria Gonçalves de Godoy, filha de 10-Salvador Murzillo e Domingas Moreira de Godoy. 9-Maria nasceu em Nazaré Paulista SP.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 16M i.8-Ignacio de Siqueira Cardoso, que segue.
17 M ii. Felippe José Cardoso.
18 F iii. Escholastica Maria Cardoso.
19 F iv. Maria de Siqueira Cardoso.
20 M v. Antonio Gonçalves Cardoso.
21 M vi. Luciano Gonçalves Cardoso.
22 M vii. João de Godoy Caldeira.
23 F viii. Custodia Maria Cardoso.
24 M ix. Francisco José Cardoso.
Quarta Geração
4-4 Ignacio de Siqueira Cardoso casou em 1766 em Atibaia com Izabel Rodrigues de Camargo, (ou Furquim) f.ª de Braz Cordeiro do Amaral e de Joanna Furquim de Camargo, V. 6.º pág. 251
8-Ignacio casou-se com 8-Izabel Rodrigues Furquim (ou Camargo), filha de 9-Braz Cordeiro do Amaral e 9-Joanna Furquim de Camargo.
5-5 Izabel Rodrigues Furquim, filha de 4-1, casou em 1765 em Atibaia com Ignacio de Siqueira Cardoso f.º de José de Siqueira Cardoso e de Maria Gonçalves de Godoy. Com geração em Tit. Siqueiras Mendonças.
8-Ignacio e 8-Izabel tiveram os seguintes filhos:
+ 25F i. 7-Gertrudes (Franco) Cardoso de Siqueira, que segue.
26 ii. Francisco Cardoso de Siqueira.
27 M iii. José Francisco Cardoso.
28 M iv. Joaquim Antonio Cardoso.
29 F v. Anna de Siqueira Cardoso.
5-4 Anna de Siqueira Cardoso, casada em 1812 em Atibaia com Silverio Domingues, f.º de Bento Domingues Paes e de Maria de Oliveira. Tit. Pretos.
Quinta Geração
5-5 Gertrudes Franco de Siqueira casou 1.º em 1785 em Atibaia com José de Godoy Franco, f.º de Bento de Godoy Moreira e de Joanna Franco (de Siqueira), com geração no V. 6.º pág. 21; 2.ª vez casou em 1806 em Atibaia com João de Oliveira Cardoso, viúvo de Maria Gertrudes. V. 1.º pág. 330
7-Gertrudes casou-se com 7-José de Godoy Franco, filho de 8-Bento de Godoy Moreira e 8-Joanna Franco de Siqueira, em 1785 em Atibaia SP. 7-José nasceu em Atibaia SP e foi crismado em 1763 em Atibaia SP.
4-1 José de Godoy Franco, batizado em 1763 em Atibaia, casado em 1785 na mesma vila com Gertrudes Cardoso de Siqueira f.ª de Ignacio de Siqueira Cardoso e de Izabel Rodrigues Furquim. Tit. Siqueiras Mendonças (C. O. de Atibaia).
7-José e 7-Gertrudes tiveram os seguintes filhos:
+3 F i. 6-Anna Maria Franco, que segue.
31 M ii. José Franco de Godoy
5-3 José Franco de Godoy casado em 1811 em Atibaia com Rita Maria, viúva de José Franco de Araujo. Teve q. d:
6-1 Zeferino Franco de Godoy casado em 1840 no Belem de Jundiaí (Itatiba) com Constança f.ª de Ignacio José dos Reis e de Maria Bernardina.32 M iii. Theodosio. 5-4 Theodosio batizado em 1795.
33 F iv. Maria. 5-5 Maria batizada em 1797.
34 v. Ignacio Franco de Godoy.
5-6 Ignacio Franco de Godoy casado em 1833 no Belém de Jundiaí (Itatiba) com Francisca Maria Penteado, viúva e 4.ª mulher do capitão Ignacio Franco de Camargo. V. 2.º pág. 269. Teve:
35 M vi. Antonio de Godoy Franco.
5-2 Antonio de Godoy Franco casado em 1813 em Atibaia com Anna Franco do Amaral f.ª de Francisco da Silva Franco e de Maria Magdalena do Amaral. V. 2.º pág. 281. Teve q. d.:
Sexta Geração
5-1 Anna Franco casada em 1804 em Atibaia com José Joaquim de Godoy Lima f.º de José Simões Salgado e de Joanna de Godoy Lima. Com geração no V. 3.º pág.160.
6-Anna casou-se com 6-José Joaquim de Godoy Lima, filho de 7-José Simões Salgado e 7-Joanna de Godoy de Lima, em 1804. 6-José nasceu em Atibaia SP.
7-3 José Joaquim de Godoy Lima casado em 1804 em Atibaia com Anna Franco f.a de José de Godoy Franco e de Gertrudes Cardoso de Siqueira, n. p. de Bento de Godoy Moreira e de Joanna Franco de Siqueira. Tit. Godoys.
6-José e 6-Anna tiveram os seguintes filhos:
+ 36F i.5-Maria Joaquina de Godoy, que segue.
37 F ii. Gertrudes Maria de Siqueira.
38 M iii. Lino de Godoy,
39 M iv. João de Godoy Lima.
40 F v. Antonia Maria Franco.
41 M vi. Francisco de Godoy Lima.
42 F vii. Ricarda Maria de Godoy.
Sétima Geração
5-Maria casou-se com 5-José Caetano Franco de Camargo, filho de 6-Felisberto Franco de Camargo e 6-Francisca de Paula Pedroso, em 1824 em Atibaia SP BR. 5-José nasceu em Atibaia SP BR.
5-2 José Caetano de Camargo casado em 1824 em Atibaia com Maria Joaquina de Godoy f.ª de José Joaquim de Godoy e de Anna Maria Franco, n. p. de José Simões Salgado e de Joanna de Lima, n. m. de José Franco de Godoy e de Gertrudes Franco Furquim. Tit. Pretos.
5-José e 5-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 43 F i. 4-Francisca de Paula Franco (de Camargo), que segue.
44 F ii. Escolástica de Camargo nasceu em 30 maio 1835.
45 M iii. João Caetano Franco.
Oitava Geração
4-Francisca casou-se com 4-Camillo Lopes de Camargo, filho de 5-Salvador José Lopes de Camargo e 5-Gertrudes Maria Bueno, em 1845. 4-Camillo nasceu em Jarinu SP.
Nota: Encontramos uma certidão de casamento de um dos filhos de João José Lopes de Camargo e de sua 1ª esposa, de nome José Lopes de Camargo casado aos 12.NOV.1863 com Maria Franco, dispensados no 3° grau, sendo ela filha de Camillo Lopes de Camargo e de Francisca de Paula Franco, os quais casaram-se aos 02.0UT.1845 em Campo Largo (Jarinu) sendo ele filho de Salvador Lopes de Camargo e de Gertrudes Maria e ela filha de José Caetano Franco e de Maria Joaquina de Godoi, o que nos faz concluir que os noivos José e Maria eram primos, uma vez que o os pais de ambos eram irmãos (Camilo e João José).
DISPENSA DE CASAMENTO CAMILLO LOPES DE CAMARGO - 2º CASAMENTO4-Camillo e 4-Francisca tiveram os seguintes filhos:
Achão-se contractados para se cazarem CAMILLO LOPES DE CAMARGO viúvo por óbito de Francisca de Paula; com LAURA FRANCA natural da freguesia de Campo Largo (Jarinu) donde ambos são fregueses, a nubente tem 24 anos, nenhum impedimento há entre eles, querem hua portaria para para se cazarem na freguesia de Campo Largo de Atibia (Jarinu), a qualquer do dia ou da noite, sendo dispensados dos proclamas, mais diligencias que devião fornecer? Ao matrimonio. Pedimos ao Rev. Sr. Vigário de Jundiahy, que mande buscar portaria para o dito casamento, pois a nossa pobreza não permite que façamos essa dispeza, Campo Largo 1º de Outubro de 1870. ANTONIO LOPES, viúvo, certifica o desimpedimento e assina a petição
+ 46F i. 3-Maria Franco Lopes (de Camargo) que segue, nasceu 12MAR1847.
47 M ii. Paulo Lopes de Camargo nasceu em 28 janeiro 1849.
BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado. Padrinhos: Jorge Franco do Amaral e sua mulher Maria das Dores do Espírito Santo.48 F iii. Carolina Lopes de Camargo nasceu em 15 setembro 1850.
17 F iii. Carolina de CAMARGO nasceu em 15 setembro 1850 em Jarinu - SP - BRA e foi batizada26 em 5 outubro 1850 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário João Mariano do Prado. Padrinhos: Lourenço Franco da Silveira, solteiro e Josefa Maria Franco, viúva.49 M iv. João de Camargo nasceu em 31 dezembro 1856.
18 M iv. João de CAMARGO nasceu em 31 dezembro 1856 em Jarinu - SP - BRA e foi batizado27 em 10 janeiro 1857 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário Gaudêncio Antonio de Campos. Padrinhos: João Franco de Godoy e sua mulher Maria Carolina de Jesus.
Nona Geração
Maria casou-se com José Lopes de CAMARGO37,38, filho de João José de CAMARGO (Lopes) e Gertrudes Maria FRANCO, em 1863 em Jarinu - SP - BRA. José nasceu em Jarinu - SP - BRA e foi batizado39 em 4 setembro 1842 em Jarinu - SP - BRA.
BATISMO: Padre: O Vigário Luiz José de Brito. Padrinhos: Ignácio José da Silva e sua mulher Anna Gertrudes Franco José e Maria tiveram os seguintes filhos: Anna Lopes de CAMARGO foi batizada em 28 agosto 18633-Maria casou-se com 3-José Lopes de Camargo (Franco), filho de 4-João José de Camargo e 4-Gertrudes Maria Franco, em 1863. 3-José foi crismado em 4 setembro 1842 em Jarinu(Campo Lgo. de Atibaia) SP BR. Dispensas Matrimoniais 1863 vol 7601 arqu. S.Paulo 1640-2012. 1º de Novembro de 1863 folha 65 pagina 1.
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Mais informações:
Querem se casar JOSÉ LOPES DE CAMARGO filho legítimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO LOPES e de sua mulher GERTRUDES FRANCA (sic) já falecida, com MARIA FRANCA FILHA LEGÍTIMA DE CAMILLO LOPES DE CAMARGO e de sua mulher FRANCISCA FRANCA (sic) e o contraente é natural e batizado nesta freguesia e a contraente é natural e batizada nesta freguesia............ambos são fregueses..........legado no terceiro grau de sanguinidade. Certifico que destas convencionais denunciações não resultou mais impedimento que os por eles mencionado. Nada....................Estão desobrigados.
Batismo:Em um livro competente 1º de assentos de batismo as fls. 4v. dele o assento do theor seguinte - JOSÉ a margem. Aos quatro dias do mês de setembro de mil oito centos e quarenta e dois nesta matriz de Nossa Senhora do Carmo de CAMPO LARGO (de Atibaia - atual Jarinu) batizei e pus os santos óleos ao inocente JOSÉ filho legitimo de JOÃO JOSÉ DE CAMARGO e de sua mulher GERTRUDES MARIA FRANCA (sic). Foram padrinhos Ignacio José da silva e sua mulher Anna Gertrudes Franca todos desta freguesia. O Vigario Luis José de Brito.
3-José e 3-Maria tiveram os seguintes filhos:
+ 50F i. 2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, que segue, nasceu 28ago1864 e faleceu em 9 Outubro 1942.
+ 50F i. 2-Anna (Franco) Lopes de Camargo, que segue, nasceu 28ago1864 e faleceu em 9 Outubro 1942.
Décima Geração
2-Anna casou-se com 2-Francisco Rodrigues de Camargo Senior, fazendeiro, capitalista, filho de 3-Luiz Antonio Rodrigues (Pires Pimentel) e 3-Maria Joaquina (Bueno) de Camargo (e Silva), em 1 fevereiro 1881 em ITATIBA SP. 2-Francisco nasceu em 30 janeiro 1855 em CAMPINAS SP e foi crismado em 8 fevereiro 1855 em Catedral CAMPINAS SP (BATISMO). Ele faleceu em 7 fevereiro 1912 em ITATIBA SP e foi enterrado em CEMITÉRIO CENTRAL ITATIBA.
Casou com a primeira esposa em Itatiba, 10.06.1875, ESCOLASTICA MARIA DE SIQUEIRA, filha de Joaquim Soares de Camargo e Maria Gertrudes de Siqueira. Deste casamento teve a filha Maria, esta casada com Bento Soares de Camargo, depois com Ricardo Francisco dos Reis. Maria tinha 34 anos na época do inventario de seu pai, nascida por volta de 1878. (Obs.: no casamento com Escholastica, foi registrado com o nome de Francisco "Luíz" Rodrigues, de Campinas, filho de Luiz Antonio Rodrigues e Maria Joaquina de Camargo).
No inventario de 1912, no Arquivo Histórico de Itatiba, constam seus bens deixados em herança para sua mulher Anna (Franco) Lopes de Camargo e seus 7 filhos:
Por alto, são este os bens:
1- Sítio do Feital em Itatiba, com 2 alqueires
2- Sítio Água Fria em Jundiaí, bairro do Caxambu 15 alqueires
3- Sítio Barreira em Jundiaí, no bairro da Barreira - 15 alqueires
4- Sítio Campo Verde, em Atibaia, bairro do Capão (atual Jarinu) 12 alqueires
5- Sítio (do Pinhal?) em Itatiba, c/ 20 alqueires e 6.000 pés de café, olaria, usina de açúcar, casas, etc
4 casas no centro de Itatiba
3 casas no centro de Jundiaí
7 casas de fazenda
Títulos de Obrigação do governo 2,2 contos de réis.
Outros bens menores como, moveis, semoventes, veículos, plantações, animais, etc. O Montante foi avaliado em 19.000.000 contos de Reís, sendo que meação da viúva foi pago, mais ou menos, com os bens de Jundiaí, e os demais bens foram divididos entre os filhos e genros. Seus filhos menores Júlio 15 anos e Almira 11 anos ficaram sob sua guarda, vivendo na casa do sítio da Barreira em Jundiaí, onde Júlio se casou. Descendentes de 11-Estevão Ribeiro Bayão Parente casou e criou seus filhos, depois mudou-se com a família para a casa da rua Prudente de Moraes, 1186, avaliada no inventário em 400.000 réis, só 1 terreno, tinha dois, fora a casa, construída depois por Júlio. Sabe-se que na localidade do "Capão", hoje Jarinu, situa-se o sítio CAMPO VERDE que é hoje condomínio residencial de propriedade do ex-ministro Delfim Neto.
2-Francisco e 2-Anna tiveram os seguintes filhos:
+ 51M i.1-Júlio Rodrigues de Camargo, que segue, nasceu em 9 janeiro 1896 e faleceu em 1953.
+ 52 F ii. Hortência Rodrigues de Camargo.
53 F iii. Almira Rodrigues de Camargo nasceu em ITATIBA SP, faleceu solteira em Jundiaí.
+ 54 M iv. Sebastião Rodrigues de Camargo faleceu em 4 setembro 1969.
+ 55 M v.José Rodrigues de Camargo.
+ 56 F vi. Maria Soares de Camargo.
+57M vii. David Rodrigues de Camargo.
Décima-primeira Geração
1-Júlio casou-se com REMÉDIOS TRUJILLO PALMA, filha de José Trujillo López e Francisca Palma Palacios, espanhóis de Algarrobo, Málaga, em 20 setembro 1919 em JUNDIAI SP. REMÉDIOS nasceu em 23 janeiro 1897 em ITU SP. Ela faleceu em outubro 1946 em JUNDIAI SP e foi enterrada em JUNDIAI SP.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 58 M i. Francisco Rodrigues de Camargo (Neto), que segue; nasceu em 4 Dezembro 1922 e faleceu em 17 março 1979.
Décima-segunda Geração
Chiquinho casou-se com ZULMIRA de Nuncio (Di Luzio), filha do italiano de Bisceglie, Bari, Puglia (Mar Adriático) VITO DI LUZIO (imigrado em 1901 com seus pais Pietro Di Luzio e Pasqua Spina, e irmãos) e AMABÍLIA CERATTI GALAFASSI, filha de Vigílio Fioravante Galafassi e Cesira Ceratti (família de Mantova, a mesma do frigorífico deste nome, antigo Império Austro-Húngaro, Lombardia, imigrados em 1888 no veleiro EUROPA), em 26 junho 1944 em JUNDIAI SP. ZULMIRA nasceu em 8 agosto 1924 em SALTO SP. Ela faleceu em 2003 em JUNDIAI SP e foi enterrrada cemitério central em JUNDIAI SP.
Eles tiveram os seguintes filhos
+ 98 M i. Alan Rodrigues de Camargo nasceu em 22 setembro 1946, que segue,
99 F ii. Antonia Cristina Rodrigues de Camargo nasceu em 14 setembro 1954 em São Paulo SP. Falecida em 2020.
13.ª Geração - Titular
Alan casou-se com ROSALY D. ALVES, filha de Aluisio G. ALVES (ex-Banespa e irmão de Dr. Alberto Alves proprietário da antiga loja Mappin) e Mary Elisabeth (Maebeth) Borchers (filha de missionários de Melrose North Carolina EUA, fundadores da Igreja Metodista de Campinas), em 28 julho 1973 em SÃO PAULO SP. ROSALY, professora e tradutora juramentada de Inglês, nasceu em 29 outubro 1942 em CAMPINAS SP, faleceu em Campinas SP em 16 de Outubro de 2016.
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Fonseca, Praxedes Pacheco, Zeferino Candido, Melo e Moraes, Mario de
Meroe, Debret, Barão R. Branco, S.A. Sisson, Gandavo, João Mel. Per.ª da
Silva, Joaquim Mel. de Macedo, Felisbello Freire, Olavo Bilac, Américo
Brasiliense, Luiz Gonçalves, Brandão, Eurico de Góes, Southey, Pero de
Magalhães, Eduardo Prado, Mel. Ayres de Casal, Pedro Calmon, Simão de
Vasconcellos, Oliveira Lima, Oliveira Vianna, Vasconcellos, João Cardoso
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